segunda-feira, 25 de junho de 2018

A bandeira do corsário otomano Hayreddin Barbarossa (1478- 1546), o famoso "barba ruiva''.

As inscrições em árabe no topo dizem: "نَصرٌ مِنَ اللَّـهِ وَفَتحٌ قَريبٌ وَبَشِّرِ المُؤمِنينَ يَا مُحَمَّد (nasrun mina'llāhi wa fatḥhun qarībun wa bashshiri'l-mu’minīna yā muḥammad), que se traduz como "A Vitória é de Allah e uma eminente conquista; dai boas novas aos crentes. Ó Muhammad''. O texto vem do verso 61;13 do Alcorão, com a adição de "Ó Muhammad'', na última parte devido ao versículo ser endereçado ao profeta.
Dentro dos quatro crescentes laterais há os nomes da direita para a esquerda no topo, dos quatro primeiros califas muçulmanos — Abu Bakr, Omar, Uthman, e Ali
— os quais possuem o titulo de "califas corretamente guiados'' ("khulafa i-rashidin) após a morte do profeta Muhammad.
A espada de duas pontas representa Dhu'l-Fiqar, a famosa ara que pertenceu primeiro a Muhammad e depois passou para Ali, seu primo e genro, o quarto califa.
Entre as dua laminas da espada está a estrela de seis pontas. A estrela pode ser confundida com a estrela de Davi, o simbolo judaico. Contudo, na Idade Média, esta estrela era um popular brasão islâmico conhecido como "o Selo de Salomão'', e era largamente usado pelos beyliks da Anatólia. O selo foi usado mais tarde pelos otomanos nas decorações de suas mesquitas, moedas e bandeiras pessoais dos paxás, incluindo Hayreddin Barbarossa. Um dos beyliks turcos pré-otomanos conhecidos por usares este selo em sua bandeira fora os jandaridas. De acordo com o Atlas Catalão de 1375, a bandeira dos karamanidas, outro beylik da Anatólia, consistia de uma estrela de seis pontas azul (tal como a atual bandeira de Israel).

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