quinta-feira, 31 de janeiro de 2019
quarta-feira, 30 de janeiro de 2019
O genocídio dos hererós.
O genocídio dos hererós ocorreu no Sudoeste Africano, onde hoje se
localiza a Namíbia, entre 1904 e 1907, durante a partilha de África. É considerado o primeiro genocídio do século XX.
Os hererós eram originalmente uma tribo de pastores de gado que viviam em uma região da África do Sudoeste Alemão, a Namíbia moderna. A área ocupada pelos Hererós era conhecida como Damaraland.
Os hererós eram originalmente uma tribo de pastores de gado que viviam em uma região da África do Sudoeste Alemão, a Namíbia moderna. A área ocupada pelos Hererós era conhecida como Damaraland.
Durante a partilha da África, os britânicos deixaram claro que eles não
estavam interessados no território, assim, em agosto de 1884, a região
foi declarada um protetorado alemão.
Em 12 de janeiro de 1904, os hererós, sob a liderança de Samuel Maharero, organizaram uma revolta contra o domínio colonial alemão. Em agosto, o general alemão Lothar von Trotha derrotou os hererós na batalha de Waterberg e dirigiu-os para o deserto de Omaheke, onde a maioria deles morreu de sede. Em outubro, os namaquas também pegaram em armas contra os alemães e foram tratados de forma semelhante. No total, entre 24.000 e 65.000 hererós (todos os valores são estimados como sendo 50% a 70% da população Herero total) e 10.000 namaquas (50% da população total namaqua) morreram.
Duas características do genocídio foram a morte por inanição e o envenenamento de poços utilizado contra os hererós e populações namaquas que foram presos no deserto da Namíbia.
Em 1985, as Nações Unidas reconheceram a tentativa da Alemanha de exterminar os povos hererós e namaquas do Sudoeste da África como uma das primeiras tentativas de genocídio no século XX. O governo alemão pediu desculpas pelos eventos em 2004.
Bridgman, Jon M.. The revolt of the Hereros, California University Press. 1981, pp. 57.
Em 12 de janeiro de 1904, os hererós, sob a liderança de Samuel Maharero, organizaram uma revolta contra o domínio colonial alemão. Em agosto, o general alemão Lothar von Trotha derrotou os hererós na batalha de Waterberg e dirigiu-os para o deserto de Omaheke, onde a maioria deles morreu de sede. Em outubro, os namaquas também pegaram em armas contra os alemães e foram tratados de forma semelhante. No total, entre 24.000 e 65.000 hererós (todos os valores são estimados como sendo 50% a 70% da população Herero total) e 10.000 namaquas (50% da população total namaqua) morreram.
Duas características do genocídio foram a morte por inanição e o envenenamento de poços utilizado contra os hererós e populações namaquas que foram presos no deserto da Namíbia.
Em 1985, as Nações Unidas reconheceram a tentativa da Alemanha de exterminar os povos hererós e namaquas do Sudoeste da África como uma das primeiras tentativas de genocídio no século XX. O governo alemão pediu desculpas pelos eventos em 2004.
Bridgman, Jon M.. The revolt of the Hereros, California University Press. 1981, pp. 57.
terça-feira, 29 de janeiro de 2019
A Grande Muralha da China, uma construção de mais de 500 km de comprimento e 2.000 anos de idade.
A Grande Muralha da China, uma construção de mais de 500 km de
comprimento e 2.000 anos de idade. Houve uma época em que funcionou para
impedir
que os invasores entrassem ao país, mas hoje em dia se tornou uma das atrações mais visitadas por sua história
que os invasores entrassem ao país, mas hoje em dia se tornou uma das atrações mais visitadas por sua história
Por que ruas antigas se chamavam Rua Direita?
Quem conhece as cidades históricas
mineiras e brasileiras, percebe que nelas há algo em comum: a Rua
Direita. Toda cidade antigamente tinha que ter uma rua com esse nome.
