ocalizada no meio da maior floresta tropical do mundo, Manaus é o
destino perfeito para famílias que buscam viver experiências incríveis
em meio a natureza! 👨👩👧👦🌿
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Com paisagens de tirar o fôlego e hotéis construídos juntos da própria Floresta Amazônica 🏡,
a cidade possui pontos turísticos recheados de história como o famoso
Teatro Amazonas, museus e parques que reúnem um pouco da vasta flora
presente na região. 🌳🍃🎋
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A "Paris dos Trópicos", como é conhecida, também está na lista de
destinos exclusivos que o cliente GR GROUP aproveita graças ao
intercâmbio de férias
domingo, 30 de junho de 2019
Jackson e Luiz Gonzaga.
Jackson do Pandeiro. Um símbolo de uma época. Um ícone muito festejado
ainda hoje por todos os admiradores da MPB. Jackson é Campina Grande. As
estátuas são uma grande homenagem a dois gigantes da MPB.
UM SOM PARA AS CHACRETES! ▪ por 30 de junho de 1988 - Morte Chacrinha
A princípio, eram as Tevezinhas, que passaram a ser as "Vitaminadas
do Chacrinha" e, depois, ganharam notoriedade como "As Chacretes".
Dançarinas do tipo mignon, em 1963 elas apareciam nos intervalos da TV
Excelsior-RJ causado furor com trajes ousados: um maiô do tamanho de um
bonde. Os canais concorrentes copiaram a ideia, intercalando os
programas com algumas belezocas.
Evolução natural das mesmas "Tevezinhas", as beldades da Excelsior passaram a se requebrar na abertura dos programas de Chacrinha, Moacyr Franco e Cesar de Alencar. Na "Hora da Buzina", porém, elas permaneciam discretamente ao fundo e marcavam o compasso com os pezinhos – sentadas! Vestindo uniforme de futebol, aos poucos as dançarinas se levantaram, se soltaram e, já na TV Rio em 1967, ganharam o apelido de "Vitaminas", sendo Adelir Silveira uma das pioneiras. Quando chegaram com o Velho Guerreiro à TV Globo em 1970, a imprensa e o público já se referiam a elas como "Chacretes".
"Eu sempre dizia para o Chacrinha: 'você é um grande comunicador, mas vamos e convenhamos, você é um pouquinho feio. Vamos botar umas meninas para enfeitar?'. Ele falou assim: 'Ah, vamos colocar'. E começou assim", diverte-se José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni.
Chacretes Mais Famosas: Baby, Beth Boné, Bia Zé Colméia, Cambalhota, Chininha, Cleópatra, Cristina Azul, Daisy Cristal, Elvira, Elza Cobrinha, Érica Selvagem, Esther Bem-Me-Quer, Estrela Dalva, Fátima Boa Viagem, Fernanda Terremoto , Geni, Gláucia Sued, Gleice Maravilha, Graça Portellão, Índia Amazonense, Índia Poti, Leda Zepelin, Lia Hollywood, Lucinha Ti-ti-ti, Marlene Morbeck, Mirian Cassino, Pimentinha, Regina Polivalente, Rita Cadillac, Rosane da Camiseta, Rosely Dinamite, Sandra Pérola Negra, Sandra Veneno, Sandrinha Radical, Soninha Toda Pura, Sarita Catatau, Sueli Pingo de Ouro, Valéria Mon Amour, Valderez, Gracinha Copacabana.
Evolução natural das mesmas "Tevezinhas", as beldades da Excelsior passaram a se requebrar na abertura dos programas de Chacrinha, Moacyr Franco e Cesar de Alencar. Na "Hora da Buzina", porém, elas permaneciam discretamente ao fundo e marcavam o compasso com os pezinhos – sentadas! Vestindo uniforme de futebol, aos poucos as dançarinas se levantaram, se soltaram e, já na TV Rio em 1967, ganharam o apelido de "Vitaminas", sendo Adelir Silveira uma das pioneiras. Quando chegaram com o Velho Guerreiro à TV Globo em 1970, a imprensa e o público já se referiam a elas como "Chacretes".
"Eu sempre dizia para o Chacrinha: 'você é um grande comunicador, mas vamos e convenhamos, você é um pouquinho feio. Vamos botar umas meninas para enfeitar?'. Ele falou assim: 'Ah, vamos colocar'. E começou assim", diverte-se José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni.
Chacretes Mais Famosas: Baby, Beth Boné, Bia Zé Colméia, Cambalhota, Chininha, Cleópatra, Cristina Azul, Daisy Cristal, Elvira, Elza Cobrinha, Érica Selvagem, Esther Bem-Me-Quer, Estrela Dalva, Fátima Boa Viagem, Fernanda Terremoto , Geni, Gláucia Sued, Gleice Maravilha, Graça Portellão, Índia Amazonense, Índia Poti, Leda Zepelin, Lia Hollywood, Lucinha Ti-ti-ti, Marlene Morbeck, Mirian Cassino, Pimentinha, Regina Polivalente, Rita Cadillac, Rosane da Camiseta, Rosely Dinamite, Sandra Pérola Negra, Sandra Veneno, Sandrinha Radical, Soninha Toda Pura, Sarita Catatau, Sueli Pingo de Ouro, Valéria Mon Amour, Valderez, Gracinha Copacabana.
30 de junho - Dia Nacional do Bumba Meu Boi.
