terça-feira, 21 de julho de 2015

Produção textual feito pela aluna da Escola Estadual Senador José Gaudêncio: Adriele Maria dos Santos 2° A 14/07/2015

                            Escravidão e Resistência
            A  escravidão era uma prática antiga quanto perversa e diversificada entre os povos.  Os mesopotâmicos, gregos, astecas e incas, costumavam transformar em escravos os adversários e prisioneiros derrotados em conflitos armados. O comercio escravista de africanos, os árabes muito antes dos europeus, já adquiriam africanos no centro-sul da África para negocia-los na região do Mediterrâneo oriental.
            Os portugueses foram os primeiros a realizar o comercio de escravos africanos através do Atlântico, seguido por holandeses, ingleses e franceses. O tráfico negreiro era realizado pelos europeus a partir do século XVI unindo muitos interesses dos grupos escravistas em três continentes: África, Europa e América, formando um comércio triangular, os navios europeus levavam mercadorias da colônia e de metrópole para a costa africana que eram trocadas por escravos. Logo após esses escravos eram vendidos para os colonos americanos, que necessitavam de mão de obra para suas lavouras, minas e outras atividades econômicas.
            No século XVI, o primeiro da colonização, o número de africanos trazidos para o Brasil foi menor que nos séculos subsequentes, pois as atividades econômicas ainda eram relativamente reduzidas e a  grande parte da mão de obra nelas utilizada era indígena. A economia passou por um processo de diversificação, foram descobertas jazidas de ouro no interior, o que fez crescer a necessidade de mão de obra. Na importação de escravos africanos era ainda mais intensa do que nos séculos anteriores e destinava-se a abastecer principalmente a lavoura de café, que se expandia pelo sudeste do país.
            Chegando ao Brasil, os africanos que desenvolviam a viagem nos navios negreiros eram vendidos no próprio porto em leilões. Passaram a trabalhar nos engenhos de açúcar, nas plantações de algodão, na mineração, nos serviços domésticos, no artesanato e em outras cidades. Os africanos trazidos para o Brasil e seus decadentes não ficaram passivos á condição escrava. As formas de resistência empregadas pelos escravos , autores de obras mais recentes mostram que os africanos reagiram a escravidão a medida de suas possibilidades.
            A resistência quilombola foi uma de luta escravo frequente se se importante sem vários períodos nas regiões da América portuguesa, até nos fins da escravidão, muitos africanos e seus descendentes continuaram fugindo e se reunindo nessas comunidades, construindo histórias de luta pela liberdade.            


Produção textual  feito pela aluna da Escola Estadual Senador José Gaudêncio: Adriele Maria dos Santos 2° A  14/07/2015    
 


2 comentários:

  1. Otimo texto que retrata em um resumo como foi inciando a escravidão no mundo e principalmente no Brasil .Parabéns !

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