Após sua abdicação forçada, em março de 1917, Nicolau permaneceu em 
prisão domiciliar primeiro no Palácio de Alexandre em São Petersburgo, 
depois, na cidade de Tobolsk, e, por fim, em Ekatarimburgo. Todos foram 
assassinados junto com quatro empregados, nas primeiras horas do dia 17 
de julho de 1918, por membros do Soviete dos Urais. Nicolau recebeu 
vários tiros no coração, enquanto que Alexandra morreu com uma bala na 
cabeça. Seus corpos foram desmembrados e queimados numa floresta 
próxima, e só foram encontrados mais de 60 anos depois.
domingo, 31 de dezembro de 2017
Retrato de 1895 colorizado do czar Nicolau II da Rússia, e sua esposa, Alexandra Feodorovna, anterior princesa de Hesse-Darmstadt, e neta da rainha Vitória.
Retrato de 1895 colorizado do czar Nicolau II da Rússia, e sua 
esposa, Alexandra Feodorovna, anterior princesa de Hesse-Darmstadt, e 
neta da rainha Vitória. Eles permaneceram casados e reinaram nos últimos
 22 anos da tricentenária dinastia dos Romanov, e tiveram cinco filhos 
[quatro meninas e um menino]. O casal, inexperiente, governava uma nação
 multiétnica, ainda em desenvolvimento, com meios censurados, e com um 
sistema de governo ineficiente e repressivo quanto à identidade
 dos variados povos que o compunham. Uma guerra perdida com o Japão em 
1904 pela posse da Manchúria e da Coréia, e os desastres militares na 
Primeira Guerra Mundial, que resultaram em até 3 milhões de mortes no 
lado russo, colocaram a já cambaleante monarquia russa na bancarrota. A 
imperatriz, tão tímida e até fria ao expressar emoções em público, era 
reclusa, com vários problemas de saúde, sendo impopular por ser alemã e 
apoiar o monge Grigori Rasputin no círculo familiar. 
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