Aqui, Uri Geller, nascido em Tel Aviv em 1946 e naturalizado britânico,
que se tornou famoso nos anos 1970 ao se proclamar paranormal,
demonstrando seus supostos poderes em programas de televisão (inclusive
no Brasil). Embora considerado por muitos um charlatão, suas
demonstrações incluíam dobrar colheres, identificar objetos ocultos e
parar ou acelerar ponteiros de relógios à distância. Geller afirmava que
esses efeitos eram provocados pela força de sua mente e pelo poder de
sua vontade e que ele “havia recebido esses poderes de
extraterrestres”, afirmação que tempos depois passaria a negar. Entre os
seus críticos, se destacou James Randi, segundo o qual Geller “não
seria dotado de paranormalidade”. Para sustentar sua tese, Randi repetiu
várias vezes os experimentos de Geller, obtendo os mesmos resultados
surpreendentes, mas sempre afirmando “ter usado apenas truques e
ilusionismo”, e que “o truque da colher poderia ser feito por uma
criança, sendo que apenas o aparato de marketing criador de uma ilusão
coletiva diferenciava Geller dessa criança”. Anos atrás, o ilusionista
Criss Angel ofereceu um milhão dólares para Uri Geller se ele pudesse
psiquicamente determinar o conteúdo dentro de um envelope que ele tinha
na mão. A oferta foi recusada. Geller levou à justiça várias pessoas que
alegavam que ele não possuía poderes paranormais e perdeu todas as
causas. No entanto, em 2017, a CIA tornou pública uma coleção de estudos
sobre as várias capacidades paranormais de Uri Geller. Nos documentos, a
agência afirmava que, quando testado, o suposto telepata "exibiu
habilidade perceptiva paranormal de modo contundente". Uma vez tendo
sofrido de anorexia nervosa e bulimia, Uri casou-se com Hannah Shtrang e
teve dois filhos. Hoje, aos 73 anos, vive com sua família em Jaffa, em
Israel e não mais alega ter poderes sobrenaturais — ainda que eles
continuem existindo —, mas afirma que sempre quis se divertir e levar
entretenimento seus espectadores. Mais recentemente, em Janeiro deste
ano, se candidatou a uma posição no governo de Boris Johnson depois que o
consultor especial do primeiro-ministro britânico pediu ajuda de
pessoas "incomuns e inadaptadas".Fonte: Curiosidades hitóricas.
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