Diamantina, Ouro Preto, São João Del Rei, Tiradentes, Sabará, Serro,
Santa Luzia (na foto acima do Barbosa),
etc. Era geralmente a principal rua da cidade e onde moravam as
famílias mais ricas. Literalmente, não é direita, é toda sinuosa, poucas
ruas com esse nome são em linha reta. Mas por que antigamente toda
cidade tinha que ter uma rua com esse nome?
Nominar de Rua Direita a principal rua da cidade é costume que veio de Portugal, com os colonizadores. Não importa se a rua é reta ou não, sendo a principal rua da cidade, tinha que se chamar Rua Direita e geralmente ficava à direita da principal igreja local.
Ficava sempre à direita da principal igreja devido influência religiosa na vida das pessoas. A crença que Jesus está à direita de Deus, e na visão deles, quem tinha Jesus em sua vida, estaria à direita de Deus também, depois que morresse. Essa crença foi fortalecida quando, segundo a Bíblia, Paulo se converteu ao Cristianismo e doente, sonhou que Jesus lhe ordenara que saísse de sua casa e seguisse a rua direita até o Templo de Deus, que ele seria salvo. Essa passagem está no capítulo 11 livro Atos dos Apóstolos, do Novo Testamento. O templo religioso simbolizava Deus e quem estava à direita de Deus, estaria salvo, teria a vida eterna. Por isso o nome Rua Direita e por isso que sempre iniciava ou terminava em uma igreja.
Em Diamantina, a Catedral de Santo Antônio fica na Rua Direita. Quem vai à Tiradentes, para ir até a Igreja do Rosário, tem que pegar a Rua Direita. Em Santa Luzia, a Matriz de Santa Luzia fica na Rua Direita. Em Mariana a Rua Direita te deixa em frente à Igreja da Sé. Uma das mais belas igrejas de Minas, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo em São João Del Rei, está na Rua Direita e por ai vai. Muitas cidades históricas mudaram o nome da Rua Direita, como em Grão Mogol, no Norte de Minas, mas mesmo assim, ficou na mente das pessoas mais antigas o nome dessas ruas.
Por ser uma rua que ficava à direita da principal igreja e onde moravam os ricos, eram bem cuidadas e bem calçadas. Tinha os melhores casarões e o calçamento em pedra sabão ou pedras comuns chamadas de "pé-de-moleque" eram impecáveis, diferente das outras ruas, dos menos ricos, que não tinha um acabamento tão fino. Isso se percebe andando pelas ruas das cidades históricas.
Quando andar pelas ruas das cidades históricas, com esse nome, saiba que por essas ruas de calçamento liso e bem feitos e casarões suntuosos, milhares de escravos foram usados no trabalho. Centenas de pessoas influentes passaram por essas ruas. Centenas de vidas diferentes em épocas diferentes viveram nesses casarões. Nessas ruas, cada centímetro, cada parede, tem uma rica história para contar, a história de Minas e do Brasil. (Por Arnaldo Silva)
Nominar de Rua Direita a principal rua da cidade é costume que veio de Portugal, com os colonizadores. Não importa se a rua é reta ou não, sendo a principal rua da cidade, tinha que se chamar Rua Direita e geralmente ficava à direita da principal igreja local.
Ficava sempre à direita da principal igreja devido influência religiosa na vida das pessoas. A crença que Jesus está à direita de Deus, e na visão deles, quem tinha Jesus em sua vida, estaria à direita de Deus também, depois que morresse. Essa crença foi fortalecida quando, segundo a Bíblia, Paulo se converteu ao Cristianismo e doente, sonhou que Jesus lhe ordenara que saísse de sua casa e seguisse a rua direita até o Templo de Deus, que ele seria salvo. Essa passagem está no capítulo 11 livro Atos dos Apóstolos, do Novo Testamento. O templo religioso simbolizava Deus e quem estava à direita de Deus, estaria salvo, teria a vida eterna. Por isso o nome Rua Direita e por isso que sempre iniciava ou terminava em uma igreja.
