terça-feira, 21 de abril de 2020

Na imagem, folha da “sentença proferida contra os réus do levante e conjuração de Minas Gerais”, 18 de abril de 1792. Arquivo Nacional. Fundo Inconfidência Mineira.

Hoje, feriado nacional consagrado a Tiradentes, apresentamos um dos conjuntos de documentos mais importantes do acervo do Arquivo Nacional: os Autos da Devassa da Conjuração Mineira, processo judicial contra os participantes do que veio a ser conhecido como Inconfidência Mineira.
Um dos principais movimentos contestatórios do período colonial, a Conjuração Mineira ocorreu em 1789, em Vila Rica (atual Ouro Preto), em Minas Gerais, contra uma série de medidas da Coroa Portuguesa contra os interesses locais, especialmente a taxação sobre a produção de ouro. No entanto, o movimento não passou da fase de conspiração e a revolta planejada não se concretizou. Após Joaquim Silvério dos Reis entregar os nomes daqueles que tramavam contra a Coroa, o governador da província, Visconde de Barbacena, fez uso das suas prerrogativas para julgá-los e condená-los.
Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, sofreu a mais severa punição, sendo enforcado em 21 de abril de 1792. Com o advento da República, a imagem de Tiradentes como herói nacional se popularizou. Em 1890, o dia 21 de abril passou a consagrá-lo como “mártir da Independência”.
Os Autos da Devassa são peças fundamentais do acervo do Arquivo Nacional e foram reconhecidos como patrimônio da humanidade pelo Programa Memória do Mundo da UNESCO em 2007.
Na imagem, folha da “sentença proferida contra os réus do levante e conjuração de Minas Gerais”, 18 de abril de 1792. Arquivo Nacional. Fundo Inconfidência Mineira. BR_RJANRIO_3A_COD_0_0005_v_09_d0001de0001
Você pode consultar outros documentos dos Autos da Devassa (tais como acusações, sentenças, recursos etc.) no Sistema de Informações do Arquivo Nacional (SIAN). Saiba como no link: bit.ly/2UtZA8F

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