O Bumba Meu Boi é uma das festas folclóricas mais tradicionais do
Brasil. Nessa encenação, semelhante a um auto, misturam-se danças,
músicas, teatro e circo. Em cada parte do país, o boi tem um nome
diferente: Boi-Bumbá, no Amazonas e no Pará; Bumba-meu-boi, no Maranhão;
Boi Calemba, no Rio Grande do Norte; Cavalo-Marinho, na Paraíba; Bumba
de reis ou Reis de boi, no Espírito Santo; Boi Pintadinho, no Rio de
Janeiro; Boi de mamão, em Santa Catarina e boizinho no Rio Grande do Sul.
Pesquisadores acreditam que o festejo teve origem no nordeste no século XVII, durante o Ciclo do Gado, quando o boi tinha grande importância simbólica e econômica. Na época, o animal era criado por colonizadores que faziam uso de mão de obra escrava. A lenda na qual se baseia o Bumba-meu-boi reflete bem essa organização social e econômica.
Ela conta a história de um casal de escravos, Pai Francisco e Mãe Catirina. Grávida, Catirina começa a ter desejos por língua de boi. Para atender suas vontades, seu marido tem de matar o boi mais bonito de seu senhor. Percebendo a morte do animal, o dono da fazenda convoca curandeiros e pajés para ressuscitá-lo. Quando o boi volta à vida, toda a comunidade celebra.
O festejo do Bumba-meu-boi surgiu nesse contexto de fazendas de criação de gado e reuniu influências africanas, como o boi geroa, trazidas pela população escrava e europeia, como a tourada espanhola, festas portuguesas e francesas. O boi de Parintins traz também forte influência indígena.
Por ser uma festa de origem negra, o Bumba-meu-boi já sofreu perseguição das elites nordestinas e também da polícia, chegando a ser proibido de 1861 a 1868.
Se o festival de Parintins fosse em homenagem aos animais da região amazônica, sem dúvida, a festa coroaria a onça pintada ou a cobra sucuri e não um boi. Mas não foi por acaso que o Boi-Bumbá é o homenageado. Centenas de nordestinos saíram de sua terra para tentar a vida na extração da borracha da seringueira e consigo levaram a tradição do boi.
.....
Matéria completa em http://bumba-meu-boi.info
ARTE: "Milagre de São João" - Xilogravura de Aírton Marinho.
Pesquisadores acreditam que o festejo teve origem no nordeste no século XVII, durante o Ciclo do Gado, quando o boi tinha grande importância simbólica e econômica. Na época, o animal era criado por colonizadores que faziam uso de mão de obra escrava. A lenda na qual se baseia o Bumba-meu-boi reflete bem essa organização social e econômica.
Ela conta a história de um casal de escravos, Pai Francisco e Mãe Catirina. Grávida, Catirina começa a ter desejos por língua de boi. Para atender suas vontades, seu marido tem de matar o boi mais bonito de seu senhor. Percebendo a morte do animal, o dono da fazenda convoca curandeiros e pajés para ressuscitá-lo. Quando o boi volta à vida, toda a comunidade celebra.
O festejo do Bumba-meu-boi surgiu nesse contexto de fazendas de criação de gado e reuniu influências africanas, como o boi geroa, trazidas pela população escrava e europeia, como a tourada espanhola, festas portuguesas e francesas. O boi de Parintins traz também forte influência indígena.
Por ser uma festa de origem negra, o Bumba-meu-boi já sofreu perseguição das elites nordestinas e também da polícia, chegando a ser proibido de 1861 a 1868.
Se o festival de Parintins fosse em homenagem aos animais da região amazônica, sem dúvida, a festa coroaria a onça pintada ou a cobra sucuri e não um boi. Mas não foi por acaso que o Boi-Bumbá é o homenageado. Centenas de nordestinos saíram de sua terra para tentar a vida na extração da borracha da seringueira e consigo levaram a tradição do boi.
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Matéria completa em http://bumba-meu-boi.info
ARTE: "Milagre de São João" - Xilogravura de Aírton Marinho.
sábado, 29 de junho de 2019
Campina Grande antiga.
Começo
dos anos 70. Detalhe da guarita na esquina onde um guarda de trânsito
operava as mudanças de sinal. Quando acabaram essa guarita, esse menino
aqui ficou muito impressionado. Como era possível as cores do sinal
mudar se não tinha ninguém trabalhando? Bons tempos.
Vasos egípcios.
Estes vasos são canopos egípcios, eram usados para guardar
ritualisticamente alguns dos orgãos removidos dos corpos durante o
processo de mumificação/embalsamamento. Eram usados quatro, o que
possuía cabeça humana guardaria o fígado,o que possuia cabeça de falcão
guardaria os intestinos, o com cabeça de babuíno guardaria o pulmão e o
canopo com cabeça de chacal guardaria o estômago. Cada um dos vasos era
identificado com uma divindade, conhecidas como Filhos de Hórus: Imseti,
Hapi, Duamutef e Kebehsenuef.
Fósseis brasileiros de 110 milhões de anos serão repatriados da França.
Depois de uma investigação
internacional do Ministério Público Federal (MPF), em Juazeiro do Norte
(CE), que durou cinco anos, 46 fósseis de pterossauros e outros animais
que habitaram o território brasileiro há mais de 100 milhões de anos e
que foram levados de forma ilegal para a França, serão repatriados em
breve ao Brasil.
