Nessa foto, tirada em 25 de dezembro de 1942, durante a Batalha de
Buna-Gona, um nativo da Papua Nova Guiné ajuda um soldado australiano
ferido a voltar para a sua base. Infelizmente, o soldado, George
Whittington, acabou morrendo de tifo em fevereiro de 1943, um dos
grandes inimigos tanto das tropas japonesas quanto das tropas aliadas.
Os nativos da Papua Nova Guiné ficaram muito afeiçoados dos soldados
australianos durante os conflitos no Pacífico, na Segunda Guerra Mundial,
e ganharam até um apelido carinhoso deles: ´Wuzzy Fuzzy Angels´. O
´fuzzy´ faz menção ao cabelo crespo dos nativos. Eles ajudaram bastante
as tropas australianas, guiando-as no território e auxiliando os
feridos.
Em 2008, o governo
australiano reconheceu oficialmente a ajuda dos nativos, concedendo uma
medalha de honra simbólica, um pagamento de agradecimento à Papua Nova
Guiné e ajuda financeira específica para melhorar a saúde e educação de
algumas vilas no país.
sábado, 30 de junho de 2018
Max Wolf Filho (1911-1945) foi um militar brasileiro que participou da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na frente de combate Italiana durante a Segunda Guerra Mundial.
Max Wolf Filho (1911-1945) foi um militar brasileiro que participou
da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na frente de combate Italiana
durante a Segunda Guerra Mundial.
Após mudar-se com a família para a cidade do Rio de Janeiro, em 1930, ingressou na Polícia Militar e eventualmente participou da Revolução Constitucionalista de 1932, lutando contra os Paulistas. No ano de 1944, alistou-se voluntariamente na Força Expedicionária Brasileira, compondo os quadros da então 1ª Companhia do 11º Regimento de Infantaria (11º RI), em São João del-Rei, Minas Gerais.
Desembarcando na Itália em setembro de 1944 como sargento da FEB e liderando mais de 30 patrulhas em áreas de batalha, acabou morrendo no dia 12 de abril de 1945, durante uma missão de reconhecimento em Monteforte e Riva di Biscia, na região de Montese. Nessa missão, da qual participou voluntariamente, liderou 19 militares de destaque e acabou sendo atingido fatalmente por tiros de uma metralhadora Alemã.
Por seus feitos e bravura, ganhou vários reconhecimentos e homenagens no Brasil, inclusive sendo criado, em 2010, a 'Medalha Sargento Max Wolf Filho' pelo Decreto nº 7118
Após mudar-se com a família para a cidade do Rio de Janeiro, em 1930, ingressou na Polícia Militar e eventualmente participou da Revolução Constitucionalista de 1932, lutando contra os Paulistas. No ano de 1944, alistou-se voluntariamente na Força Expedicionária Brasileira, compondo os quadros da então 1ª Companhia do 11º Regimento de Infantaria (11º RI), em São João del-Rei, Minas Gerais.
Desembarcando na Itália em setembro de 1944 como sargento da FEB e liderando mais de 30 patrulhas em áreas de batalha, acabou morrendo no dia 12 de abril de 1945, durante uma missão de reconhecimento em Monteforte e Riva di Biscia, na região de Montese. Nessa missão, da qual participou voluntariamente, liderou 19 militares de destaque e acabou sendo atingido fatalmente por tiros de uma metralhadora Alemã.
Por seus feitos e bravura, ganhou vários reconhecimentos e homenagens no Brasil, inclusive sendo criado, em 2010, a 'Medalha Sargento Max Wolf Filho' pelo Decreto nº 7118
30 de junho - Dia Nacional do Bumba Meu Boi.
O Bumba Meu Boi é uma das festas folclóricas mais tradicionais do
Brasil. Nessa encenação, semelhante a um auto, misturam-se danças,
músicas, teatro e circo. Em cada parte do país, o boi tem um nome
diferente: Boi-Bumbá, no Amazonas e no Pará; Bumba-meu-boi, no Maranhão;
Boi Calemba, no Rio Grande do Norte; Cavalo-Marinho, na Paraíba; Bumba
de reis ou Reis de boi, no Espírito Santo; Boi Pintadinho, no Rio de
Janeiro; Boi de mamão, em Santa Catarina e boizinho no Rio Grande do Sul.
Pesquisadores acreditam que o festejo teve origem no nordeste no século XVII, durante o Ciclo do Gado, quando o boi tinha grande importância simbólica e econômica. Na época, o animal era criado por colonizadores que faziam uso de mão de obra escrava. A lenda na qual se baseia o Bumba-meu-boi reflete bem essa organização social e econômica.
Ela conta a história de um casal de escravos, Pai Francisco e Mãe Catirina. Grávida, Catirina começa a ter desejos por língua de boi. Para atender suas vontades, seu marido tem de matar o boi mais bonito de seu senhor. Percebendo a morte do animal, o dono da fazenda convoca curandeiros e pajés para ressuscitá-lo. Quando o boi volta à vida, toda a comunidade celebra.
O festejo do Bumba-meu-boi surgiu nesse contexto de fazendas de criação de gado e reuniu influências africanas, como o boi geroa, trazidas pela população escrava e europeia, como a tourada espanhola, festas portuguesas e francesas. O boi de Parintins traz também forte influência indígena.
Por ser uma festa de origem negra, o Bumba-meu-boi já sofreu perseguição das elites nordestinas e também da polícia, chegando a ser proibido de 1861 a 1868.
Se o festival de Parintins fosse em homenagem aos animais da região amazônica, sem dúvida, a festa coroaria a onça pintada ou a cobra sucuri e não um boi. Mas não foi por acaso que o Boi-Bumbá é o homenageado. Centenas de nordestinos saíram de sua terra para tentar a vida na extração da borracha da seringueira e consigo levaram a tradição do boi.
Matéria completa em http://bumba-meu-boi.info
ARTE: "Milagre de São João" - Xilogravura de Aírton Marinho.
Pesquisadores acreditam que o festejo teve origem no nordeste no século XVII, durante o Ciclo do Gado, quando o boi tinha grande importância simbólica e econômica. Na época, o animal era criado por colonizadores que faziam uso de mão de obra escrava. A lenda na qual se baseia o Bumba-meu-boi reflete bem essa organização social e econômica.
Ela conta a história de um casal de escravos, Pai Francisco e Mãe Catirina. Grávida, Catirina começa a ter desejos por língua de boi. Para atender suas vontades, seu marido tem de matar o boi mais bonito de seu senhor. Percebendo a morte do animal, o dono da fazenda convoca curandeiros e pajés para ressuscitá-lo. Quando o boi volta à vida, toda a comunidade celebra.
O festejo do Bumba-meu-boi surgiu nesse contexto de fazendas de criação de gado e reuniu influências africanas, como o boi geroa, trazidas pela população escrava e europeia, como a tourada espanhola, festas portuguesas e francesas. O boi de Parintins traz também forte influência indígena.
Por ser uma festa de origem negra, o Bumba-meu-boi já sofreu perseguição das elites nordestinas e também da polícia, chegando a ser proibido de 1861 a 1868.
