quarta-feira, 21 de março de 2018

A MORTE DE UMA RAINHA LOUCA

Em 20 de março de 1816, aos 81 anos, a Rainha Maria I de Portugal, falecia no Rio de Janeiro, depois de 38 anos de reinado. Por problemas mentais, seu filho mais velho sobrevivente, D. João, foi feito regente em 1792. Ele se tornou D. João VI, com sua morte.
Maria havia se casado com seu tio, que reinou junto a ela como D. Pedro III, e teve três filhos, apenas um passando dos 20 anos. Quando seu marido e primogênito morreram, de varíola, mesmo ela insistindo em não vaciná-los, ela enlouqueceu. Era, no entanto, dada a melancolia e fervor religioso de natureza tão impressionável. Promulgou um alvará impondo pesadas restrições à atividade industrial no Brasil, e durante seu reinado ocorreu o enforcamento de Tiradentes, assim o julgamento de vários aristocratas portugueses por tentativa de regicídio, assim como o demissão do marquês de Pombal. Desenvolveu a cultura e as ciências, com o envio de missões científicas e a fundação de várias instituições, entre elas a Academia Real das Ciências de Lisboa e a Real Biblioteca Pública da Corte. No âmbito da assistência, fundou a Casa Pia de Lisboa. Fundou ainda a Academia Real de Marinha para formação de oficiais da Armada.

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