Em Diamantina, a Catedral de Santo Antônio fica na Rua Direita. Quem vai à Tiradentes, para ir até a Igreja do Rosário, tem que pegar a Rua Direita. Em Santa Luzia, a Matriz de Santa Luzia fica na Rua Direita. Em Mariana a Rua Direita te deixa em frente à Igreja da Sé. Uma das mais belas igrejas de Minas, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo em São João Del Rei, está na Rua Direita e por ai vai. Muitas cidades históricas mudaram o nome da Rua Direita, como em Grão Mogol, no Norte de Minas, mas mesmo assim, ficou na mente das pessoas mais antigas o nome dessas ruas.
Por ser uma rua que ficava à direita da principal igreja e onde moravam os ricos, eram bem cuidadas e bem calçadas. Tinha os melhores casarões e o calçamento em pedra sabão ou pedras comuns chamadas de "pé-de-moleque" eram impecáveis, diferente das outras ruas, dos menos ricos, que não tinha um acabamento tão fino. Isso se percebe andando pelas ruas das cidades históricas.
Quando andar pelas ruas das cidades históricas, com esse nome, saiba que por essas ruas de calçamento liso e bem feitos e casarões suntuosos, milhares de escravos foram usados no trabalho. Centenas de pessoas influentes passaram por essas ruas. Centenas de vidas diferentes em épocas diferentes viveram nesses casarões. Nessas ruas, cada centímetro, cada parede, tem uma rica história para contar, a história de Minas e do Brasil. (Por Arnaldo Silva)
segunda-feira, 28 de janeiro de 2019
28 de janeiro de 1808 promulgada a abertura dos Portos no Brasil.
No dia 28 de janeiro de 1808 foi promulgada, em Salvador, a carta régia
com o Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas pelo
Príncipe-regente de Portugal Dom João de Bragança. A carta foi
promulgada somente quatro dias após a chegada de Dom João ao Brasil,
juntamente com a família real e a nobreza portuguesa. Com este
documento, os portos brasileiros poderiam receber e despachar produtos
para comercialização com nações amigas de Portugal, fato que beneficiou
amplamente os ingleses. Assim, chegava ao fim o pacto colonial no qual o
Brasil, enquanto colonia, só poderia comercilizar com Portugal. A
abertura dos portos foi uma condição imposta pelos ingleses para
escoltar a família real portuguesa pelo oceano na fuga ao Brasil por
conta da invasão napoleônica no país lusitano.
28 de janeiro Dia Nacional de Combate ao Trbalho Escravo.
No
dia 28 de janeiro de 2004, os auditores do trabalho Nelson José da
Silva, João Batista Lage, Eratóstenes de Almeida Gonçalves, e o
motorista Ailton Pereira de Oliveira faziam uma operação de fiscalização
em Unaí- MG, e foram assassinados durante o trabalho. O caso ficou
conhecido como Chacina de Unaí. O Dia Nacional de Combate ao Trabalho
Escravo foi estabelecido em homenagem às quatro vítimas.
domingo, 27 de janeiro de 2019
27 de janeiro de 1945 libertação de Ausschwitz.
O campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, ou campo de Auschwitz,
foi um complexo de diversos centros para o extermínio e assassinato em
massa de prisioneiros, construído pelo regime da Alemanha nazista na
Polônia durante a segunda guerra mundial. Situado a cerca de 60 km a
oeste da Cracóvia, foi o maior centro de extermínio da história do
nazismo.
Calcula-se que 1,3 milhão de pessoas tenham sido assassinadas em Auschwitz, sendo 90% judeus. Também foram executados 150 mil poloneses, 23 mil ciganos romenos, 15 mil prisioneiros de guerra soviéticos, cerca de 400 Testemunhas de Jeová e dezenas de milhares de pessoas de diversas nacionalidades.