Se o festival de Parintins fosse em homenagem aos animais da região amazônica, sem dúvida, a festa coroaria a onça pintada ou a cobra sucuri e não um boi. Mas não foi por acaso que o Boi-Bumbá é o homenageado. Centenas de nordestinos saíram de sua terra para tentar a vida na extração da borracha da seringueira e consigo levaram a tradição do boi.
Matéria completa em http://bumba-meu-boi.info
ARTE: "Milagre de São João" - Xilogravura de Aírton Marinho.
sexta-feira, 29 de junho de 2018
A Floresta Amazônica.
A Floresta Amazônica, é uma úmida de folha larga e bioma que cobre a
maior parte da bacia amazônica da América do Sul. Esta bacia abrange
7.000.000 km², dos quais 5.500.000 km2 são cobertos pela floresta
tropical. Esta região inclui território pertencente a nove nações. A
maior parte da floresta está contida no Brasil, com 60% da floresta
tropical, seguida pelo Peru com 13%, Colômbia com 10% e com quantidades
menores na Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana
Francesa. Estados ou departamentos em quatro nações contêm 'Amazonas' em
seus nomes. A Amazônia representa mais da metade das florestas
remanescentes do planeta e compreende o maior e mais biodiverso trecho
de floresta tropical do mundo, com uma estimativa de 390 bilhões de
árvores individuais divididas em 16.000 espécies.
Retrato colorizado do rei Ferdinand da Romênia, bisneto do imperador Pedro I do Brasil, por meio da filha deste, Maria II de Portugal.
Ele se casou com uma neta do czar Alexandre II da Rússia e da rainha
Vitória do Reino Unido, a princesa Mary de Edimburgo. Ele sucedeu ao tio
sem filhos, Carol I, em 1914, e liderou seu país na Primeira Guerra
Mundial, ao lado da França, Rússia e Reino Unido. Seus filhos ocuparam
os tronos da Grécia, Ioguslávia e da própria Romênia. Ele faleceu em
1927, aos 61 anos, e no seu governo, a Romênia dobrou de tamanho, após
ganhar a guerra.
29 de junho - Dia do Pescador.
O
anzol, instrumento usado até hoje na pesca, foi inventado já no fim da
Pré-História, juntamente com as primeiras redes de pesca. Da invenção do
anzol para frente, a pesca só iria crescer.
Prova disso é que um dos maiores impérios do mundo, o império Romano, é uma fase da história em que a pesca teve um grande salto de popularidade. Se antes a pesca era feita somente por escravos e somente nos lagos, agora o homem iria para o mar, buscar peixes suficientes para abastecer um consumo que só crescia.
Nesse período ainda houve o surgimento do Cristianismo, o que resultaria na visão de que o peixe e os alimentos vindos do mar seriam alimentos nobres, o que por sua vez, consolidou a pesca marítima como forma de sobrevivência, tanto para consumo próprio, como forma de emprego.
A evolução da pescaria fez com que outros pontos relativos a isso se sofisticassem também. No Império Romano foi desenvolvida a técnica de conservar peixes em azeite, sendo que a forma dessa conservação era, até então somente com sal.
A divisão do que seriam os peixes mais nobres também já estava sendo feita: as classes mais altas consumiam salmão, lagosta e os pescados mais finos, enquanto outras classes consumiam atum salgado e peixes mais simples. No século IV, monges começaram a produzir redes próprias para a pesca marítima, ou seja, com capacidade bem maior do que as redes geralmente usadas.
.....
* O Dia do Pescador é no dia 29 de junho por ser Dia de São Pedro, o apóstolo pescador e que também é padroeiro dos pescadores, por isto, a data foi escolhida para comemorar o dia do pescador.
Prova disso é que um dos maiores impérios do mundo, o império Romano, é uma fase da história em que a pesca teve um grande salto de popularidade. Se antes a pesca era feita somente por escravos e somente nos lagos, agora o homem iria para o mar, buscar peixes suficientes para abastecer um consumo que só crescia.
Nesse período ainda houve o surgimento do Cristianismo, o que resultaria na visão de que o peixe e os alimentos vindos do mar seriam alimentos nobres, o que por sua vez, consolidou a pesca marítima como forma de sobrevivência, tanto para consumo próprio, como forma de emprego.
A evolução da pescaria fez com que outros pontos relativos a isso se sofisticassem também. No Império Romano foi desenvolvida a técnica de conservar peixes em azeite, sendo que a forma dessa conservação era, até então somente com sal.
A divisão do que seriam os peixes mais nobres também já estava sendo feita: as classes mais altas consumiam salmão, lagosta e os pescados mais finos, enquanto outras classes consumiam atum salgado e peixes mais simples. No século IV, monges começaram a produzir redes próprias para a pesca marítima, ou seja, com capacidade bem maior do que as redes geralmente usadas.
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* O Dia do Pescador é no dia 29 de junho por ser Dia de São Pedro, o apóstolo pescador e que também é padroeiro dos pescadores, por isto, a data foi escolhida para comemorar o dia do pescador.
UM CASAMENTO REAL E UMA FESTA DO POVO: A ORIGEM DA OKTOBERFEST
No dia 12 de outubro de 1810, o príncipe herdeiro da Bavária, Ludwig
(futuro Rei Ludwig I), então com 24 anos de idade, casou-se com a bela
princesa Therese de Saxe-Hildburghausen, de 18. O Reino da Bavária era
um Estado bastante recente, tendo sido criado apenas quatro anos antes,
após a celebração da Paz de Pressburg, no auge das guerras napoleônicas.
Portanto, era uma monarquia que desejava mostrar sua capacidade e se acercar do povo para prosperar.
Por isso, decidiu-se que a celebração do casamento daquele príncipe
herdeiro deveria ser uma comemoração com a participação do povo. Por
isso, os ministros do governo decidiram que os cidadãos de Munique
seriam convidados para grandes festejos com comidas e bebidas
distribuídas ao povo em uma grande planície nomeada Theresienwiese (em
homenagem à nova princesa herdeira), nos arredores da cidade.
Também foi decidido que haveria encenações de corridas de cavalos típicas do século XV, conhecidas como Scharlachrennen, “corridas escarlates”, numa pitada do saudosismo romântico que começava a surgir naquela época. O assunto foi tratado como sendo de interesse nacional. A organização foi impecável e rápida, de sorte que, no dia 17 de outubro, 40.000 pessoas estavam bebendo autêntica cerveja da Bavária enquanto comiam assados típicos e assistiam 30 belos cavalos adornados com ornamentos medievais e seus respectivos cavaleiros vestidos em armaduras de época, com as cores do Reino, disputando corrida numa pista de mais de três quilômetros de extensão.
O sucesso foi tão grande que, nos anos seguintes, celebrações seguintes foram organizadas sempre nos meses de outubro, até que a tradição da Oktoberfest foi cimentada na região e, posteriormente, se espalhou pelo mundo.
Também foi decidido que haveria encenações de corridas de cavalos típicas do século XV, conhecidas como Scharlachrennen, “corridas escarlates”, numa pitada do saudosismo romântico que começava a surgir naquela época. O assunto foi tratado como sendo de interesse nacional. A organização foi impecável e rápida, de sorte que, no dia 17 de outubro, 40.000 pessoas estavam bebendo autêntica cerveja da Bavária enquanto comiam assados típicos e assistiam 30 belos cavalos adornados com ornamentos medievais e seus respectivos cavaleiros vestidos em armaduras de época, com as cores do Reino, disputando corrida numa pista de mais de três quilômetros de extensão.
