segunda-feira, 7 de janeiro de 2019
No dia 7 de janeiro de 1830 morria, no Palácio de Queluz, em Portugal, Dona Carlota Joaquina Teresa Caetana de Bourbon, Carlota Joaquina ficou conhecida como a “A Megera de Queluz”.
No dia 7 de janeiro de 1830 morria, no Palácio de Queluz, em Portugal,
Dona Carlota Joaquina Teresa Caetana de Bourbon, Carlota Joaquina ficou
conhecida como a “A Megera de Queluz”, por ter ficado isolada no palácio
após conspirar contra seu marido. Com apenas 10 anos de idade, ela teve
seu casamento arranjado, no dia 8 de maio de 1785, com o infante
português D. João Maria de Bragança, futuro Dom João VI. Ambos nunca
tiveram uma relação harmoniosa por longo tempo, e Carlota Joaquina
gostava de se intrometer na política e de impor suas vontades. Em 1807,
quando Portugal foi invadido, o casal veio ao Brasil juntamente com D.
Maria I. Os dois, no entanto, viviam em palácios separados, reunindo-se
apenas quando obrigados, em ocasiões solenes. Enquanto ficou no Rio,
entre 1808 e 1821, D. João VI governou o Império Português e Carlota
Joaquina mostrou muito de sua conturbada personalidade. Com a revolução
do Porto em 1820 e a morte de D. Maria I (em 1916), D. João VI, então
rei, decidiu retornar para Portugal com a família real. Sentindo que sua
morte estava próxima, D. João VI nomeou um conselho de regência para
sua sucessão, presidido pela sua filha Isabel Maria de Bragança. Desta
forma, Carlota Joaquina estava fora da linha sucessória, algo inédito já
que sempre na história portuguesa a sucessão ficava com a rainha viúva
enquanto houvesse menoridade ou ausência do herdeiro no país. No dia 10
de março de 1826, faleceu D. João VI. Afastada dos filhos e isolada,
Carola Joaquina morreu alguns anos depois, no dia 7 de janeiro de 1830, e
está enterrada ao lado do marido, no mosteiro de São Vicente de Fora,
em Lisboa
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