No dia 27 de janeiro de 1945, o exército soviético abriu as portas de Auschwitz II-Birkenau. Cerca de 7.000 prisioneiros, mais de 600 menores, recuperaram a liberdade depois de sobreviver ao horror dos campos de concentração nazistas, onde foram assassinados seis milhões de judeus como parte da Solução Final planejada por Adolf Hitler.
Calcula-se que 1,3 milhão de pessoas tenham sido assassinadas em Auschwitz, sendo 90% judeus. Também foram executados 150 mil poloneses, 23 mil ciganos romenos, 15 mil prisioneiros de guerra soviéticos, cerca de 400 Testemunhas de Jeová e dezenas de milhares de pessoas de diversas nacionalidades.
No dia 27 de janeiro de 1945, o exército soviético abriu as portas de Auschwitz II-Birkenau. Cerca de 7.000 prisioneiros, mais de 600 menores, recuperaram a liberdade depois de sobreviver ao horror dos campos de concentração nazistas, onde foram assassinados seis milhões de judeus como parte da Solução Final planejada por Adolf Hitler.
27 de janeiro de 2013 ocorre a tragédia na Boate Kiss, em Santa Maria.
O dia 27 de janeiro de 2013 deixou uma trágica lembrança na memória dos
brasileiros. Nesta data, um incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS),
matou 242 pessoas e feriu outras 116. As chamas ocorreram na madrugada,
durante uma festa de universitários no local. O fogo foi provocado por
um sinalizador acionado por um integrante de uma banda que se
apresentava na discoteca.
As más condições de segurança do local e falta de preparo apropriado para uma situação de emergência, como no caso de um incêndio, foram determinantes para a tragédia. De acordo com a polícia, em torno de 1000 a 1500 pessoas estavam no local, embora a capacidade oficial fosse para 691 pessoas. Este foi o segundo pior acidente do tipo no Brasil – o maior ocorreu no Gran Circus Norte-Americano, em 1961, em Niterói (RJ), que matou 503 pessoas.
Uma investigação foi realizada para apurar as responsabilidades dos integrantes da banda, dos proprietários da boate e do poder público. Fora isso, o incidente abriu um debate sobre as condições de segurança em casas noturnas e o uso de recursos pirotécnicos em locais fechados e lotados de pessoas.
Seis anos depois, ninguém foi responsabilizado criminalmente pelo incêndio, que matou na sua maioria jovens universitários. Sem data definida, ainda falta uma decisão sobre o júri popular dos quatro réus do processo.
As más condições de segurança do local e falta de preparo apropriado para uma situação de emergência, como no caso de um incêndio, foram determinantes para a tragédia. De acordo com a polícia, em torno de 1000 a 1500 pessoas estavam no local, embora a capacidade oficial fosse para 691 pessoas. Este foi o segundo pior acidente do tipo no Brasil – o maior ocorreu no Gran Circus Norte-Americano, em 1961, em Niterói (RJ), que matou 503 pessoas.
Uma investigação foi realizada para apurar as responsabilidades dos integrantes da banda, dos proprietários da boate e do poder público. Fora isso, o incidente abriu um debate sobre as condições de segurança em casas noturnas e o uso de recursos pirotécnicos em locais fechados e lotados de pessoas.
Seis anos depois, ninguém foi responsabilizado criminalmente pelo incêndio, que matou na sua maioria jovens universitários. Sem data definida, ainda falta uma decisão sobre o júri popular dos quatro réus do processo.
Túpac Amaru.
No fim do século 18, Túpac Amaru liderou a maior rebelião indígena da
América, que incendiou o coração dos Andes e inspirou revolucionários
como Bolívar e Che Guevara.
No dia 27 de janeiro de 1763, a capital do Brasil Colônia é transferida de Salvador para o Rio de Janeiro.
A mudança da capital acompanhou as
transformações econômicas que ocorreram no país desde a sua colonização.
