sexta-feira, 1 de março de 2019

1 de Março de 1870 Francisco Solano López morre durante a Batalha de Cerro Corá marcando assim o fim da Guerra do Paraguai.

Francisco Solano López Carrillo foi o segundo presidente constitucional da República do Paraguai, exercendo o cargo desde 1862 até a data de sua morte. Foi comandante das Forças Armadas e chefe supremo do seu país durante a Guerra do Paraguai. É um personagem extremamente controvertido, sendo considerado herói nacional do Paraguai, enquanto no Brasil é considerado um ditador sanguinário que levou seu país à ruína.
O final da perseguição à Solano López se deu no seu último acampamento, em Cerro Corá, onde foi cercado pelas tropas brasileiras, onde mesmo cercado, Solano López ainda e contra todo o bom senso esboçou uma reação contra a numerosa tropa que o cercava, na esperança de tentar fugir mais uma vez, mas não houve espaço para escapar, como já havia feito outras vezes. Destaque-se aqui a vez que fugiu diante das tropas comandadas por Caxias, talvez com a conivência desse.
Registra a História que a tarefa de identificar Solano López pelos seus perseguidores foi facilitada em razão dele ser o único indivíduo robusto, notadamente gordo entre os seus, estes raquíticos, devido à falta de víveres e padecendo as maiores misérias. Não conseguindo fugir, Solano López foi intimado a se render, mas não aceitou a rendição, apostando na resistência e, ficando separado dos que lhe defendiam, foi ferido pelo cabo "Chico Diabo" e intimado a render-se novamente, neste momento já estava caído dentro do riacho Aquidaban-nigui (um afluente do rio Aquidabã), momento em que foi intimado a render-se novamente; como não aceitou a rendição, o general Câmara mandou desarmá-lo, ao que ele impôs fraca resistência, acabando por levar um tiro do soldado gaúcho João Soares, morrendo em razão dos ferimentos sofridos.
Marcando assim o fim da guerra do Paraguai.

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