sábado, 24 de agosto de 2019

Há 228 anos, em 22 de agosto de 1791 os escravos da então colônia francesa de Saint-Domingue iniciavam uma revolta que iria perdurar por mais 13 anos até a independência do Haiti que se tornou a primeira república governada por negros no mundo.

"A história revolucionária dos negros é rica, inspiradora e desconhecida. (...) O negro dócil é um mito(...)
O único lugar onde os negros não se rebelaram é nos livros de historiadores capitalistas."
(C.L.R James, A Revolução e o Negro)
Desde 1791, os escravos já protagonizavam uma revolta contra as condições bárbaras a que eram submetidos, e, inspirados pelos ideais da revolução francesa, passaram a reivindicar sua liberdade. Toussaint L’Ouverture, um filho de escravos autodidata se consagrou como grande dirigente deste processo.
Em maio de 1794, os Jacobinos Negros, liderados por Toussaint L’Ouverture, iniciam a revolução haitiana, iniciando o processo que culminou com a abolição da escravatura e abriu o processo revolucionário de independência do Haiti das amarras colonialistas da França.
Retomamos aqui algumas publicações sobre este profundo processo revolucionário que marcou a história e que serve como inspiração não apenas para pensarmos a necessária e atual luta pela libertação do Haiti das amarras do imperialismo, que hoje explora este país, mas também refletir sobre o papel que os oprimidos junto a classe operária podem cumprir na libertação nacional rumo a uma sociedade socialista em todo o mundo.
A revolução e o negro
Dos Coletes Amarelos aos Jacobinos Negros e a revolta do povo haitiano hoje
Há 221 anos, se iniciava batalha dos negros no Haiti por libertação
Há 214 anos da Revolução Haitiana

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