sábado, 2 de setembro de 2017

No dia 02 de setembro de 1822, Maria Leopoldina, reunida com o Conselho de Estado, assinou o decreto da Independência do Brasil.

Quando o marido, príncipe regente, viajou a São Paulo em agosto de 1822, para apaziguar a política, Leopoldina exerceu a regência. Grande foi sua influência no processo de independência.
Os brasileiros já estavam cientes de que Portugal pretendia chamar Pedro de volta, rebaixando o Brasil outra vez ao estatuto de simples colônia, em vez de um reino unido ao de Portugal.
A princesa recebeu notícias que Portugal estava preparando ação contra o Brasil e, sem tempo para aguardar o retorno de Pedro, Leopoldina, aconselhada por José Bonifácio de Andrada e Silva, e usando de seus atributos de chefe interina do governo, reuniu-se na manhã de 2 de setembro de 1822, com o Conselho de Estado, assinando o decreto da Independência, declarando o Brasil separado de Portugal.
A imperatriz envia-lhe uma carta, juntamente com outra de José Bonifácio, além de comentários de Portugal criticando a atuação do marido e de dom João VI. Ela exige que Pedro proclame a Independência do Brasil e, na carta, adverte: "O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece".
Na imagem, Dona Leopoldina, então Princesa Real-Regente do Reino do Brasil, preside a reunião do Conselho de Ministros em 2 de setembro de 1822.


Nenhum comentário:

Postar um comentário