Quando, aos 18 anos, se casou com o herdeiro do trono da Romênia, futuro Rei Fernando I, ela conquistou os súditos de sua terra adotiva quase que instantaneamente, e passou a trabalhar duro em prol de seu povo. O marido era fraco, apagado e indeciso, o que permitiu a ascensão de Marie. Na Primeira Guerra Mundial, ela praticamente o obrigou a lutar junto aos aliados (especialmente por sua Inglaterra natal) e sempre teve uma voz muito ativa no governo.
Encerrado o conflito, Marie - e não o Rei - tomou parte nas negociações
de paz realizadas em Paris, em 1919, e sua intervenção contribuiu para
que antigos territórios dominados pela Áustria fossem anexados à
Romênia, a exemplo da Transilvânia. O reino teve seu território
aumentado de maneira tão significativa que passou a ser conhecido como
Grande Romênia. Depois, participou da regência que governou o país
durante a menoridade de seu neto, o Rei Miguel. Foi popular não só na
Romênia, mas também pelo mundo afora.
Ao morrer de cirrose, em 1938, muitos jornais destacaram em seus obituários que poucas foram as consortes reais que tiveram tamanha influência durante o reinado do marido. Infelizmente, durante o período comunista na Romênia, muitos livros e artigos deturparam a imagem de Marie, citando-a como bêbada e promíscua. Apenas recentemente sua imagem passou a ser alvo de uma reinterpretação histórica mais precisa.
Ao morrer de cirrose, em 1938, muitos jornais destacaram em seus obituários que poucas foram as consortes reais que tiveram tamanha influência durante o reinado do marido. Infelizmente, durante o período comunista na Romênia, muitos livros e artigos deturparam a imagem de Marie, citando-a como bêbada e promíscua. Apenas recentemente sua imagem passou a ser alvo de uma reinterpretação histórica mais precisa.
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