A decisão é da Justiça francesa, que ajudou nas
investigações, e foi anunciada no início do ano. O fato também voltou a
chamar a atenção para o problema do roubo de material fossilizado
brasileiro e sua retirada ilegal do país.Embora essa repatriação tenha sido uma importante vitória do Brasil contra o roubo e o tráfico dos seus fósseis, ela não coloca um ponto final no problema. Ao contrário, os traficantes estão se sofisticando. "Antes, eles retiravam tudo o que encontravam, ganhando na venda pela quantidade", diz o pesquisador Antônio Álamo Ferreira Saraiva, do Laboratório de Paleontologia e curador do Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, ambos da Universidade Regional do Cariri (URCA). "Agora, eles só coletam aqueles que são raros e valem mais."
sexta-feira, 28 de junho de 2019
26 de junho – natalício de Allende.
Hoje, 26 de junho, rememora-se o natalício de Salvador Allende, líder marxista-socialista que tentou por vias democráticas transformar a sociedade chilena.
Ao ser eleito o primeiro presidente socialista na América, trouxe aos vizinhos do norte (Estados Unidos) calafrios.
O projeto de Allende, que poderia ter garantido ao Chile grandes avanços no campo do desenvolvimento e da justiça social, foi interrompido abruptamente por um golpe de Estado liderado por Augusto Pinochet, militar chinelo que em 11 de setembro de 1973, com franco auxílio do Departamento de Estado dos Estados Unidos, interrompeu a revolução democrática que florescia entre o Pacífico e os Andes.
O bravo Allende, que pegou em armas para garantir a liberdade do Chile frente ao golpismo, caiu abatido no mesmo dia 11 de setembro de 1973, entretanto, sua memória jamais será esquecida.
Dentre as consequências mais perversas ao Chile deixadas pelo governo Pinochet, identificamos a privatização da educação e a destruição do sistema público de aposentadorias, o que trouxe ao nosso vizinho uma profunda elitização do modelo educacional e uma grave instabilidade na proteção social aos idosos, acarretando em tristes números de suicídios entre a população mais madura do Chile.
Não esqueçamos que medidas perversas como essas adotadas nos anos de chumbo no Chile estão no horizonte de Paulo Guedes e sua turma do governo Bolsonaro aqui no Brasil. Estejamos atentos!
Que a memória desse líder não se perca na história. Lutemos por uma sociedade justa e igualitária.
Allende presente!
Por Igor Hauer – Coordenador de Relações Internacionais da Ala Moça
O projeto de Allende, que poderia ter garantido ao Chile grandes avanços no campo do desenvolvimento e da justiça social, foi interrompido abruptamente por um golpe de Estado liderado por Augusto Pinochet, militar chinelo que em 11 de setembro de 1973, com franco auxílio do Departamento de Estado dos Estados Unidos, interrompeu a revolução democrática que florescia entre o Pacífico e os Andes.
O bravo Allende, que pegou em armas para garantir a liberdade do Chile frente ao golpismo, caiu abatido no mesmo dia 11 de setembro de 1973, entretanto, sua memória jamais será esquecida.
Dentre as consequências mais perversas ao Chile deixadas pelo governo Pinochet, identificamos a privatização da educação e a destruição do sistema público de aposentadorias, o que trouxe ao nosso vizinho uma profunda elitização do modelo educacional e uma grave instabilidade na proteção social aos idosos, acarretando em tristes números de suicídios entre a população mais madura do Chile.
Não esqueçamos que medidas perversas como essas adotadas nos anos de chumbo no Chile estão no horizonte de Paulo Guedes e sua turma do governo Bolsonaro aqui no Brasil. Estejamos atentos!
Que a memória desse líder não se perca na história. Lutemos por uma sociedade justa e igualitária.
Allende presente!
Por Igor Hauer – Coordenador de Relações Internacionais da Ala Moça
“O MESTRE DOS MACACOS”
No estado feudal de Chu, um velho sobrevivia mantendo macacos ao seu
serviço. O povo de Chu o chamava de “ju gong” (mestre dos macacos).
Todas as manhãs, o velho reunia os macacos no seu pátio, e dava ordem ao
mais velho para liderar os outros até as montanhas para colher frutos
de arbustos e árvores. A regra era que cada macaco tinha que dar um
décimo de sua colheita ao velho. Aqueles que não conseguissem fazê-lo
seriam chicoteados impiedosamente. Todos os macacos sofriam amargamente, mas não se atreviam a reclamar.
Um dia, um pequeno macaco perguntou aos outros macacos: “Foi o velho
quem plantou todas as árvores de fruto e arbustos?” Os outros disseram:
“Não, eles cresceram naturalmente.” O pequeno macaco ainda perguntou:
“Não podemos colher os frutos sem a permissão do velho?” Os outros
responderam: “Sim, todos nós podemos,” O pequeno macaco continuou:
“Então, por que devemos depender do velho; por que todos nós devemos
servi-lo?”
Antes que o pequeno macaco pudesse terminar sua declaração, todos os macacos de repente se tornaram iluminados e despertos. Naquela mesma noite, vendo que o velho tinha adormecido, os macacos derrubaram todas as barricadas da paliçada em que estavam confinados e destruíram totalmente a paliçada. Eles também levaram os frutos que o velho tinha em stock, trouxeram todos eles consigo para a floresta, e nunca mais retornaram. O velho finalmente morreu de inanição.
Alguns homens no mundo governam seus povos por meio de truques e não através de princípios justos. Eles não são exactamente como o mestre dos macacos? Eles não estão conscientes das suas confusões mentais. Assim que seus povos se tornam iluminados, seus truques não funcionam mais.”