O sucesso foi tão grande que, nos anos seguintes, celebrações seguintes foram organizadas sempre nos meses de outubro, até que a tradição da Oktoberfest foi cimentada na região e, posteriormente, se espalhou pelo mundo.
Jean Baptiste Debret.
Jean Baptiste Debret nasceu em Paris, na França, em 18 de abril de
1768. Formado pela Academia de Belas Artes de Paris, Debret foi um dos
membros da Missão Artística Francesa ao Brasil, organizada a pedido do
rei dom João 6º. Liderada por Joachim Lebreton, a missão era composta
também pelo arquiteto Charles-Simon Pradier e pelo paisagista
Nicolas-Antonine Taunay e seu irmão, o escultor Auguste Marie Taunay. O
artista chegou ao Rio de Janeiro em março de 1816, decidiu deixar Paris por causa da derrota de Napoleão e a perda de seu único filho, e ficou no Brasil até 1831.
Sua convocação para a missão artística deu-se em função de que naquela época o país estava em formação e precisava de pessoas que ensinassem arte. Outro objetivo foi fundar a Academia Imperial de Belas Artes no Brasil, a qual Debret atuou como professor. Em 1829 montou uma exposição com os trabalhos dos alunos, que foi a primeira exposição de artes do Brasil. Como pintor oficial do Império, Debret também desenhou a bandeira do país com a cor verde e o losango amarelo que permaneceram na bandeira republicana. Seu trabalho retratou o cotidiano, o processo de independência do Brasil e os primeiros anos do governo de Pedro 1º. Uma de suas obras mais conhecidas é um quadro de dom João em tamanho real. Além de pintar retratos da família real, como uma grande tela sobre a coroação de dom Pedro 1º.
Após regressar à França, publicou entre 1834 e 1839, uma série de gravuras reunidas em três volumes. A preocupação documental do artista é evidente nas páginas da "Voyage Pitoresque et Historique au Brésil ou Séjour d'un Artiste Français au Brésil" (Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil ou Estadia dum Artista Francês no Brasil). Com um colorido harmonioso, a obra tem um enfoque historiográfico e procura traçar um painel do Rio de Janeiro. Trata-se de um dos poucos registros dos usos e costumes do Brasil nos primeiros anos do século 18. Sem o seu trabalho, não haveria imagens mostrando o sofrimento dos escravos ou como era a vida da população brasileira nas ruas e até mesmo em suas casas. Desenhista atento às questões sociais, o artista conferiu também dignidade aos índios que retratou.
Em suas gravuras, as situações dúbias da sociedade revelam-se pela aproximação entre as figuras e seu ambiente, os contornos são pouco marcados, um meio cinzento aproxima corpos e espaço, como ocorre em Lavadeiras a Beira-Rio (Viagem Pitoresca). Nas litografias, a sutileza do cinza cria uma espécie de liga que unifica as cenas.
Sua convocação para a missão artística deu-se em função de que naquela época o país estava em formação e precisava de pessoas que ensinassem arte. Outro objetivo foi fundar a Academia Imperial de Belas Artes no Brasil, a qual Debret atuou como professor. Em 1829 montou uma exposição com os trabalhos dos alunos, que foi a primeira exposição de artes do Brasil. Como pintor oficial do Império, Debret também desenhou a bandeira do país com a cor verde e o losango amarelo que permaneceram na bandeira republicana. Seu trabalho retratou o cotidiano, o processo de independência do Brasil e os primeiros anos do governo de Pedro 1º. Uma de suas obras mais conhecidas é um quadro de dom João em tamanho real. Além de pintar retratos da família real, como uma grande tela sobre a coroação de dom Pedro 1º.
Após regressar à França, publicou entre 1834 e 1839, uma série de gravuras reunidas em três volumes. A preocupação documental do artista é evidente nas páginas da "Voyage Pitoresque et Historique au Brésil ou Séjour d'un Artiste Français au Brésil" (Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil ou Estadia dum Artista Francês no Brasil). Com um colorido harmonioso, a obra tem um enfoque historiográfico e procura traçar um painel do Rio de Janeiro. Trata-se de um dos poucos registros dos usos e costumes do Brasil nos primeiros anos do século 18. Sem o seu trabalho, não haveria imagens mostrando o sofrimento dos escravos ou como era a vida da população brasileira nas ruas e até mesmo em suas casas. Desenhista atento às questões sociais, o artista conferiu também dignidade aos índios que retratou.
Em suas gravuras, as situações dúbias da sociedade revelam-se pela aproximação entre as figuras e seu ambiente, os contornos são pouco marcados, um meio cinzento aproxima corpos e espaço, como ocorre em Lavadeiras a Beira-Rio (Viagem Pitoresca). Nas litografias, a sutileza do cinza cria uma espécie de liga que unifica as cenas.
quinta-feira, 28 de junho de 2018
110 anos de Guimarães Rosa
Contista, novelista, romancista e diplomata, Guimarães Rosa nasceu em
Cordisburgo (MG) em 27 de junho de 1908, e faleceu no Rio de Janeiro
(RJ) em 19 de novembro de 1967. É um dos autores mais estudados e Grande
Sertão: Veredas um dos livros mais importantes da literatura
brasileira.
SUA MAJESTADE TÚPAC AMARU, POR GRAÇA DE DEUS, (QUASE) REI DA ARGENTINA
O povo da Era Imperial deve estar louco. Eu sempre aprendi que todas
as colônias espanholas na América do Sul se tornaram repúblicas após a
independência e somente o Brasil seguiu a contramão e se tornou
monarquia. Não é isso? Bem, é sim, o Brasil foi a única monarquia
sul-americana da era contemporânea (vejam bem: sul-americana e não
latino-americana), mas por pouco não existiu também um Reino da Argentina por essas bandas no mundo.
Após a Revolução de Maio, a Argentina passou a ser regida por uma junta
de governantes que convocou o Congresso de Tucumán, onde a
independência da Espanha deveria ser formalmente declarada e uma
constituição deveria ser escrita para reger o novo Estado. Durante as
discussões, o influente general Manuel Belgrano apresentou o “Plano do
Inca”.
Ele dizia que a Europa reconheceria mais facilmente o Estado Argentino independente se este adotasse uma forma de governo que se compatibilizasse àquelas do velho mundo, ou seja, a monarquia. As repúblicas eram vistas como subversivas naquele ambiente pós-Revolução Francesa. E ainda havia mais um fator: o romantismo.
Para ser Rei da Argentina, a proposta de Belgrano recaiu sobre Juan Bautista Túpac Amaru, um descendente direto da nobreza inca. Assim, a Argentina poderia reviver um período de glória passada, com o renascimento de um Império Inca simbolizado por uma nobreza local e histórica (e não importada da Europa). E até mais: a escolha de um descendente inca para o trono de um novo Estado sul-americano poderia angariar apoio do Peru e, quiçá, unificá-lo às Províncias Unidas do Rio da Prata para a formação de um extenso império.