Até o século XVII, os olhares se voltavam para o nordeste e a produção
de açúcar. A partir da descoberta do ouro em Minas Gerais, o eixo
econômico passou a ser a região sudeste, passando a capital de Salvador
para o Rio de Jan
As três pirâmides de Gizé.
- As três pirâmides de Gizé foram construídas no Egito Antigo há,
aproximadamente, 4500 anos. Serviram de tumbas para os faraós Quéops,
Quéfren e Miquerinos.
- Localizam-se na cidade de Gizé, próxima ao Cairo (capital do Egito).
- A maior das pirâmides é a do faraó Quéops com 147 metros de altura. Ela é conhecida como a "Grande Pirâmide".
- Localizam-se na cidade de Gizé, próxima ao Cairo (capital do Egito).
- A maior das pirâmides é a do faraó Quéops com 147 metros de altura. Ela é conhecida como a "Grande Pirâmide".
sábado, 26 de janeiro de 2019
OS GAROTOS DE IPANEMA - pelo 25 de janeiro – Nascimento de Tom Jobim e Dia da Bossa Nova.
Os maravilhosos símbolos do Rio de
Janeiro, especialmente do bairro de Ipanema, Tom e Vinicius, não eram
uma dupla, como se supõe. Longe disso. Tinham vidas diferentes, com
turmas diferentes e mulheres nem sempre chegadas umas às outras. Foram
dois importantes parceiros, mas em apenas dezesseis músicas, é bem
verdade que maravilhosas, como “ A felicidade”, “Chega de saudade”, “Eu
sei que vou te amar” e, claro, “Garota de Ipanema”. E para se ter uma
ideia, o poetinha foi autor de 204 e Tom de 305, além daquelas em que
participou como arranjador e produtor.
O time de parceiros de cada um deles tinha quase nada em comum. Quase. A união dos dois deu-se em momentos pontuais. Logo quando foram apresentados pelo crítico musical Lúcio Rangel, em 1956, e em seguida trabalharam no projeto Orfeu da Conceição, e no filme Copacabana Palace, em 1962, quando fizeram a trilha musical e apareceram em participação especial. Aí houve um grande hiato, até se encontrarem novamente para shows, a maior parte produzidos por Aloisio de Oliveira, ex-namorado de Carmen Miranda, apaixonado por Silvinha Telles, para quem compôs com Tom a memorável “Dindi”.
Mas foi no show produzido pela dupla Miele e Bôscoli, no Canecão, com a participação de Miúcha e Toquinho, que se viram juntos intensamente outra vez. O dono do Canecão, Mario Prioli, era muito boêmio e os levava para o restaurante da boate Hippopotamus, após os shows. As noitadas nunca terminavam antes das nove ou dez horas da manhã!
.....
FONTE: "A cara do Rio: 450 anos de carioquices" - por Raquel Oguri e Ricardo Amaral.
O time de parceiros de cada um deles tinha quase nada em comum. Quase. A união dos dois deu-se em momentos pontuais. Logo quando foram apresentados pelo crítico musical Lúcio Rangel, em 1956, e em seguida trabalharam no projeto Orfeu da Conceição, e no filme Copacabana Palace, em 1962, quando fizeram a trilha musical e apareceram em participação especial. Aí houve um grande hiato, até se encontrarem novamente para shows, a maior parte produzidos por Aloisio de Oliveira, ex-namorado de Carmen Miranda, apaixonado por Silvinha Telles, para quem compôs com Tom a memorável “Dindi”.
Mas foi no show produzido pela dupla Miele e Bôscoli, no Canecão, com a participação de Miúcha e Toquinho, que se viram juntos intensamente outra vez. O dono do Canecão, Mario Prioli, era muito boêmio e os levava para o restaurante da boate Hippopotamus, após os shows. As noitadas nunca terminavam antes das nove ou dez horas da manhã!
.....
