sábado, 14 de julho de 2018

O PALÁCIO DE CLEÓPATRA.

Em 1997, uma equipe francesa no Mediterrâneo descobriu o porto afundado de Alexandria e as duas cidades de Herakleion e Canopo próximo à costa de Alexandria. Essa descoberta iniciou as escavações submersas do que era a cidade de Cleópatra.
Um maremoto devastador causado por um terremoto inundou essa área há cerca de 1.200 anos.
As contínuas escavações têm descoberto centenas de artefatos, como enormes estátuas de reis e rainhas e de Hapi, o deus da inundação do Nilo. Esses vestígios, assim como as pequenas estatuetas e os fragmentos
arquitetônicos que incluem pilares e arquitraves, dão a entender que o palácio e os jardins reais localizavam-se próximo ao porto.
À medida que as escavações avançaram, o palácio de Cleópatra, o de Marco Antônio e um templo foram localizados.

Em 2006 foi proposto um museu subaquático para exibir a cidade de
Cleópatra. Muitos dos objetos encontrados submersos foram deixados lá para que se preservem; caso fossem removidos e secos, esses itens poderiam desintegrar-se.
O museu proposto incluía um túnel de acrílico, que permitiria que o visitante caminhasse debaixo da água, seguindo os caminhos por onde andaram Cleópatra, Marco Antônio e Júlio César. O que lembra aqueles túneis
Artigos menores como joias e moedas já foram removidos para evitar roubos.
A imagem mostra a atriz Elizabeth Taylor no filme Cleópatra de Joseph L. Mankiewicz; 1963.
Imagem: Pinterest
Fonte: Os Antigos Egípcios para Leigos/ Charlotte Both - Rio de Janeiro, RJ: Alta Books, 2013.

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