Pirâmide de Quéfren é uma pirâmide egípcia que tem 143 metros de
altura. A estrutura é parte da Necrópole de Gizé e suas paredes
erguem-se menos íngremes que as da
grande Pirâmide de Quéops. O faraó Quéfren era filho do faraó Quéops e
quarto rei da IV dinastia, ele reinou entre 2520 e 2494 a.C, ordenou que
fosse construída sua pirâmide que hoje é, em tamanho, a segunda maior
pirâmide do Antigo Egito.
A
pirâmide tem um comprimento de base de 215,5 m. A estrutura é feita de
blocos de calcário que pesam mais de 2 toneladas cada. A inclinação da
pirâmide sobe em um ângulo de 53° 10', mais íngreme do que a sua
vizinha, a Pirâmide de Khufu, que tem um ângulo de 51°50'40". Ela está
situada em uma rocha 10 m mais elevada do que a Pirâmide de Khufu, o que
faz com que pareça ser mais alta.
A pirâmide provavelmente foi
aberta e roubada durante o Primeiro Período Intermediário. Durante a
XVIII dinastia egípcia, o superintendente de construção de templos tirou
pedras da estrutura para construir um templo em Heliópolis por ordem de
Ramsés II. O historiador árabe ibne Abdal Salam registrou que a
pirâmide foi aberta em 1372. Na parede da câmara funerária, há um
grafite árabe que provavelmente data do mesmo período.
Não se
sabe quando as pedras da pirâmide foram roubadas; entretanto,
presumivelmente ainda estavam no lugar por volta de 1646, quando John
Greaves, professor da astronomia na Universidade de Oxford, escreveu em
seu Pyramidographia que, apesar de suas pedras não serem tão grandes ou
tão regularmente colocadas como as de Khufu, a superfície era suave e
até mesmo livre de violações de desigualdades, exceto na face sul.
HISTÓRIA
Ela foi primeiramente explorada nos tempos modernos por Giovanni
Belzoni em 2 de março de 1818, quando a entrada original foi encontrada
no lado norte da pirâmide e a câmara funerária foi visitada. Belzoni
tinha esperanças de encontrar uma tumba intacta. No entanto, a câmara
estava vazia, exceto por um sarcófago aberto e sua tampa quebrada no
chão.
A primeira exploração completa foi conduzida por John
Perring em 1837. Em 1853, Auguste Mariette escavou parcialmente o templo
do vale de Quéfren, e, em 1858, ao terminar sua pesquisa, conseguiu
descobrir uma estátua do diorito.
Fabiana Silva
Equipe Egiptologia Brasil #EBFABI
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