Este plano foi apoiado até mesmo por José de San Martín e pela esmagadora maioria das províncias do norte, mas foi rejeitado pelos deputados vindos de Buenos Aires. Influentes e detentores de maior poder aquisitivo, estes deputados impuseram sua vontade republicana e a Argentina acabou se tornando uma república.
Ele dizia que a Europa reconheceria mais facilmente o Estado Argentino independente se este adotasse uma forma de governo que se compatibilizasse àquelas do velho mundo, ou seja, a monarquia. As repúblicas eram vistas como subversivas naquele ambiente pós-Revolução Francesa. E ainda havia mais um fator: o romantismo.
Para ser Rei da Argentina, a proposta de Belgrano recaiu sobre Juan Bautista Túpac Amaru, um descendente direto da nobreza inca. Assim, a Argentina poderia reviver um período de glória passada, com o renascimento de um Império Inca simbolizado por uma nobreza local e histórica (e não importada da Europa). E até mais: a escolha de um descendente inca para o trono de um novo Estado sul-americano poderia angariar apoio do Peru e, quiçá, unificá-lo às Províncias Unidas do Rio da Prata para a formação de um extenso império.
Este plano foi apoiado até mesmo por José de San Martín e pela esmagadora maioria das províncias do norte, mas foi rejeitado pelos deputados vindos de Buenos Aires. Influentes e detentores de maior poder aquisitivo, estes deputados impuseram sua vontade republicana e a Argentina acabou se tornando uma república.
#nestedia, em 28 de junho de 1919, foi assinado o TRATADO DE VERSALHES que selou a "paz" com os alemães após a PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL.
#nestedia,
em 28 de junho de 1919, foi assinado o TRATADO DE VERSALHES que selou a
"paz" com os alemães após a PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL. A escolha da data
foi proposital: cinco anos depois do atentado de Sarajevo que deflagrara
a guerra. O tratado impôs à Alemanha, considerada culpada pela guerra, a
perda de suas colônias na África, a devolução da Alsácia-Lorena à
França, a perda de parte de seu território para a recém-criada Polônia, a
desmilitarização de suas Forças Armadas, e o pagamento de indenização
aos aliados. Essas pesadas condições forneceram à Alemanha as condições
que desencadearam, vinte anos depois, a SEGUNDA GUERRA MUNDIAL.
#neste dia, em 28 de junho de 1914, ocorreu o ATENTADO DE SARAJEVO, capital da Bósnia, que matou o arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do trono austro-húngaro, e sua esposa, a duquesa Sofia de Hohenberg.
#neste
dia, em 28 de junho de 1914, ocorreu o ATENTADO DE SARAJEVO, capital da
Bósnia, que matou o arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do trono
austro-húngaro, e sua esposa, a duquesa Sofia de Hohenberg. O assassino
foi o estudante sérvio Gravilo Princip ligado à organização secreta Mão
Negra que defendia o nacionalismo sérvio.
O atentado levou à deflagração da PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL. Devido à política de alianças outros países entraram no conflito e, em três meses, a guerra envolvia 10 países e mobilizava mais de 20 milhões de soldados.
O atentado levou à deflagração da PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL. Devido à política de alianças outros países entraram no conflito e, em três meses, a guerra envolvia 10 países e mobilizava mais de 20 milhões de soldados.
quarta-feira, 27 de junho de 2018
Hoje é dia dela... Mãe do Perpétuo Socorro.
Hoje é dia dela... Mãe do Perpétuo Socorro. A ela todas as flores, todos
os aplausos, todas as lágrimas de alegria, todas as homenagens e
celebrações. Nossa Senhora. Nossa padroeira. Nossa esperança. Nossa Mãe.
Grande abraço pra você que me acompanha todos os dias no Facebook.
Somos felizes por porque temos uma mãe tão linda. Bom dia. Deus te
abençoe.
terça-feira, 26 de junho de 2018
26 de Junho - Dia Internacional de Luta Contra a Tortura
O grande problema da caça às bruxas, e o que acabou gerando numero
tão grande de inocentes condenados à fogueira, foi a tortura. Ela entrou
nos processos judiciais de feitiçaria graças a uma autorização papal de
1252. Foi quando o pontífice de sugestivo nome Inocêncio IV permitiu
que inquisidores usassem a tortura em casos de heresia, o tipo de
transgressão mais grave contra os preceitos da lgreja Católica.
Como nessa nova versão da bruxaria as feiticeiras eram unha e carne com o Diabo, elas se tornaram ameaça imensa contra o catolicismo. Ou seja, podiam ser condenadas por heresia. Aos olhos do clero, aliás, eram as maiores hereges possíveis. E, como tais, estavam sujeitas a serem torturadas.
Os métodos eram os piores imagináveis, mas havia regras. Teoricamente, era proibido supliciar alguém mais de uma vez, assim como era vetado torturar mulheres grávidas e crianças. Havia também um método mais indicado: a suspensão, no qual uma pessoa era erguida pelos braços amarrados atrás das costas e depois puxada para baixo com pesos nos pés. Na prática, no entanto, nada disso acontecia. Todas as regras eram desrespeitadas. Principalmente a primeira delas, a proibição da repetição, era convenientemente ignorada, e as bruxas acabavam torturadas diversas vezes, repetidamente.
Os martírios eram inúmeros e diversificados. Primeiro, as acusadas eram despidas e tinham os pelos raspados. Em seguida, os torturadores vasculhavam o corpo em busca de algum sinal do Diabo - acreditava-se que o demônio deixava uma marca em seus aliados, na qual eles não sentiriam dor nem sangrassem.
Por consequência, as acusadas acabavam sendo espetadas por toda parte. Só então começava a tortura. Esmagavam-se os dedos, os membros eram estraçalhados, os olhos furados, as orelhas arrancadas, as pessoas impedidas de dormir ou de comer, jogava-se ácido sobre elas e furava-se a coluna com pontas de faca. Para aumentar a "eficiência", os algozes continuavam as maldades pelo tempo que fosse necessário, até que a vítima confessasse tudo e qualquer coisa - e ainda indicasse nomes de supostos cúmplices.
O resultado é que todo mundo sucumbia e acabava citando nomes de conhecidos... Essas outras pessoas, por sua vez, eram levadas a julgamento, torturadas e obrigadas a entregar mais nomes, em uma interminável bola de neve da barbárie, Há relatos de vilarejos em que apenas uma mulher sobreviveu para contar a história. Todas as outras foram executadas por bruxaria.
O problema da tortura, além da óbvia questão moral, foi que ela alimentou a busca incessante por cada vez mais bruxas.
Cada vez que uma mulher inocente era torturada, acabava confessando qualquer história inacreditável que o juiz sugerisse - de assar bebezinhos a manusear o pênis gelado do Diabo. O juiz, satisfeito com mais uma bruxa desmascarada, fazia anotações do que seria supostamente o comportamento-padrão das bruxas e usava o mesmo roteiro na hora de torturar a próxima vítima - que obviamente acabaria assumindo todos os mesmos crimes.
Assim, foi-se criando um extenso imaginário dos atos de bruxaria, que se confirmava a cada novo julgamento. De repente, mulheres de toda a Europa estavam assumindo fazer sexo com um ser que não existia e crimes que elas nem sequer podiam ter cometido, como voar em vassouras.