Parábola chinesa do século XIV de autoria de Liu Ji, retirado do livro de Domingos da Cruz, em “Ferramentas para destruir o ditador e evitar nova ditadura” Filosofia Política da Libertação para Angola.
Antes que o pequeno macaco pudesse terminar sua declaração, todos os macacos de repente se tornaram iluminados e despertos. Naquela mesma noite, vendo que o velho tinha adormecido, os macacos derrubaram todas as barricadas da paliçada em que estavam confinados e destruíram totalmente a paliçada. Eles também levaram os frutos que o velho tinha em stock, trouxeram todos eles consigo para a floresta, e nunca mais retornaram. O velho finalmente morreu de inanição.
Alguns homens no mundo governam seus povos por meio de truques e não através de princípios justos. Eles não são exactamente como o mestre dos macacos? Eles não estão conscientes das suas confusões mentais. Assim que seus povos se tornam iluminados, seus truques não funcionam mais.”
Parábola chinesa do século XIV de autoria de Liu Ji, retirado do livro de Domingos da Cruz, em “Ferramentas para destruir o ditador e evitar nova ditadura” Filosofia Política da Libertação para Angola.
FREDERICO FRÖBEL, O PEDADGOGO ALEMÃO QUE INVENTOU O JARDIM DE INFÂNCIA .
A educação é o processo pelo qual o indivíduo desenvolve a condição humana, com todos os seus poderes funcionando com harmonia e completa, em relação à natureza e à sociedade. Além do mais, era o mesmo processo pelo qual a humanidade, como um todo, se elevando do plano animal e continuaria a se desenvolver até sua condição atual. Implica tanto a evolução individual quanto a universal". (FROEBEL, 1826)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Froebel nasceu em Oberweißbach, sudoeste da Prússia, em 21 de abril de 1782. Sendo o sexto filho do pastor protestante Johann Jakob Froebel e de Eleanore Hoffmann.
Froebel foi o primeiro educador a enfatizar o brinquedo, a atividade lúdica, a apreender o significado da família nas relações humanas. Suas ideias foram expostas depois, em 1826, em sua mais importante obra, “Die Menschenerziehung”, “A Educação do Homem”. Ainda neste ano começa a publicação de um jornal semanal -A Família Educadora - destinado a divulgar seu sistema de educação.
Foi também discípulo de Pestalozzi, com quem estudou, em Yverdon, tomando contato com o "Emílio" de Rousseau que tanta influência iria ter na sua pedagogia. Em 1816, fundou, em Keilhau, na Turíngia, o Instituto Alemão de Educação Universal, seguindo o modelo das escolas fundadas por _Pestalozzi. O programa de estudos incluía o Alemão, a Aritmética, o Desenho, o Canto, a Religião, a Geografia, a Música, o Grego e a Ginástica.
Sua obra mais importante é publicada em 1826, A Educação do Homem. Em seguida, foi morar na Suíça, onde treinou professores e dirigiu um orfanato. Todas essas experiências serviram de inspiração para que ele fundasse o primeiro jardim de infância, na cidade alemã de Blankenburg. Paralelamente, administrou uma gráfica que imprimiu instruções de brincadeiras e canções para serem aplicadas em escolas e em casa.
Em 1840, Froebel descobre, como que por intuição, o nome apropriado para essa etapa no processo educativo. Será um local onde a criança pequena poderá engajar-se plenamente na atividade criativa: o jardim de infância, "kindergarten". Ali a criança pode desenvolver-se e crescer naturalmente, sem restrições".
Foi ele o primeiro pedagogo a desenvolver jogos e materiais educativos especificamente apropriados ao jardim de infância. "Através de conferências e aulas práticas, Froebel divulga as suas ideias. Também funda e dirige dois institutos para a formação de professores para essa nova e indispensável etapa no processo educativo.
FROEBEL E A EDUCAÇÃO INFANTIL
Froebel marca a história da educação infantil ao fundar o primeiro Jardim de Infância, o Kindergarten, que era constituído como um centro de jogos, organizado segundo seus princípios e destinado as crianças menores de 6 anos. Seria um ambiente não apenas de aprendizado dos conteúdos tradicionais, mas um espaço ideal onde as crianças e adolescentes estariam livres para aprender sobre si mesmos e sobre o mundo (Construtivismo) tendo a criança como ser ativo do processo de aprendizagem (Vygostsky) .
Em sua metodologia, Froebel valorizou a infância que passou, entre os séculos 18 e 19, a ser encarada como uma fase da vida com particularidades bem marcantes e com duração longa. Dessa época também ressaltamos o surgimento do conceito de adolescência.
Jardim de infância é um termo criado pelo alemão Friedrich Froebel (1782-1852), que foi um dos primeiros educadores a se preocupar com a educação de crianças. Na tentativa de criar um espaço singular para que um _tipo especial de educação fosse realizado, por algum tempo pensou em uma palavra que pudesse explicar esse espaço, denominado por ele Kindergarten, ou "Jardim de infância" em português.
