Os Egípcios eram, na sua maioria, monógamos. As heranças passavam de
pais para filhos, mas sem seguirem padrões muito rígidos, e as propriedades
da família eram definidas por um acordo de casamento - de que apenas
existe documentação a partir do 3º período intermediário - e por
escrituras de transferência feitas quer entre os vivos, quer sob a forma
de testamentos. Em tudo isto o papel da mulher era importante, embora
não fosse igual ao do marido. A mulher trazia para o casamento uma parte
da propriedade que era, teoricamente, uma nova casa e não um
prolongamento da dos pais, e tinha alguns direitos sobre ela em caso de
divórcio. Podia também fazer um testamento e deixar os seus bens a quem o
desejasse, embora não se conheça a amplitude desta liberdade. [
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