Apenas a possibilidade de tortura já era suficiente para espalhar a bruxaria, porque muitas acusadas preferiam confessar de antemão crimes que não haviam cometido para evitar a dor e a humilhaçăo: julgavam que era preferível morrer logo de uma vez a ficar adiando o inevitável. As confissões espontâneas, por sua vez, só confirmavam a crenca na magia. Uma coisa as bruxas da vida real tinham em comum com as parceiras dos contos de fadas: assim como na literatura, não havia final feliz para elas.
Ninguém resistia às torturas intermináveis, principalmente se, como a maioria, elas não tinham o que confessar. Na prática, os interrogatórios e a tortura viravam longas sessões de crueldade nas quais as condenadas ficavam tentando adivinhar o que os inquisidores queriam ouvir, com a esperança de que as deixassem em paz. A maior prova disso é que nos países em que a tortura era proibida, como na Inglaterra, o número de execucões era imensamente menor.
Quando ela era utilizada, 95% das acusadas acabavam condenadas à morte - mas, quando era proibida, a taxa de condenação caía para menos de 50% como no Reino Unido. A diferença não estava no fato de que as bruxas inglesas fossem menos cruéis, mas sim que suas colegas continentais eram torturadas incansavelmente e, assim, não consequiamevitar a confissão de crimes muito piores que poderiam levar à pena de morte. De fato, na Inglaterra, a crença em pactos com o Diabo e em satanismo nunca foi difundida como no resto do continente europeu.
.....
FONTE: "O Lado Sombrio dos Contos de Fadas - A Origem Sangrenta das Histórias Infantis", por Karin Hueck
Como nessa nova versão da bruxaria as feiticeiras eram unha e carne com o Diabo, elas se tornaram ameaça imensa contra o catolicismo. Ou seja, podiam ser condenadas por heresia. Aos olhos do clero, aliás, eram as maiores hereges possíveis. E, como tais, estavam sujeitas a serem torturadas.
Os métodos eram os piores imagináveis, mas havia regras. Teoricamente, era proibido supliciar alguém mais de uma vez, assim como era vetado torturar mulheres grávidas e crianças. Havia também um método mais indicado: a suspensão, no qual uma pessoa era erguida pelos braços amarrados atrás das costas e depois puxada para baixo com pesos nos pés. Na prática, no entanto, nada disso acontecia. Todas as regras eram desrespeitadas. Principalmente a primeira delas, a proibição da repetição, era convenientemente ignorada, e as bruxas acabavam torturadas diversas vezes, repetidamente.
Os martírios eram inúmeros e diversificados. Primeiro, as acusadas eram despidas e tinham os pelos raspados. Em seguida, os torturadores vasculhavam o corpo em busca de algum sinal do Diabo - acreditava-se que o demônio deixava uma marca em seus aliados, na qual eles não sentiriam dor nem sangrassem.
Por consequência, as acusadas acabavam sendo espetadas por toda parte. Só então começava a tortura. Esmagavam-se os dedos, os membros eram estraçalhados, os olhos furados, as orelhas arrancadas, as pessoas impedidas de dormir ou de comer, jogava-se ácido sobre elas e furava-se a coluna com pontas de faca. Para aumentar a "eficiência", os algozes continuavam as maldades pelo tempo que fosse necessário, até que a vítima confessasse tudo e qualquer coisa - e ainda indicasse nomes de supostos cúmplices.
O resultado é que todo mundo sucumbia e acabava citando nomes de conhecidos... Essas outras pessoas, por sua vez, eram levadas a julgamento, torturadas e obrigadas a entregar mais nomes, em uma interminável bola de neve da barbárie, Há relatos de vilarejos em que apenas uma mulher sobreviveu para contar a história. Todas as outras foram executadas por bruxaria.
O problema da tortura, além da óbvia questão moral, foi que ela alimentou a busca incessante por cada vez mais bruxas.
Cada vez que uma mulher inocente era torturada, acabava confessando qualquer história inacreditável que o juiz sugerisse - de assar bebezinhos a manusear o pênis gelado do Diabo. O juiz, satisfeito com mais uma bruxa desmascarada, fazia anotações do que seria supostamente o comportamento-padrão das bruxas e usava o mesmo roteiro na hora de torturar a próxima vítima - que obviamente acabaria assumindo todos os mesmos crimes.
Assim, foi-se criando um extenso imaginário dos atos de bruxaria, que se confirmava a cada novo julgamento. De repente, mulheres de toda a Europa estavam assumindo fazer sexo com um ser que não existia e crimes que elas nem sequer podiam ter cometido, como voar em vassouras.
Apenas a possibilidade de tortura já era suficiente para espalhar a bruxaria, porque muitas acusadas preferiam confessar de antemão crimes que não haviam cometido para evitar a dor e a humilhaçăo: julgavam que era preferível morrer logo de uma vez a ficar adiando o inevitável. As confissões espontâneas, por sua vez, só confirmavam a crenca na magia. Uma coisa as bruxas da vida real tinham em comum com as parceiras dos contos de fadas: assim como na literatura, não havia final feliz para elas.
Ninguém resistia às torturas intermináveis, principalmente se, como a maioria, elas não tinham o que confessar. Na prática, os interrogatórios e a tortura viravam longas sessões de crueldade nas quais as condenadas ficavam tentando adivinhar o que os inquisidores queriam ouvir, com a esperança de que as deixassem em paz. A maior prova disso é que nos países em que a tortura era proibida, como na Inglaterra, o número de execucões era imensamente menor.
Quando ela era utilizada, 95% das acusadas acabavam condenadas à morte - mas, quando era proibida, a taxa de condenação caía para menos de 50% como no Reino Unido. A diferença não estava no fato de que as bruxas inglesas fossem menos cruéis, mas sim que suas colegas continentais eram torturadas incansavelmente e, assim, não consequiamevitar a confissão de crimes muito piores que poderiam levar à pena de morte. De fato, na Inglaterra, a crença em pactos com o Diabo e em satanismo nunca foi difundida como no resto do continente europeu.
.....
FONTE: "O Lado Sombrio dos Contos de Fadas - A Origem Sangrenta das Histórias Infantis", por Karin Hueck
Quadro-negro com anotações de aula de 1917, descoberto durante reforma de escola na cidade de Oklahoma, EUA, em junho de 2015.
Em junho de 2015, durante a reforma de três salas de aulas da Emerson
High School, na cidade de Oklahoma, EUA, os pedreiros encontram atrás
das paredes quadros negros com desenhos, contas e textos de aulas
ministradas no ano de 1917. Um século de ensino preservado em giz
colorido sobre pedra de ardósia!
São lições de matemática, leitura, história, música, caligrafia, higiene pessoal e religião que mostram o currículo e os métodos de ensino de cem anos atrás.
Alguns dos escritos e desenhos foram feitos por estudantes, enquanto que outros, pelo professor, mas não é claro identificar qual pertence a quem.
Calendários e anotações indicam quando as aulas foram dadas: 30 de novembro e 4 de dezembro de 1917.
Novas descoberta ocorreram durante a reforma do terceiro andar, em janeiro de 2016. Um dos quadros negros traz a data de 10 de dezembro de 1917.