O Jardim de Infância da Escola Froebeliana caracteriza-se por atividades como: canto, jogos, pinturas, palestras, jardinagem, modelagem, olhar gravuras e ouvir histórias (Aprendizagem por meio Lúdico). Froebel criou um material pedagógico muito rico, constituído por sólidos geométricos, gravuras coloridas, trabalhos manuais que consistiam em exercícios sensório-motores (pintura, desenho, recorte, colagem, tecelagem, bordados, etc.), utilizando alguns princípios fundamentais para o processo de ensino da criança: auto realização / auto atividade (a compreensão das coisas da vida, na prática, é mais frutífera e formativa que a simples compreensão teórica); finalidade (realização plena das potencialidades do eu interior, por meio do empenho em se trabalhar um ser livre, independente e disciplinado); o ambiente (propiciar o desenvolvimento máximo das crianças e sua integração).
Assim como a linguagem, Fröebel valorizava a música ( Musicalização Infantil). Muitas das atividades eram desenvolvidas com música, pois acreditava que através da música era possível despertar sentimentos que as palavras, muitas vezes, não conseguem expressar. Sugere uma série de canções para esses momentos e publica em 1844 a obra ‘Canções para a mãe que acalenta o filho’. Esse livro dedicado às mães, com várias canções para ajudá-las a estimular sensorialmente a criança, além de brincar com ela no primeiro mês de vida.
Em toda sua metodologia, Fröebel deixa claro que é por meio da arte – canto, poesia, desenho, pintura, escultura (Pedagogia de Platão) – que o homem, desde a mais tenra idade tenta expressar-se. Sendo assim, ele faz parte de todas as culturas, devendo ser cultivada, pois a criança ao chegar à maturidade, mesmo não sendo um artista, poderá ser um contemplador da arte e do belo.
Toda essa contribuição fez de Fröebel o primeiro pedagogo da educação infantil, o primeiro a romper com a educação verbal e tradicionalista de sua época. Ele propôs uma educação voltada à sensibilidade, baseada na utilização dos jogos e materiais didáticos, que deveriam traduzir por si a crença em uma educação que atendesse a natureza infantil.
A avaliação para Froebel deveria ser feita analisando dois aspectos: como a criança realiza suas atividades enquanto pessoa dentro de um contexto social e como a criança usa os materiais para efetivar as atividades. Quanto à relação professor-aluno, compara o aluno com uma planta e o professor como mãe – jardineiro. É necessário acompanhar o desenvolvimento da criança, se fazer presente, cuidar e proporcionar as melhores condições de crescimento; através de afeto, amizade e uma relação construtiva, humana e justa.
Sobre os materiais pedagógicos idealizou recursos sistematizados para as crianças se expressarem: blocos de construção que eram utilizados pelas crianças em suas atividades criadoras, papel, papelão, argila e serragem. Também destaca os dons que eram bola, cubo e cilindro, os blocos eram utilizados em uma medida bem restrita, enquanto as demais atividades eram mais livres. Todos os jogos que envolvem os dons sempre começavam com as pessoas formando círculos, dançando, movendo-se e cantando.
Froebel considerava a Educação Infantil indispensável para a formação da criança - e essa ideia foi aceita por grande parte dos teóricos da educação que vieram depois dele. O objetivo das atividades nos jardins-de-infância era possibilitar brincadeiras criativas. As atividades e o material escolar eram determinados de antemão, para oferecer o máximo de oportunidades de tirar proveito educativo da atividade lúdica. Froebel desenhou círculos, esferas, cubos e outros objetos que tinham por objetivo estimular o aprendizado. Eles eram feitos de material macio e manipulável, geralmente com partes desmontáveis. As brincadeiras eram acompanhadas de músicas, versos e dança.
Os objetos criados por Froebel eram chamados de "Dons" ou "presentes" e havia regras para usá-los, que precisariam ser dominadas para garantir o aproveitamento pedagógico. As brincadeiras previstas por Froebel eram, quase sempre, ao ar livre para que a turma interagisse com o ambiente. "Todos os jogos que envolviam os ‘Dons’ começavam com as pessoas formando círculos, movendo-se e cantando, pois assim conseguiam atingir a perfeita unidade". Para Froebel, era importante acostumar as crianças aos trabalhos manuais. As atividades ligadas as habilidades expressivas e sensórias despertariam o germe do trabalho em equipe, que, segundo o educador alemão, seria uma imitação da criação do universo por Deus.
Por meio dos brinquedos que desenvolveu, Froebel previu uma educação que ao mesmo tempo permite o treino de habilidades que elas já possuem e o surgimento de novas. Dessa forma seria possível aos alunos exteriorizar seu mundo interno e interiorizar as novidades vindas de fora. Ao mesmo tempo em que pensou sobre a prática escolar, ele se dedicou a criar um sistema filosófico que lhe desse sustentação para tal teoria.
CONTRIBUIÇÕES DE FROEBEL
PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
A grande contribuição de Froebel para educação reside em seus estudos e aplicações práticas acerca dos Jardins de Infância, dos quais é considerado o iniciador. Reformador e idealizador educacional de primeira grandeza, professor universitário, com experiência em trabalhos práticos, enfatizou a importância da criança, destacando suas atividades estimuladas e sobretudo o lúdico no processo de aprendizagem da criança.
Devido ao seu temperamento introspectivo passou a observar e interpretar as atividades das crianças, despertando um grande interesse pelas experiências de natureza infantil. Após várias tentativas em encontrar uma profissão de acordo com sua vocação, acabou por descobrir na atividade educativa uma sua aptidão que correspondia aos seus anseios. Sua vida acadêmica iniciou-se com a escola primária, depois entrou para a Universidade de Iena, onde revelou grande aptidão para a matemática, ciências naturais, agricultura e arquitetura. Tornou-se em seguida, professor da escola de Grüner e discípulo de Pestalozzi.
