O Tratado de Montevidéu foi um diploma assinado entre a Argentina e o
Brasil a 25 de Janeiro de 1890. Negociado por Quintino Bocaiúva enquanto
Ministro das Relações Exteriores da recém-proclamada República
brasileira, os seus termos visavam solucionar a chamada Questão de
Palmas, de limites entre ambas as repúblicas, tendo como resultado a
divisão da região entre ambos os países.
Considerando que Quintino extrapolou quanto à concessão territorial brasileira a Argentina, para a
conclusão das negociações, à época o Congresso Nacional do Brasil
rejeitou os termos do Tratado (1891), submetendo a questão ao
arbitramento do presidente norte-americano Grover Cleveland.
A
Argentina reivindicava a região Oeste dos atuais estados do Paraná e de
Santa Catarina, pretendendo estabelecer as fronteiras pelos rios Chapecó
e Chopim, supostamente com base no Tratado de Madri (1750). Pouco antes
da proclamação da República do Brasil (1889), as chancelarias de ambos
os países haviam acordado que o litígio seria solucionado por
arbitramento.
Cujo laudo foi inteiramente favorável ao Brasil (5 de
fevereiro de 1895), definindo-se as fronteiras pelos rios Peperi-Guaçu e
Santo Antônio. A cidade de Clevelândia, no estado do Paraná, localizada
na área do litígio, teve o nome dado em homenagem ao presidente
americano.
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