O dia 27 de janeiro de 2013 deixou uma trágica lembrança na memória dos
brasileiros. Nesta data, um incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS),
matou 242 pessoas e feriu outras 116. As chamas ocorreram na madrugada,
durante uma festa de universitários no local. O fogo foi provocado por
um sinalizador acionado por um integrante de uma banda que se
apresentava na discoteca.
As más condições de segurança do local e falta de preparo apropriado para uma situação de emergência, como
no caso de um incêndio, foram determinantes para a tragédia. De acordo
com a polícia, em torno de 1000 a 1500 pessoas estavam no local, embora a
capacidade oficial fosse para 691 pessoas. Este foi o segundo pior
acidente do tipo no Brasil – o maior ocorreu no Gran Circus
Norte-Americano, em 1961, em Niterói (RJ), que matou 503 pessoas.
Uma investigação foi realizada para apurar as responsabilidades dos
integrantes da banda, dos proprietários da boate e do poder público.
Fora isso, o incidente abriu um debate sobre as condições de segurança
em casas noturnas e o uso de recursos pirotécnicos em locais fechados e
lotados de pessoas.
Seis anos depois, ninguém foi responsabilizado
criminalmente pelo incêndio, que matou na sua maioria jovens
universitários. Sem data definida, ainda falta uma decisão sobre o júri
popular dos quatro réus do processo.
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