Em 20 de março de 1816, aos 81 anos, a Rainha Maria I de Portugal,
falecia no Rio de Janeiro, depois de 38 anos de reinado. Por problemas
mentais, seu filho mais velho sobrevivente, D. João, foi feito regente
em 1792. Ele se tornou D. João VI, com sua morte.
Maria havia se
casado com seu tio, que reinou junto a ela como D. Pedro III, e teve
três filhos, apenas um passando dos 20 anos. Quando seu marido e
primogênito morreram, de varíola, mesmo ela
insistindo em não vaciná-los, ela enlouqueceu. Era, no entanto, dada a
melancolia e fervor religioso de natureza tão impressionável. Promulgou
um alvará impondo pesadas restrições à atividade industrial no Brasil, e
durante seu reinado ocorreu o enforcamento de Tiradentes, assim o
julgamento de vários aristocratas portugueses por tentativa de
regicídio, assim como o demissão do marquês de Pombal. Desenvolveu a
cultura e as ciências, com o envio de missões científicas e a fundação
de várias instituições, entre elas a Academia Real das Ciências de
Lisboa e a Real Biblioteca Pública da Corte. No âmbito da assistência,
fundou a Casa Pia de Lisboa. Fundou ainda a Academia Real de Marinha
para formação de oficiais da Armada.
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