sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Mahommah Gardo Baquaqua.

Mahommah Gardo Baquaqua, nascido na África no início do século XIX foi levado para o Brasil, em 1845, onde foi escravizado por um senhor que era padeiro (em Olinda), Baquaqua foi brutalmente castigado onde trabalhou, na construção de casas, carregando pedras, aprendeu o português e chegou a exercer funções como “escravo de tabuleiro”,vendedor externo, função normalmente reservada a escravos de confiança e inteligentes, antes de fugir do para Nova York, em 1847. Ele escreveu a única autobiografia de um africano escravizado em terras brasileiras. Estudou no New York Central College, em McGrawville, por quase três anos. Em 1854, foi para o Canadá e sua bibliografia foi publicada no mesmo ano por Samuel Downing Moore em Detroit, numa tentativa de arrecadar fundos para a campanha abolicionista. A autobiografia – chave do seu engajamento na luta – é contemporânea e guarda similaridade com a de Solomon Northup. Americano nascido livre e escravizado no Sul dos Estados Unidos, ele teve sua obra adaptada para o cinema em 2013, com o título “Doze anos de escravidão”.

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