As superfícies de ardósia são muito delicadas para serem removidas das paredes em que estão embutidas, por isso os quadro serão mantidos em seus locais originais com vidros de proteção. Desta forma, os alunos atuais da escola podem viajar no tempo vendo as aulas dos estudantes do passado nas mesmas salas.
Veja as fotos dos quadro negros de 1917.
São lições de matemática, leitura, história, música, caligrafia, higiene pessoal e religião que mostram o currículo e os métodos de ensino de cem anos atrás.
Alguns dos escritos e desenhos foram feitos por estudantes, enquanto que outros, pelo professor, mas não é claro identificar qual pertence a quem.
Calendários e anotações indicam quando as aulas foram dadas: 30 de novembro e 4 de dezembro de 1917.
Novas descoberta ocorreram durante a reforma do terceiro andar, em janeiro de 2016. Um dos quadros negros traz a data de 10 de dezembro de 1917.
As superfícies de ardósia são muito delicadas para serem removidas das paredes em que estão embutidas, por isso os quadro serão mantidos em seus locais originais com vidros de proteção. Desta forma, os alunos atuais da escola podem viajar no tempo vendo as aulas dos estudantes do passado nas mesmas salas.
Veja as fotos dos quadro negros de 1917.
HISTÓRIA DA SÉRVIA
A Sérvia,
oficialmente República da Sérvia, é um país europeu, cuja capital é Belgrado,
localizado no sudeste da Europa, na região balcânica. Faz fronteira a sudoeste
com Montenegro, país do qual se separou em 2006, a oeste com a Bósnia e
Herzegovina, a noroeste com a Croácia, ao sul com a Macedónia e com a Albânia,
ao leste com a Roménia e com a Bulgária e ao norte com a Hungria. A coberto da
ocupação militar estrangeira e da limpeza étnica levada a cabo contra a
população sérvia mediante a expulsão e a eliminação física, o poder político
albanês instalado no Kosovo, proclamou unilateralmente a
"independência" da província, no sul, em 2008, como "República
do Kosovo", mas o governo sérvio, tal como o russo, o espanhol e outros,
não a reconhece, reivindicando-a como Província Autónoma de Kosovo e Metohija.
É uma
ex-república iugoslava tendo integrado, até junho de 2006, uma confederação com
Montenegro denominada Sérvia e Montenegro. No dia 5 de junho do mesmo ano, a
Sérvia declarou a sua independência, 2 dias após Montenegro ter feito o mesmo.
No entanto, a Sérvia foi reconhecida como o estado sucessor da união, que por
sua vez sucedia a República Federal da Jugoslávia. Em 2009 a Sérvia apresentou
a candidatura oficial de adesão à União Europeia.
Desde o fim
da Primeira Guerra Mundial, a Sérvia tem sido a fundadora da maioria dos
Estados eslavos meridionais, que pertenciam originalmente ao Reino dos Sérvios,
Croatas e Eslovenos (rebaptizado mais tarde de Reino da Iugoslávia. Fez parte
da então República Socialista Federativa da Iugoslávia, da República Federal da
Jugoslávia e da União de Estado da Sérvia e Montenegro. Após um referendo no
Montenegro, em 2006, o estado federal foi dissolvido e a República da Sérvia,
com base na carta constitucional, reconheceu a independência de Montenegro em 5
de junho daquele ano.
A Sérvia
possui duas províncias autónomas: Voivodina e Kosovo e Metohija. Desde o
bombardeio da OTAN na Jugoslávia, em 1999, Kosovo e Metohija estão sob ocupação
da Organização das Nações Unidas. Instituições provisórias de
"Auto-Governo" do Kosovo, onde os albaneses compõem a maioria étnica,
se iniciaram em 2008, sob forte protesto da Sérvia, que não reconhece a
independência do Kosovo nem a declaração ilegal de "soberania",
usando como base a sua própria constituição, além da Resolução 1244 do Conselho
de Segurança das Nações Unidas. A situação de conflito entre o governo sérvio e
o poder instalado no Kosovo ainda se estende, e vários países se posicionaram
sobre o feito.
A República
da Sérvia é membro da Organização das Nações Unidas (ONU), do Conselho da
Europa, da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), da
Parceria para a Paz e da Organização de Cooperação Económica do Mar Negro. É,
também, um candidato oficial à adesão à União Europeia (UE), além de ser um
país militarmente neutro, e tem o estatuto de observador na Organização do
Tratado de Segurança Coletiva (OTSC).
Fala-se
húngaro, romeno, croata, ruteno e eslovaco na Vojvodina, além da albanês e
turco no Kosovo.
HISTÓRIA
O actual
território da Sérvia fez parte das províncias romanas de Ilírico e da Mésia
Superior a partir do ano 29 a.C. No século VII, a região foi invadida pelos
sérvios, povo eslavo vindo da Galícia (Europa Central). Vassalos do Império
Romano do Oriente, os sérvios se diferenciaram dos croatas por sua conversão ao
cristianismo bizantino por volta de 875 e pela adopção do alfabeto cirílico. A
Igreja Ortodoxa Sérvia ganhou autonomia no século XIII, quando teve São Sava como seu arcebispo.
Durante a
Idade Média, o país gozou de um curto apogeu durante o reinado de Estevão Duchan (1331-1355), seguido de
um rápido declínio. Após a derrota frente aos turcos na batalha de Kossovo Poliê
(1389), a Sérvia não demorou a ser incorporada ao Império Otomano.
Entre 1459 e
1804, a Sérvia esteve formalmente sob o controle dos otomanos, apesar de três
invasões austríacas e numerosas rebeliões. O Islão teve um período de expansão
durante esta fase, levando à conversão de muitos sérvios. Estes convertidos
recusavam-se a serem chamados de sérvios, adoptando a denominação de muslimani
e, posteriormente, de bosníacos, uma vez que viviam maioritariamente na região
conhecida como Bósnia - razão pela qual são também chamados de bósnios
muçulmanos.
A Sérvia foi
ainda um principado autónomo (face ao Império Austríaco) entre 1817 e 1878, um
principado independente entre 1878 e 1882 e um reino independente entre 1882 e
1918.
No início do
século XX, lutava para formar a "Grande Sérvia", um Estado envolvendo
toda a região balcânica. Como resultado das Guerras balcânicas (1912-1913),
incorporou a Macedónia e o Kosovo, berço original da nacionalidade sérvia.
Durante a Primeira Guerra Mundial, teve uma actuação destacada, e a partir de
1918 passou a ser um dos estados integrantes do Reino da Jugoslávia (que se
converteu em República Socialista após 1945), tomando o nome de República
Socialista Federal da Iugoslávia em 1963. Em 2003, passou-se a denominar Sérvia
e Montenegro. E em 2006, após uma votação para a independência do Montenegro,
consumou-se enfim a dissolução formal da federação. Em 2008, o
"parlamento" do Kosovo aprovou, unilateralmente, a declaração da
"independência" da província feita pelo "primeiro-ministro"
kosovar Hashim Thaçi durante uma
sessão especial na capital, Pristina. A sessão contou com a presença de 104
parlamentares.