FONTE: "A cara do Rio: 450 anos de carioquices" - por Raquel Oguri e Ricardo Amaral.
Arqueólogos estariam perto de encontrar a tumba perdida de Cleópatra.
Na última semana, alguns veículos
internacionais anunciaram que a tumba dedicada da rainha egípcia
Cleópatra e do general romano Marco Antônio fora descoberta na região
deTaposiris Magna, sítio arqueológico onde há um antigo templo
construído há mais de 2,2 mil anos. Após uma análise mais cuidadosa, os
pesquisadores afirmaram que era um alarme falso: o local exato onde as
figuras históricas foram enterradas ainda não foi localizado, mas os
arqueólogos acreditam que estão cada vez mais próximos da pista certa.
Encontrar a tumba de Cleópatra e Marco Antônio teria uma importância arqueólogica tão grande quanto as descobertas dos túmulos dos antigos faraós egípcios. Ultima rainha da dinastia de Ptolomeu, Cleópatra governou o Egito entre 51 a.C e 30 a.C. Ela teve uma filha com Júlio César, o líder romano que fundamentou um dos impérios mais poderosos da História, e posteriormente manteve uma relação amorosa com Marco Antônio, um dos generais de César.
Ao realizar escavações na região de Taposiris Magna, os pesquisadores seguiram uma pista de 2009, quando arqueólogos encontraram diferentes moedas que retratavam Cleópatra e uma máscara que seria atribuída ao rosto de Marco Antônio. Após anos de trabalho, o local exato da tumba ainda não foi localizado, mas os especialistas acreditam que estão próximos de resolverem o mistério: de acordo com eles, a egípcia e o romano compartilharam uma mesma câmara mortuária.
Em conferência científicada realizada na cidade italiana de Palermo, o arqueólogo Zahi Hawass confirmou que os pesquisadores estão cada vez mais próximos da tumba. "Estamos na trilha certa das pistas", afirmou.
Celebrados na literatura e imortalizados em uma peça escrita por William Shakespeare, Cleópatra e Marco Antônio são considerados um dos casais mais famosos da História. Após a morte de Júlio César, em 44 a.C, a rainha egípcia manteve contatos com os líderes dos governantes de Roma e iniciou uma relação amorosa com Marco Antônio, que disputava a herança deixada por César.
Leia também:
+ Especialistas terminam restauração da tumba de 3 mil anos de Tutancâmon
+ Múmia misteriosa seria o 'oftalmologista' do faraó Ptolomeu II
O
general romano passou a viver em Alexândria e é provável que tenha se
casado secretamente com Cleópatra (embora tivesse um matrimônio oficial
com Otávia, irmã de seu rival Otávio). A crescente disputa pelo poder e o
destino do nascente Império Romano motivou uma guerra civil: com o
apoio de Cleópatra, Marco Antônio iniciou um conflito contra Otávio (que
era sobrinho-neto de César)
Em 31 a.C, o general romano foi derrotado pelas tropais leais a Otávio na batalha naval de Áccio, na Grécia. De acordo com os relatos históricos, o Egito foi invadido e Marco Antônio decidiu se suicidar após receber a notícia de que Cleóptra também havia tirado a própria vida. Na realidade, a monarca egípcia ainda estava viva e viu o seu amado morrer em seus braços. Posteriormente, Cleópatra deixou-se picar por uma cobra venenosa para não ser presa por Otávio, que se tornou o primeiro imperador romano.
Encontrar a tumba de Cleópatra e Marco Antônio teria uma importância arqueólogica tão grande quanto as descobertas dos túmulos dos antigos faraós egípcios. Ultima rainha da dinastia de Ptolomeu, Cleópatra governou o Egito entre 51 a.C e 30 a.C. Ela teve uma filha com Júlio César, o líder romano que fundamentou um dos impérios mais poderosos da História, e posteriormente manteve uma relação amorosa com Marco Antônio, um dos generais de César.
