segunda-feira, 13 de maio de 2019

William Sessarakoo, diplomata e traficante de escravos da Costa do Ouro, Gana. Pintura de Gabriel Mathias, 1740.

A escravidão é uma triste realidade milenar, e não foi a Monarquia que a criou. Dizem as Sagradas Escrituras que os judeus viveram séculos escravizados no Egito. Pelo costume antigo, todo povo que perdia uma guerra tornava-se escravo dos vencedores.
É fato também que os negros que para cá vieram já eram escravos em seus países de origem, onde viviam em condições sub-humanas. Foram enviados não só para cá, mas para várias partes do mundo, como América do Norte e Central.
Mas no Brasil era constante a preocupação dos monarcas pela libertação deles, que a fizeram gradualmente, passo a passo, num processo lento, mas seguro, até culminar na Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel em 1888, contrariando os interesses de muitos escravagistas.
O que pouca gente sabe é que a Lei Áurea libertou somente 16% dos descendentes de escravos africanos trazidos para o Brasil. A realidade é que, em 1888, 84% dos afrodescendentes brasileiros já tinha sido libertados anteriormente, sobretudo graças às sucessivas leis emancipadoras e, também, à atuação das confrarias religiosas católicas que angariavam donativos para libertar escravos.
– Trecho da cartilha "Direita? Esquerda? Siga o melhor caminho: Monarquia."
Na pintura: William Sessarakoo, diplomata e traficante de escravos da Costa do Ouro, Gana. Pintura de Gabriel Mathias, 1740.

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