A escola, para Froebel, é o lugar onde a criança deve aprender as coisas importantes da vida, os elementos essências da verdade, da justiça, da personalidade livre, da responsabilidade, da iniciativa, das relações causais e outras semelhantes, não as estudando, mas vivendo-as”. Para que tal vivência ocorra, Froebel considera de muita importância o brinquedo, o trabalho manual e o estudo da natureza, enquanto processos espontâneos na criança e, ao mesmo tempo, meios educativos. Partindo dos interesses e tendências inatos na criança para a ação, o jardim de infância deve ajudar os alunos a expressarem-se e a desenvolverem-se, baseando-se na auto _atividade.
A aquisição de conhecimentos está em segundo plano, subordinado ao crescimento através da atividade. O gesto, o canto e a linguagem são as formas de expressão de sentimentos e ideias apropriadas à educação infantil.
A história contada pela professora, por exemplo, deve ser expressa pela criança não somente na sua própria linguagem, mas por meio de canções, representações, figuras ou construção de objetos simples com papel, barro ou outro material adequado. Deste modo, as ideias são olhos treinados, os músculos coordenados, e a natureza moral fortalecida pelo esforço para realizar, de forma concreta e objetiva, os motivos superiores e os sentimentos despertados.
A mais luminosa ideia com que Froebel contribuiu para a Pedagogia Moderna foi a de que o ser humano é essencialmente dinâmico e produtivo, e não meramente receptivo. O homem é uma força motriz e não uma esponja que absorve conhecimento do exterior.
O objetivo do ensino é sempre extrair mais do homem do que colocar mais e mais dentro dele. A criança não deve ser iniciada em nenhum novo assunto enquanto não estiver madura para ele. Educação, para Froebel, é um processo pelo qual o indivíduo desenvolve a condição humana autoconsciente, com todos os seus poderes funcionando completa e harmoniosamente, em relação à natureza e à sociedade. Enquanto os brinquedos físicos davam força e poder ao corpo, as histórias desenvolviam o poder da mente. As excursões a montanhas e vales eram semanais na escola de Froebel. Na sua opinião, a natureza tinha um enorme poder para auxiliar o menino a compreender a si mesmo e aos outros.
Froebel, valorizava a família, tanto quanto Pestalozzi, abrangendo a função familiar aos planos biológico, social, religioso e educacional. Foi o primeiro educador a captar o significado da família nas relações humanas.
O educador acreditava que as crianças trazem consigo uma metodologia natural que as leva a aprender de acordo com seus interesses e por meio de atividade prática. Ele combatia o excesso de abstração da educação de seu tempo, argumentando que ele afastava os alunos do aprendizado. Na primeira infância, dizia, o importante é trabalhar a percepção e a aquisição da linguagem. No período propriamente escolar, seria a vez de trabalhar religião, ciências naturais, matemática, linguagem e artes. Froebel defendia a educação sem imposições às crianças porque, _segundo sua teoria, elas passam por diferentes estágios de capacidade de aprendizado, com características específicas, antecipando as ideias do suíço Jean Piaget (1896-1980). Froebel detectou três estágios: primeira infância, infância e idade escolar.
Valorizou também a linguagem como sendo a primeira forma de expressão do ser humano, a partir da qual se podem expressar os sentimentos; o desenho também teve grande significado para sua pedagogia, o qual segundo Froebel, desenvolve a habilidade de pensar abstratamente. Outro ponto importante foi o que ele chama de atividades construtivas, nas quais o menino deve participar do trabalho da casa, como por exemplo cultivar seu próprio jardim, de uma a duas horas diárias.
A LUDICIDADE E A EDUCAÇÃO INFANTIL
PARA FROEBEL
A criança deve ter todas as possibilidades de entregar-se aos jogos e às atividades recreativas, que devem ser orientadas para os fins visados pela educação; a sociedade e os poderes públicos devem esforçar-se por favorecer o gozo deste direito. (DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA, 1959).
Ao longo de seu trabalho Froebel pode analisar a importância do jogo para o desenvolvimento da criança de maneira integral, com todas as suas potencialidades. E que as atividades devem ser orientadas não apenas para a diversão, mas para os fins visados pela educação das crianças. Ele ressalta em suas pesquisas, que a brincadeira é a chave para nos comunicarmos com as crianças.
A brincadeira é uma característica essencial na vida das crianças e constitui-se como atividade fundamental para o desenvolvimento da identidade da criança. Daí a importância dada por Froebel ao desenvolvimento de atividades lúdicas nesta fase tão importante do desenvolvimento do ser humano. Ele foi o primeiro educador a utilizar o _brinquedo, como atividade, nas escolas; as atividades e os desenhos que envolvem movimento e os ritmos eram muito importantes.
Para a criança passar a se conhecer, o primeiro passo seria chamar a atenção para os membros de seu próprio corpo, para depois chegar aos movimentos das partes do corpo. Os blocos de construção, chamados de materiais específicos, eram usados pelas crianças nas suas atividades criadoras. Trabalhava-se com outros tipos de materiais, como: papel, papelão, argila e serragem.
Froebel em suas pesquisas comprovou que a utilização das brincadeiras colabora e muito para o desenvolvimento da criança nesta fase, bem como, a importância da utilização do brinquedo como prática pedagógica. Com as brincadeiras, a criança pode se projetar para o futuro por meio da imaginação, além de ajudar as crianças a desenvolverem a sociabilidade, o psicológico e o psicomotor, contribuindo para o desenvolvimento da criatividade e potencialidades de cada uma.
Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que se leva a considerar o brincar parte integrante da atividade educativa. Além de possibilitar o exercício daquilo que é próprio no processo de desenvolvimento e aprendizagem, brincar é uma situação em que a criança constitui significados, sendo formada tanto para a assimilação dos papéis sociais e compreensão das relações afetivas que ocorrem em seu meio, como para a construção do conhecimento.
O jogo e a brincadeira são sempre situações em que a criança realiza, constrói e se apropria de conhecimentos das mais diversas ordens. Eles possibilitam, igualmente, a construção de categorias e a ampliação dos conceitos das várias áreas do conhecimento. Neste aspecto, o brincar assume papel didático e pode ser explorado no processo educativo.
Brincar é uma atividade universal, encontrada nos vários grupos humanos, em diferentes períodos históricos e estágios de desenvolvimento econômico. Evidentemente, as várias modalidades lúdicas não existem em todas as épocas e também não permanecem imutáveis através dos tempos. Como toda atividade humana, o brincar se constitui na interação de vários fatores que marcam determinado momento histórico sendo transformado pela própria ação dos indivíduos e por suas produções cultural e tecnológica. Os jogos e as brincadeiras são assim transformados continuamente (OLIVEIRA, 1992. p. 17).
Froebel utilizou a brincadeira para analisar o comportamento das crianças. Ele observava muito a maneira de agir das crianças e chegou a conclusão que elas se valiam de símbolos na hora de brincar. Sua filosofia deixou grandes contribuições para a educação infantil e se tornou referencial para a pedagogia, filosofia, psicologia entre outras áreas do conhecimento.
Foi preciso que houvesse uma profunda mudança da imagem da criança na sociedade para que se pudesse associar uma visão positiva a suas atividades espontâneas, surgindo como decorrência à valorização dos jogos e brinquedos. O aparecimento do jogo e do brinquedo como fator do desenvolvimento infantil proporcionou um campo amplo de estudos e pesquisas e hoje é questão de consenso a importância do lúdico.
“Entretanto, sugere que, no início, a educação deve ser "somente protetora, guardadora e não prescritiva, categórica, interferidora" e que o desenvolvimento da humanidade requer a liberdade de ação do ser humano, "a livre e espontânea representação do divino no homem", "objeto de toda educação bem como o destino do homem". Entende que é destino da criança “viver de acordo com sua natureza, tratada corretamente, e deixada livre, para que use todo seu poder”. A criança precisa aprender cedo como encontrar por si mesmo o centro de todos os seus poderes e membros, para agarrar e pegar com suas próprias mãos, andar com seus próprios pés, encontrar e observar com seus próprios olhos “ Conceito da Autonomia” (FROEBEL, 1912, p.11).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARCE, Alessandra. A pedagogia na “era das revoluções”: uma análise do pensamento de Pestalozzi e Froebel. Campinas: Autores Associados, 2002.
FRIEDRICH FROEBEL (1782 A 1852). Disponível: www.pedagogiaespirita.org/ escola_virtual/pedagogia/froebel.htm> Acesso em: 15abr.2010
Artigo > Prof. Marcos L Souza
Licenciado em: Pedagogia, História, Música e Educação Física . Pós-graduado em Psicopedagogia, Ed especial, Alfabetização e Letramento, Ludipedagogia. Mestre em Educação e Ciências da Religião. Consultor, formador de educação Inclusiva, pesquisador, palestrante, escritor e cronista. Mestre em Educação e Ciências da Religião. Membro da ULA ( União Literária de Anápolis). Membro da ALBA (Academia de Letras do Brasil cadeira 23).
Informações > Whatsapp 62 99222 5377 Assessoria e consultoria Pedagógica.
quinta-feira, 27 de junho de 2019
26 de Junho de 1945 - É assinada a Carta das Nações Unidas.
No dia 26 de Junho de 1945, no encerramento da Conferência de São Francisco, foi assinada por 50 países a Carta das Nações Unidas, fixando os estatutos da comunidade de nações.
A ideia de criar uma comunidade de países veio à tona ainda durante a Segunda Guerra Mundial e foi defendida pelo presidente norte-americano, Franklin Roosevelt, e o primeiro-ministro inglês, Winston Churchill. O objectivo era uma aliança para garantir a paz, nos moldes da Sociedade das Nações, que fracassara após a Primeira Guerra Mundial.
O nome "Nações Unidas", concebido pelo presidente Roosevelt, foi empregado pela primeira vez na Declaração das Nações Unidas, no dia 1 de Janeiro de 1942, durante a Segunda Guerra. Na ocasião, os representantes de 26 países estabeleceram um compromisso, em nome dos seus governos, de prosseguir em conjunto a luta contra os países do Pacto Antikomintern (as "potências do Eixo", Alemanha, Japão e Itália).
A Carta das Nações Unidas foi redigida pelos representantes de 50 governos, reunidos em São Francisco, nos EUA, entre 25 de Abril e 26 de Junho de 1945, na Conferência das Nações Unidas sobre Organização Internacional. Os delegados basearam os seus trabalhos nas propostas formuladas pelos representantes da China, Estados Unidos, Reino Unido e União Soviética, em Dumbarton Oaks, entre Agosto e Outubro de 1944.