A Passeata dos Cem Mil, uma das maiores manifestações populares contra a ditadura militar que governava o Brasil
Em 26 de junho de 1968 aconteceu no Rio de Janeiro a Passeata dos Cem
Mil, uma das maiores manifestações populares contra a ditadura militar
que governava o Brasil. O principal estopim para o movimento foi o
assassinato do secundarista Edson Luís de Lima Souto, morto durante um
protesto
A Batalha de Somme foi uma das mais dispendiosas da Primeira Guerra Mundial.
A
Batalha de Somme foi uma das mais dispendiosas da Primeira Guerra
Mundial. Na Conferência de Chantilly, em 15 de Novembro de 1916, os
Aliados estimaram que foram 485 mil britânicos, 200 mil franceses e 630
mil alemães mortos. A carnificina durou 141 dias.
Na primeira foto da postagem, uma mina terrestre de 2 toneladas explode sob as linhas de frente das posições germânicas em Hawthorn Redoubt, 10 minutos antes do assalto ao Beaumont Hamel no primeiro dia dessa batalha (1° de Julho de 1916). A explosão criou uma cratera de 40 metros de diâmetro e 18 metros de profundidade.
Na primeira foto da postagem, uma mina terrestre de 2 toneladas explode sob as linhas de frente das posições germânicas em Hawthorn Redoubt, 10 minutos antes do assalto ao Beaumont Hamel no primeiro dia dessa batalha (1° de Julho de 1916). A explosão criou uma cratera de 40 metros de diâmetro e 18 metros de profundidade.
O Buland Darwaz ou "Portão da Vitória'', é uma estrutura construída em 1601 sob ordens do famoso sultão mogol Akbar (1542-1605) em comemoração a sua vitoriosa campanha em Gujarat na Índia.
O Buland Darwaz ou "Portão da Vitória'', é uma estrutura construída em
1601 sob ordens do famoso sultão mogol Akbar (1542-1605) em comemoração a
sua vitoriosa campanha em Gujarat na Índia. O portão é a entrada para a
famosa fortaleza-palácio de Fatehpur Sikri. Na fachada principal, uma
inscrição em persa diz: "Jesus, filho de Maria disse: ''O mundo é uma
ponte, passe por ela, mas não construa morada; a vida terrena dura
apenas uma hora, então despenda ela em oração, pois o que vem depois é
desconhecido."
Alexander Pushkin, que viveu entre 1799 e 1837, é o maior poeta russo da época romântica.
Vejam um poema seu "Para" do livro "A Dama de Espadas"
Recordo o luminoso instante
quando eu, tomado de surpresa,
te vi: súbita imagem, diante
de mim, da essência da beleza.
Desesperado e triste, a sós
no caos do mundo, ouvi durante
anos, em mim, a tua voz,
vi, no meu sonho, teu semblante.
Passou o tempo; um vento atroz
varreu meu sonho ao seu talante,
e não ouvi mais tua voz,
deixei de ver o teu semblante.
Minha existência se esvaía
no exilio inóspito e incolor,
sem vida, lágrimas, poesia,
sem divindade nem amor.
Reapareceste e nesse instante
minha alma despertou surpresa;
revi, súbita imagem distante
de mim, a essência da beleza.
Meu peito, cheio de alegria,
bate de novo; há no interior
dele outra vez vida, poesia,
lágrimas, divindade, amor.
(1825)
Recordo o luminoso instante
quando eu, tomado de surpresa,
te vi: súbita imagem, diante
de mim, da essência da beleza.
Desesperado e triste, a sós
no caos do mundo, ouvi durante
anos, em mim, a tua voz,
vi, no meu sonho, teu semblante.
Passou o tempo; um vento atroz
varreu meu sonho ao seu talante,
e não ouvi mais tua voz,
deixei de ver o teu semblante.
Minha existência se esvaía
no exilio inóspito e incolor,
sem vida, lágrimas, poesia,
sem divindade nem amor.
Reapareceste e nesse instante
minha alma despertou surpresa;
revi, súbita imagem distante
de mim, a essência da beleza.
Meu peito, cheio de alegria,
bate de novo; há no interior
dele outra vez vida, poesia,
lágrimas, divindade, amor.
(1825)
segunda-feira, 25 de junho de 2018
Reconstrução facial da suposta rainha Nefertiti
Testes de DNA revelaram que uma múmia conhecida como “a Jovem Senhora” é
a irmã de Akhenaton (pai de Tut) e mãe de Tutancâmon. Embora sua
identidade não tenha sido totalmente determinada, muitos acreditam que
os restos pertencem à rainha Nefertiti, a Grande Esposa Real de
Akhenaton. A paleoartista Élisabeth Daynès usou o scan da “The Younger
Lady” para reconstruir um busto da rainha egípcia.
A bandeira do corsário otomano Hayreddin Barbarossa (1478- 1546), o famoso "barba ruiva''.
As inscrições em árabe no topo dizem: "نَصرٌ مِنَ اللَّـهِ وَفَتحٌ قَريبٌ
وَبَشِّرِ المُؤمِنينَ يَا مُحَمَّد (nasrun mina'llāhi wa fatḥhun
qarībun wa bashshiri'l-mu’minīna yā muḥammad), que se traduz como "A
Vitória é de Allah e uma eminente conquista; dai boas novas aos crentes.
Ó Muhammad''. O texto vem do verso 61;13 do Alcorão, com a adição de "Ó
Muhammad'', na última parte devido ao versículo ser endereçado ao
profeta.
Dentro dos quatro
crescentes laterais há os nomes da direita para a esquerda no topo, dos
quatro primeiros califas muçulmanos — Abu Bakr, Omar, Uthman, e Ali
— os quais possuem o titulo de "califas corretamente guiados'' ("khulafa i-rashidin) após a morte do profeta Muhammad.
A espada de duas pontas representa Dhu'l-Fiqar, a famosa ara que pertenceu primeiro a Muhammad e depois passou para Ali, seu primo e genro, o quarto califa.
Entre as dua laminas da espada está a estrela de seis pontas. A estrela pode ser confundida com a estrela de Davi, o simbolo judaico. Contudo, na Idade Média, esta estrela era um popular brasão islâmico conhecido como "o Selo de Salomão'', e era largamente usado pelos beyliks da Anatólia. O selo foi usado mais tarde pelos otomanos nas decorações de suas mesquitas, moedas e bandeiras pessoais dos paxás, incluindo Hayreddin Barbarossa. Um dos beyliks turcos pré-otomanos conhecidos por usares este selo em sua bandeira fora os jandaridas. De acordo com o Atlas Catalão de 1375, a bandeira dos karamanidas, outro beylik da Anatólia, consistia de uma estrela de seis pontas azul (tal como a atual bandeira de Israel).
— os quais possuem o titulo de "califas corretamente guiados'' ("khulafa i-rashidin) após a morte do profeta Muhammad.
A espada de duas pontas representa Dhu'l-Fiqar, a famosa ara que pertenceu primeiro a Muhammad e depois passou para Ali, seu primo e genro, o quarto califa.
