quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

28 de fevereiro de 1991 fim da Primeira Guerra do Golfo.

A Guerra do Golfo foi um conflito militar travado entre o Iraque e forças da Coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos e patrocinada pela Organização das Nações Unidas, com a aprovação de seu Conselho de Segurança, através da Resolução 678, autorizando o uso da força militar para alcançar a libertação do Kuwait, ocupado e anexado pelas forças armadas iraquianas sob as ordens de Saddam Hussein.
Durante sete meses, uma formidável força de meios humanos e uma imensa quantidade dos mais modernos equipamentos militares, foi formada e acumulada na zona do Golfo Pérsico, desencandeando em seguida uma campanha relâmpago que esmagou a oposição e consumou a libertação do território kuwaitiano. O conflito foi também caracterizado por eventos e condições especiais como a maior mobilização de recursos humanos e materiais desde o final da Segunda Guerra Mundial, mesmo quando comparada com a guerra da Coreia; distribuição anormal e assimétrica das vítimas; decisão unilateral para terminar o conflito; anormal e excessivo ruído midiático sobre questões ambientais.
Foi ainda uma das campanhas militares mais espetaculares e inovadoras da moderna história militar, introduzindo no campo de batalha sofisticação tecnológica e poder de fogo sem precedentes. Novos vocábulos foram adicionados ao léxico global como, aviões stealth e bombas inteligentes. Este novo tipo de guerra catapultou para a fama e reconhecimento mundial, uma relativamente pouco conhecida empresa de notícias, que pela primeira vez acompanhou e transmitiu em direto um conflito militar, de seu nome CNN (Cable Network News).
As relações internacionais foram profundamente afetadas, marcando a primeira grande e relevante crise, com reflexo mundial no período pós-Guerra Fria.

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