quarta-feira, 25 de julho de 2018

DIA DA MULHER NEGRA LATINO AMERICANA E CARIBENHA. DIA NACIONAL DE TEREZA DE BENGUELA E DA MULHER NEGRA.

Duas homenagens à mulher negra no mesmo dia. A primeira, tem como origem o 1º Encontro de Mulheres Negras da América Latina e Caribe ocorrido em julho de 1992, em Santo Domingo, República Dominicana. Nele participaram representantes de cerca de 70 países. Neste encontro foi criado o *Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha* como celebração e também reflexão do papel das mulheres negras e formas de combater o machismo e o racismo. A data foi reconhecida pela ONU ainda em 1992. No Brasil, o 25 de julho transformou-se em comemoração nacional. Em abril de 2014 foi instituído o *Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra* (Lei nº 12.987/2014). Tereza de Benguela foi rainha do quilombo Quariterê, no Mato Grosso, século XVIII. Sob sua liderança, o quilombo sobreviveu por duas décadas até ser destruído em 1770 e sua população morta ou escravizada.
Mais do que festejar, a data serve para fortalecer o combate à violência, ao racismo e ao sexismo sofridos pela mulher negra, e a defesa ao acesso à saúde, à educação e aos espaços de poder.
Imagens:
“Mulher negra sentada, vista frontal”, óleo, Félix Vallotton, 1911.

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