#nestedia,
16 de março, em 1838, era sufocada a Sabinada com a capitulação do
último forte a defender a República Bahiense. A cidade de Salvador foi
cercada e retomada. Mais de 3 mil revoltosos foram presos e cerca de
1.800 morreram durante a repressão.
A revolta, ocorrida à época da
regência de Feijó, teve entre seus líderes o médico e jornalista
Francisco Sabino e o advogado João Carneiro da Silva. Começou em 6
novembro de 1837 quando os rebeldes
tomaram o Forte de São Pedro. No dia seguinte, invadiram a Câmara
Municipal de Salvador, proclamando a “República Bahiense”, livre e
independente do mando imperial. No entanto, no dia 11, anunciaram que a
república seria transitória, somente durante na menoridade de D. Pedro
II.
Os rebeldes não conseguiram a adesão dos senhores de terras do
Recôncavo, nem apoio significativo da população escrava o que
enfraqueceu a revolta. Os líderes foram condenados à prisão perpétua. No
entanto, as penas acabaram sendo amenizadas. Sabino, por exemplo, foi
julgado, mas conseguiu refugiar-se, até sua morte, na Fazenda Jacobina,
localizada em Mato Grosso. Alguns conseguiram evadir-se e juntaram-se à
outra importante revolta: a Revolução Farroupilha.
Imagem: Largo da Igreja de N. S. da Piedade, em Salvador, Bahia, litografia de Rugendas, 1835
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