Em 1997, uma equipe francesa no Mediterrâneo descobriu o porto
afundado de Alexandria e as duas cidades de Herakleion e Canopo próximo à
costa de Alexandria. Essa descoberta iniciou as escavações submersas do
que era a cidade de Cleópatra.
Um maremoto devastador causado por um terremoto inundou essa área há cerca de 1.200 anos.
As contínuas escavações têm descoberto centenas de artefatos, como
enormes estátuas de reis e rainhas e de Hapi, o deus da inundação do
Nilo. Esses vestígios, assim como as pequenas estatuetas e os fragmentos
arquitetônicos que incluem pilares e arquitraves, dão a entender
que o palácio e os jardins reais localizavam-se próximo ao porto.
À medida que as escavações avançaram, o palácio de Cleópatra, o de Marco Antônio e um templo foram localizados.
Em 2006 foi proposto um museu subaquático para exibir a cidade de
Cleópatra. Muitos dos objetos encontrados submersos foram deixados lá
para que se preservem; caso fossem removidos e secos, esses itens
poderiam desintegrar-se.
O museu proposto incluía um túnel de
acrílico, que permitiria que o visitante caminhasse debaixo da água,
seguindo os caminhos por onde andaram Cleópatra, Marco Antônio e Júlio
César. O que lembra aqueles túneis
Artigos menores como joias e moedas já foram removidos para evitar roubos.
A imagem mostra a atriz Elizabeth Taylor no filme Cleópatra de Joseph L. Mankiewicz; 1963.
Imagem: Pinterest
Fonte: Os Antigos Egípcios para Leigos/ Charlotte Both - Rio de Janeiro, RJ: Alta Books, 2013.
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