Ao realizar escavações na região de Taposiris Magna, os pesquisadores seguiram uma pista de 2009, quando arqueólogos encontraram diferentes moedas que retratavam Cleópatra e uma máscara que seria atribuída ao rosto de Marco Antônio. Após anos de trabalho, o local exato da tumba ainda não foi localizado, mas os especialistas acreditam que estão próximos de resolverem o mistério: de acordo com eles, a egípcia e o romano compartilharam uma mesma câmara mortuária.
Em conferência científicada realizada na cidade italiana de Palermo, o arqueólogo Zahi Hawass confirmou que os pesquisadores estão cada vez mais próximos da tumba. "Estamos na trilha certa das pistas", afirmou.
Celebrados na literatura e imortalizados em uma peça escrita por William Shakespeare, Cleópatra e Marco Antônio são considerados um dos casais mais famosos da História. Após a morte de Júlio César, em 44 a.C, a rainha egípcia manteve contatos com os líderes dos governantes de Roma e iniciou uma relação amorosa com Marco Antônio, que disputava a herança deixada por César.
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+ Especialistas terminam restauração da tumba de 3 mil anos de Tutancâmon
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Em 31 a.C, o general romano foi derrotado pelas tropais leais a Otávio na batalha naval de Áccio, na Grécia. De acordo com os relatos históricos, o Egito foi invadido e Marco Antônio decidiu se suicidar após receber a notícia de que Cleóptra também havia tirado a própria vida. Na realidade, a monarca egípcia ainda estava viva e viu o seu amado morrer em seus braços. Posteriormente, Cleópatra deixou-se picar por uma cobra venenosa para não ser presa por Otávio, que se tornou o primeiro imperador romano.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
25 de janeiro de 1554 jesuítas fundam São Paulo.
A fundação de São Paulo insere-se no processo de ocupação e exploração
das terras americanas pelos portugueses, a partir do século XVI.
Inicialmente, foi fundada a Vila de Santo André da Borda do Campo
(1553), constantemente ameaçada pelos povos indígenas da região. Nessa
época, um grupo de padres da Companhia de Jesus, da qual faziam parte
José de Anchieta e Manoel da Nóbrega, escalaram a Serra do Mar e
chegaram ao planalto de Piratininga onde encontraram "ares frios e temperados
como os de Espanha" e "uma terra mui sadia, fresca e de boas águas". Do
ponto de vista da segurança, a localização topográfica de São Paulo era
perfeita: situava-se numa colina alta e plana, cercada por dois rios, o
Tamanduateí e o Anhangabaú.
A data oficial reconhecida para a fundação da cidade de São Paulo é a da conversão de São Paulo, 25 de Janeiro de 1554, quando foi rezada a primeira missa no local do colégio fundado pelos jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta, que se chamou "Colégio São Paulo de Piratininga", dando origem ao povoado que se formou ao seu redor. Atualmente, o local é conhecido como Pátio do Colégio e mantém parte da colina histórica preservada.
Em 1560, o povoado ganhou foros de Vila e pelourinho mas a distância do litoral, o isolamento comercial e o solo inadequado ao cultivo de produtos de exportação, condenou a Vila a ocupar uma posição insignificante durante séculos na América Portuguesa.
Em 1681, São Paulo foi considerada cabeça da Capitania e, em 1711, a Vila foi elevada à categoria de Cidade. Apesar disso, até o século XVIII, São Paulo continuava como um quartel-general de onde partiam as "bandeiras", expedições organizadas para apresar índios e procurar minerais preciosos nos sertões distantes. Ainda que não tenha contribuído para o crescimento econômico de São Paulo, a atividade bandeirante foi a responsável pelo devassamento e ampliação do território brasileiro a sul e a sudeste, na proporção direta do extermínio das nações indígenas que opunham resistência a esse empreendimento.
O crescimento vertiginoso da urbe iniciou-se com a instalação da ferrovia Santos-Jundiaí, na segunda metade do século XIX.