Entre as dua laminas da espada está a estrela de seis pontas. A estrela pode ser confundida com a estrela de Davi, o simbolo judaico. Contudo, na Idade Média, esta estrela era um popular brasão islâmico conhecido como "o Selo de Salomão'', e era largamente usado pelos beyliks da Anatólia. O selo foi usado mais tarde pelos otomanos nas decorações de suas mesquitas, moedas e bandeiras pessoais dos paxás, incluindo Hayreddin Barbarossa. Um dos beyliks turcos pré-otomanos conhecidos por usares este selo em sua bandeira fora os jandaridas. De acordo com o Atlas Catalão de 1375, a bandeira dos karamanidas, outro beylik da Anatólia, consistia de uma estrela de seis pontas azul (tal como a atual bandeira de Israel).
domingo, 24 de junho de 2018
Juscelino Kubistchek .
Juscelino Kubistchek na Rua Maciel Pinheiro - Campina Grande. Dirige o
automóvel o Sr. Alvino Pimentel que pediu ao amigo presidente da
república que doasse e acelerasse a construção da adutora
Boqueirão-Campina. Amigo de governantes e nunca se aproveitou para
enriquecer. Eram homens de outros tempos.
Na foto da postagem, tirada em 1983, temos o encontro do Papa João Paulo II com o homem que tentou assassiná-lo, em sua cela.
Em 13 de Maio de 1981, Mehmet Ali Agca sacou uma arma e atirou em
João Paulo II durante uma procissão na Praça de São Pedro, na Cidade do
Vaticano.
Foram quatro tiros que acertaram o abdômen do Papa, deixando-o criticamente ferido. Apesar dos danos, o Papa sobreviveu e pediu para o povo "orem para o meu irmão... o qual eu, sinceramente, já perdoei".
Após recuperado, o Papa pediu para se encontrar com Agca. Frente a frente na cela, o Papa primeiro perguntou se ele falava italiano, e ele confirmou que sim com a cabeça. Assim, por 21 minutos, os dois ficaram juntos conversando no canto da cela.
Quando o Papa deixou o local, ele e Agca apertaram as mãos, e o primeiro deixou um pequeno presente para o prisioneiro: uma caixa branca, um rosário prateado e uma madrepérola.
Agca tinha sido sentenciado à prisão perpétua, mas o Presidente Carlo Azeglio Ciampi, em Junho de 2000, perdoou a sentença e o libertou a pedido do Papa. Porém, quando foi extraditado para a Turquia, acabou preso novamente pelo assassinato de um jornalista de esquerda (Abdi Ipekçi) em 1979 e por dois ataques a bancos na mesma década. Ficou preso até 2010.
Durante o tempo de prisão, Agca se converteu para o Cristianismo e, em 2014, já liberto, visitou o túmulo de João Paulo II, deixando flores sobre o mesmo
Foram quatro tiros que acertaram o abdômen do Papa, deixando-o criticamente ferido. Apesar dos danos, o Papa sobreviveu e pediu para o povo "orem para o meu irmão... o qual eu, sinceramente, já perdoei".
Após recuperado, o Papa pediu para se encontrar com Agca. Frente a frente na cela, o Papa primeiro perguntou se ele falava italiano, e ele confirmou que sim com a cabeça. Assim, por 21 minutos, os dois ficaram juntos conversando no canto da cela.
Quando o Papa deixou o local, ele e Agca apertaram as mãos, e o primeiro deixou um pequeno presente para o prisioneiro: uma caixa branca, um rosário prateado e uma madrepérola.
Agca tinha sido sentenciado à prisão perpétua, mas o Presidente Carlo Azeglio Ciampi, em Junho de 2000, perdoou a sentença e o libertou a pedido do Papa. Porém, quando foi extraditado para a Turquia, acabou preso novamente pelo assassinato de um jornalista de esquerda (Abdi Ipekçi) em 1979 e por dois ataques a bancos na mesma década. Ficou preso até 2010.
Durante o tempo de prisão, Agca se converteu para o Cristianismo e, em 2014, já liberto, visitou o túmulo de João Paulo II, deixando flores sobre o mesmo
A Lituânia possui uma extensiva história de paganismo.
A Lituânia possui uma extensiva história de paganismo. De fato, o
país foi o último Estado pagão na Europa. Quase 1000 anos depois da
conversão oficial do Império Romano ter facilitado a gradual
disseminação do Cristianismo, os Lituanos continuaram a realizar seus
antigos rituais e adoração aos seus deuses em bosques sagrados. Porém,
no século 13, as regiões hoje correspondentes à Estônia e à Latvia foram
invadidas e forçadas a se converterem pelos Cruzados, mas os Lituanos conseguiram
resistir com sucesso aos ataques. Eventualmente, o Estado acabou
desistindo do paganismo por vontade própria: Jogaila - o Grande Duque da
Lituânia (1377-1434) e, então, Rei da Polônia (1386-1434) - se
converteu ao Catolicismo em 1386 em ordem de se casar com a Rainha da
Polônia, Jadwiga. Jogaila - batizado como Wladyslaw - converteu a
Lituânia ao Cristianismo em 1387.
O mais interessante é que existem poucas fontes hoje sobre a religião politeísta que existia na Lituânia antes do Catolicismo. Sabemos da existência e grande importância de Perkunas, o deus do trovão, devido à sua extensão documentação no folclore e músicas do país, mas o resto do panteão é ainda uma questão de debate. É provável também a existência da deusa das abelhas, Austéja - referenciada em um livro do século 16 escrito por um historiador Polonês. De fato, os Lituanos eram fascinados com as abelhas e grande parte das suas exportações comerciais englobavam mel e cera de abelha. Muitas palavras da cultura Lituana são derivadas da palavra 'bité' (abelha). Aliás, apesar de existir palavras separadas para indicar a morte de uma pessoa ou a morte de outro animal, as abelhas são as únicas cuja morte recebe o mesmo tratamento verbal que a morte humana.
Na imagem da postagem, temos o santuário Zemaitiu alka, na Lituânia, o qual possui uma das figuras de madeira dedicada à deusa pagã Austéja - apesar da sua real existência na cultura medieval ser incerta. Mas como as abelhas são muito populares no país, essa deusa é bem aceita até hoje e 'Austéja', inclusive, permanece no top 10 dos nomes mais populares para as garotas na Lituânia.
O mais interessante é que existem poucas fontes hoje sobre a religião politeísta que existia na Lituânia antes do Catolicismo. Sabemos da existência e grande importância de Perkunas, o deus do trovão, devido à sua extensão documentação no folclore e músicas do país, mas o resto do panteão é ainda uma questão de debate. É provável também a existência da deusa das abelhas, Austéja - referenciada em um livro do século 16 escrito por um historiador Polonês. De fato, os Lituanos eram fascinados com as abelhas e grande parte das suas exportações comerciais englobavam mel e cera de abelha. Muitas palavras da cultura Lituana são derivadas da palavra 'bité' (abelha). Aliás, apesar de existir palavras separadas para indicar a morte de uma pessoa ou a morte de outro animal, as abelhas são as únicas cuja morte recebe o mesmo tratamento verbal que a morte humana.
Na imagem da postagem, temos o santuário Zemaitiu alka, na Lituânia, o qual possui uma das figuras de madeira dedicada à deusa pagã Austéja - apesar da sua real existência na cultura medieval ser incerta. Mas como as abelhas são muito populares no país, essa deusa é bem aceita até hoje e 'Austéja', inclusive, permanece no top 10 dos nomes mais populares para as garotas na Lituânia.
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