terça-feira, 2 de agosto de 2016

Desenho e pintura da bandeira de Camarões feita pela aluna Dayana Sousa do 8° ano B da Escola Municipal Cônego João Marques Pereira, desenvolvido através do Projeto Pintando a História. 02/08/2016.


Desenho pintura da bandeira da Libéria feito pelo aluno Maurílio Ribeiro dos Santos do 8° ano C da Escola Municipal Cônego João Marques Pereira desenvolvido através do Projeto Pintando a História. 02/08/2016.


A Rota da Seda.

A Rota da Seda era formada por uma rede de estradas que iam de Chang' na (atual Xi' na), na China, ate o mar Negro e a cidade de Veneza, na península Itálica (atual Itália, na Europa). As caravanas que seguiam por ela faziam uma travessia repleta de dificuldades. As estradas cruzavam montanhas, desertos e estepes, e muitas vezes uma chuva mais forte ou uma intensa nevasca fechava parte do trajeto, obrigando os viajantes a se desviarem do caminho conhecido. Atravessar o deserto era sempre uma grande aventura. Durante o dia, calor escaldante; à noite, frio glacial. Montanhas íngremes e altos precipícios também representavam perigos e costumavam assustar mercadores menos ousados. Não bastassem os obstáculos naturais do percurso, os viajantes ainda corriam o risco de assaltos. Para defender-se , os mercadores viajavam armados e em grande número, que variava entre 100 e 500 pessoas. Além das pessoas, as caravanas eram formadas por animais de carga, como cavalos, mulas, bois e camelos. Estes últimos eram considerados fundamentais para a jornada, uma vez que consumiam menos alimentos e carregavam cargas mais pesadas do que os demais. Os tecidos de seda eram a principal mercadoria transportada, mas não eram a única. Havia também perfumes, porcelanas, peles de animais, peças de cerâmica, chá, pólvora,objetos de metal, frutos secos, pedras preciosas, etc. As viagens duravam de oito meses a um ano, dependendo dos meios de transporte utilizados. Em condições climáticas amenas e em terrenos planos, as caravanas faziam em média de 25 a 30 quilômetros em uma jornada de 10 horas. Em alguns casos, chegavam a percorrer até 45 quilômetros nesse período. Nem todos os mercadores chegavam a percorrer a rota em toda a sua extensão. Era comum que alguns trocassem suas mercadorias em oásis encontrados ao longo do percurso ou durante paradas nas cidades próximas à estrada. Além de ter promovido o comércio, a Rota da Seda foi responsável pelo intercâmbio de ideias  e costumes entre a china e outras civilizações. Contribuiu, assim, para a aproximação entre o Ocidente e o Oriente

Igreja Nossa Senhora da Conceição - Serra Branca - PB


segunda-feira, 1 de agosto de 2016

As invenções chinesas.

Os chineses foram responsáveis por uma série de invenções que modificaram profundamente as condições de vida de seu tempo e que ainda hoje são utilizadas. Uma delas foi a pólvora. Alguns autores afirmam que ela já era empregada antes antes do século VII. Durante a dinastia Tang (618-907) ela era usada para produzir fogos de artifícios e armamentos militares. Com ela os chineses criaram armas poderosas e letais, como lanças incendiárias, granadas capazes de explodir muralhas  e provocar incêndios e até mesmo um modelo primitivo de canhão. Outra invenção de origem chinesa foi a bússola, importante instrumento de orientação, que ajudava os viajantes a não se perderem em terras desconhecidas. Uma versão ainda primitiva da bússola surgiu durante o chamado Período dos Reinos Combatentes (475 a.C.-221 a.C. a.C.). O instrumento foi aperfeiçoado na época da Dinastia Tang e contribuiu de maneira significativa para impulsionar o desenvolvimento da navegação na China. A bússola foi de grande utilidade para um dos navegadores de maior destaque na história da China: o almirante Zheng He (1371-1435) que, entre 1405 e 1433, realizou sete grandes viagens marítimas pelo oceano Índico. Ele chegou a comandar a maior esquadra da época, composta de 62 navios e 28 mil marinheiros. Recuando ainda mais o tempo, por volta de 2700 a.C.,os chineses desenvolveram a acupuntura, técnica que consiste em aplicar finíssimas agulhas em pontos específicos do corpo humano para a cura de doenças.

O Reino das Mulheres na China.

A China que hoje surpreende o mundo não é apenas um país, são dois. Uma China tem pressa, puxada por uma economia poderosa. A outra China caminha mais devagar e se moderniza lentamente tentando não perder a tradição do seu povo. Essa China tradicional tem no povo mosuo o seu melhor exemplo. Esse grupo étnico vive as margens do lago Lugu, sudoeste da China, e tem uma sociedade centrada nas mulheres. EM um país que sempre valorizou a força masculina, entre os Mosuo são as mulheres que tomam todas as decisões, até mesmo na hora do amor. As mulheres mosuo podem viver sozinhas a partir dos 13 anos. E, aos 17, quando encontram um homem com quem querem dividir a vida inteira, as mulheres podem recebê-lo em casa, mas continuam vivendo junto à mãe. Com a ajuda dos irmãos, elas criam os filhos e só veem o homem de quem gosta quando sentem vontade. É o isolamento que garante a sobrevivência dessa cultura tão diferente. Para encontrar a China do povo mosuo, cruza-se um mundo que parece perdido no passado. A figura mais importante da tradição mosuo é a avó. Tudo gira em torno dela. A avó vive em um cômodo especial da casa, só dela, e é a responsável pela harmonia familiar. Se ela quer que os filhos venham, eles vêm. Se ela quer ficar sozinha, ela fica.

Fluminense de Bolo de Goma - Serra Branca - PB


Em pé: Galego de Leidsom, Nego Rico, Vevé,  Anchieta de Enezita, Tidinha e Gazoza. Agachados: Nego Val, Dedé Bronha, Naldinho, Fadiga e Puxinha.