terça-feira, 28 de agosto de 2018

Fóssil de 230 milhões de anos revela segredos sobre a origem dos répteis.

O fóssil de uma tartaruga encontrado na China preenche uma lacuna na evolução dos répteis. A descoberta vai ajudar pesquisadores a determinar quando as tartarugas modernas adquiriram singularidades como a casca, por exemplo, além de entender as origens do grupo animal.

Publicado na revista Nature, o estudo mostrou que a ossada tinha cerca de dois metros de comprimento. Chamada de Eorhynchochelys sinensis, a espécie viveu aproximadamente 230 milhões de anos atrás. O crânio do fóssil é semelhante ao de tartarugas modernas, enquanto o resto do corpo é mais parecido com um réptil antepassado que viveu há 10 milhões de anos.

Segundo Rainer Schoch, paleontólogo do Museu Estadual de História Natural de Stuttgart, na Alemanha, esta nova espécie se encaixa quase perfeitamente no quadro evolutivo dos répteis. "Estamos muito felizes em ver isso", ele comentou.

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