Fundador da indústria naval no país, aproveitou o ‘boom’ das ferrovias
na época do Imperador D. Pedro II e controlou a maior fábrica do país.
Sua fortuna chegou a 115 mil contos de réis, valor superior ao orçamento
do Império (97 mil contos). Convertidos em dólares, chegava a US$ 60
milhões em 1867. Nos dias de hoje, sua fortuna seria equivalente a US$
80 bilhões. Por isso, o Barão de Mauá é considerado o brasileiro mais
rico de todos os tempos.
Dentre as suas maiores realizações encontram-se a implantação da primeira fundição de ferro e estaleiro no país, a construção da primeira ferrovia brasileira, a Estrada de Ferro Mauá, o início da exploração do rio Amazonas e afluentes com barcos a vapor, a instalação da iluminação pública a gás na cidade do Rio de Janeiro, a criação do terceiro Banco do Brasil e a instalação do cabo submarino telegráfico entre a América do Sul e a Europa.
A combinação das suas ideias de cunho liberal e abolicionista, juntamente com o agravamento da instabilidade política da região platina, tornou-o alvo das intrigas dos conservadores. As suas instalações passaram a ser alvo de sabotagens criminosas e os seus negócios foram abalados pela legislação que reduziu as taxas sobre as importações de máquinas, ferramentas e ferragens (tarifa Silva Ferraz). Com a falência do Banco Mauá (1875), pediu moratória por três anos, sendo obrigado a vender a maioria de suas empresas a capitalistas estrangeiros e ainda os seus bens pessoais para liquidar as dívidas. Pouco antes de sua morte, em outubro de 1889, seu patrimônio nem de longe era o mesmo dos tempos áureos, dedicando-se à corretagem de café, orgulhava-se de ter recebido a quitação oficial de todas as dívidas que contraiu.
Dentre as suas maiores realizações encontram-se a implantação da primeira fundição de ferro e estaleiro no país, a construção da primeira ferrovia brasileira, a Estrada de Ferro Mauá, o início da exploração do rio Amazonas e afluentes com barcos a vapor, a instalação da iluminação pública a gás na cidade do Rio de Janeiro, a criação do terceiro Banco do Brasil e a instalação do cabo submarino telegráfico entre a América do Sul e a Europa.
A combinação das suas ideias de cunho liberal e abolicionista, juntamente com o agravamento da instabilidade política da região platina, tornou-o alvo das intrigas dos conservadores. As suas instalações passaram a ser alvo de sabotagens criminosas e os seus negócios foram abalados pela legislação que reduziu as taxas sobre as importações de máquinas, ferramentas e ferragens (tarifa Silva Ferraz). Com a falência do Banco Mauá (1875), pediu moratória por três anos, sendo obrigado a vender a maioria de suas empresas a capitalistas estrangeiros e ainda os seus bens pessoais para liquidar as dívidas. Pouco antes de sua morte, em outubro de 1889, seu patrimônio nem de longe era o mesmo dos tempos áureos, dedicando-se à corretagem de café, orgulhava-se de ter recebido a quitação oficial de todas as dívidas que contraiu.
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