Arqueólogos
localizaram uma estátua com cerca de 2,6 mil anos de idade que
representa o rei Aspelta, líder da cilização africana de Cuxe. Vizinho
dos antigos egípcios, o reino disputava a hegemonia cultural do norte
africano com a sociedade liderada pelos faraós.
Os pesquisadores
encontraram a estátua em um antigo templo dedicado ao deus Ámon, que
também era cultuado pelos egípcios. O sítio arqueológico está localizado
em uma região conhecida anteriormente como Núbia, situada às margens do
Rio Nilo e que compreende atualmente parte do Sudão.
Ao
analisarem os vestígios arqueológicos, os cientistas encontraram
hieróglifos junto da estátua. A inscrição descreve Aspelta como "Rei do
Alto e Baixo Egito, amado por Re'-Harakhty [divindade semelhante a Rá,
deus egípcio do Sol]". Os hieróglifos também dizem desejam ao monarca
"toda a vida, estabilidade e domínios para sempre".
De acordo
com os pesquisadores, a estátua de Aspelta foi esculpida enquanto o
monarca ainda estava vivo, e exibida ao povo logo após sua morte. Como
apenas parte do objeto foi resgatado, os arqueólogos pretendem fazer um
trabalho de reconstrução da estátua.
Além da representação
artística do rei, os arqueólogos encontraram no Templo de Ámon estátuas
de outros líderes do Reino de Cuxe: Taharqa e Senkahamanisken, que
lideraram a civilização em épocas próximas de Aspelta.
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