A data oficial reconhecida para a fundação da cidade de São Paulo é a da conversão de São Paulo, 25 de Janeiro de 1554, quando foi rezada a primeira missa no local do colégio fundado pelos jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta, que se chamou "Colégio São Paulo de Piratininga", dando origem ao povoado que se formou ao seu redor. Atualmente, o local é conhecido como Pátio do Colégio e mantém parte da colina histórica preservada.
Em 1560, o povoado ganhou foros de Vila e pelourinho mas a distância do litoral, o isolamento comercial e o solo inadequado ao cultivo de produtos de exportação, condenou a Vila a ocupar uma posição insignificante durante séculos na América Portuguesa.
Em 1681, São Paulo foi considerada cabeça da Capitania e, em 1711, a Vila foi elevada à categoria de Cidade. Apesar disso, até o século XVIII, São Paulo continuava como um quartel-general de onde partiam as "bandeiras", expedições organizadas para apresar índios e procurar minerais preciosos nos sertões distantes. Ainda que não tenha contribuído para o crescimento econômico de São Paulo, a atividade bandeirante foi a responsável pelo devassamento e ampliação do território brasileiro a sul e a sudeste, na proporção direta do extermínio das nações indígenas que opunham resistência a esse empreendimento.
O crescimento vertiginoso da urbe iniciou-se com a instalação da ferrovia Santos-Jundiaí, na segunda metade do século XIX.
25 de janeiro de 1890 é assinado o Tratado de Montevidéu.
O Tratado de Montevidéu foi um diploma assinado entre a Argentina e o
Brasil a 25 de Janeiro de 1890. Negociado por Quintino Bocaiúva enquanto
Ministro das Relações Exteriores da recém-proclamada República
brasileira, os seus termos visavam solucionar a chamada Questão de
Palmas, de limites entre ambas as repúblicas, tendo como resultado a
divisão da região entre ambos os países.
Considerando que Quintino extrapolou quanto à concessão territorial brasileira a Argentina, para a conclusão das negociações, à época o Congresso Nacional do Brasil rejeitou os termos do Tratado (1891), submetendo a questão ao arbitramento do presidente norte-americano Grover Cleveland.
A Argentina reivindicava a região Oeste dos atuais estados do Paraná e de Santa Catarina, pretendendo estabelecer as fronteiras pelos rios Chapecó e Chopim, supostamente com base no Tratado de Madri (1750). Pouco antes da proclamação da República do Brasil (1889), as chancelarias de ambos os países haviam acordado que o litígio seria solucionado por arbitramento.
Cujo laudo foi inteiramente favorável ao Brasil (5 de fevereiro de 1895), definindo-se as fronteiras pelos rios Peperi-Guaçu e Santo Antônio. A cidade de Clevelândia, no estado do Paraná, localizada na área do litígio, teve o nome dado em homenagem ao presidente americano.
Considerando que Quintino extrapolou quanto à concessão territorial brasileira a Argentina, para a conclusão das negociações, à época o Congresso Nacional do Brasil rejeitou os termos do Tratado (1891), submetendo a questão ao arbitramento do presidente norte-americano Grover Cleveland.
A Argentina reivindicava a região Oeste dos atuais estados do Paraná e de Santa Catarina, pretendendo estabelecer as fronteiras pelos rios Chapecó e Chopim, supostamente com base no Tratado de Madri (1750). Pouco antes da proclamação da República do Brasil (1889), as chancelarias de ambos os países haviam acordado que o litígio seria solucionado por arbitramento.
Cujo laudo foi inteiramente favorável ao Brasil (5 de fevereiro de 1895), definindo-se as fronteiras pelos rios Peperi-Guaçu e Santo Antônio. A cidade de Clevelândia, no estado do Paraná, localizada na área do litígio, teve o nome dado em homenagem ao presidente americano.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2019
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