A carta foi assinada a 26 de Junho de 1945 pelos 50 representantes. A Polónia, ausente na ocasião, foi integrada mais tarde. Oficialmente, o Dia das Nações Unidas é comemorado a 24 de Outubro. Nesta data, em 1945, a Carta entrou oficialmente em vigor.
A China, Estados Unidos, França, Reino Unido e União Soviética obtiveram uma representação permanente e o direito de veto no Conselho de Segurança. A ONU é uma organização intergovernamental, com sede em Nova Iorque, EUA.
A ideia de criar uma comunidade de países veio à tona ainda durante a Segunda Guerra Mundial e foi defendida pelo presidente norte-americano, Franklin Roosevelt, e o primeiro-ministro inglês, Winston Churchill. O objectivo era uma aliança para garantir a paz, nos moldes da Sociedade das Nações, que fracassara após a Primeira Guerra Mundial.
O nome "Nações Unidas", concebido pelo presidente Roosevelt, foi empregado pela primeira vez na Declaração das Nações Unidas, no dia 1 de Janeiro de 1942, durante a Segunda Guerra. Na ocasião, os representantes de 26 países estabeleceram um compromisso, em nome dos seus governos, de prosseguir em conjunto a luta contra os países do Pacto Antikomintern (as "potências do Eixo", Alemanha, Japão e Itália).
A Carta das Nações Unidas foi redigida pelos representantes de 50 governos, reunidos em São Francisco, nos EUA, entre 25 de Abril e 26 de Junho de 1945, na Conferência das Nações Unidas sobre Organização Internacional. Os delegados basearam os seus trabalhos nas propostas formuladas pelos representantes da China, Estados Unidos, Reino Unido e União Soviética, em Dumbarton Oaks, entre Agosto e Outubro de 1944.
A carta foi assinada a 26 de Junho de 1945 pelos 50 representantes. A Polónia, ausente na ocasião, foi integrada mais tarde. Oficialmente, o Dia das Nações Unidas é comemorado a 24 de Outubro. Nesta data, em 1945, a Carta entrou oficialmente em vigor.
A China, Estados Unidos, França, Reino Unido e União Soviética obtiveram uma representação permanente e o direito de veto no Conselho de Segurança. A ONU é uma organização intergovernamental, com sede em Nova Iorque, EUA.
Fontes: DW
Aqui as espadas não são apresentadas, de maneira alguma, como armas de luta, agressão ou defesa pessoal, mas tão somente como símbolos de honra e da proteção.
Na “abóbadas de aço” as Espadas aparecem também na mão direita dos
irmãos por se tratar de ação física e não iniciática. Braço direito
distendido para a frente e para cima, segurando com firmeza o seu punho.
quarta-feira, 26 de junho de 2019
Escravizada, ela buscou justiça e tornou-se a primeira advogada do Piauí.
Esperança Garcia, infelizmente, é um nome pouco conhecido no Brasil.
Mas sua história fez diferença. Esperança entrou para a história como a
primeira mulher a escrever uma petição no Piauí. Esperança escreveu na
condição de escrava para o governador do Piauí, Gonçalo Lourenço Botelho
de Castro, denunciando os maus-tratos que sofria.
Esperança nasceu em uma fazenda de propriedade dos jesuítas, onde hoje fica o município de Nazaré do Piauí. E pelos jesuítas foi alfabetizada, em uma época em que era proibida a leitura para escravo e quem fosse flagrado ensinando escravo a ler era preso e/ou processado.
Quando os jesuítas foram expulsos do Brasil pelo Marquês de Pombal, Esperança foi levada como escrava para a fazenda do capitão Antônio Vieira de Couto.
Na nova moradia, ela era constantemente espancada e humilhada juntamente com seu filho. Castigos severos eram impostos aos dois sem motivo. Cansada das surras, no dia 6 de setembro de 1770, Esperança escreveu uma carta denunciando os maus-tratos físicos de que ela e um de seus filhos eram vítimas, por parte do feitor da Fazenda Algodões. Um tipo de texto que, no dicionário da advocacia, poderia ser sinônimo de petição.
Quando Esperança escreveu a carta, tinha apenas 19 anos. Aos 16 anos, parira o primeiro filho. Na carta, além de relatar os abusos sofridos, Esperança pede para voltar para a fazenda de origem e ter o direito de batizar a filha.
Depois de 247 anos, Esperança recebeu do Conselho Estadual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PI) o título simbólico de primeira mulher advogada do Piauí, a pedido da Comissão da Verdade da Escravidão Negra da OAB-PI. Sua carta foi considerada a primeira petição escrita por uma mulher no Piauí. Abaixo a carta de Esperança:
“Eu sou uma escrava de V.S.a administração de Capitão Antonio Vieira de Couto, casada. Desde que o Capitão lá foi administrar, que me tirou da Fazenda dos Algodões, aonde vivia com meu marido, para ser cozinheira de sua casa, onde nela passo tão mal. A primeira é que há grandes trovoadas de pancadas em um filho nem, sendo uma criança que lhe fez extrair sangue pela boca; em mim não poço explicar que sou um colchão de pancadas, tanto que caí uma vez do sobrado abaixo, peada, por misericórdia de Deus escapei. A segunda estou eu e mais minhas parceiras por confessar a três anos. E uma criança minha e duas mais por batizar. Pelo que peço a V.S. pelo amor de Deus e do seu valimento, ponha aos olhos em mim, ordenando ao Procurador que mande para a fazenda aonde ele me tirou para eu viver com meu marido e batizar minha filha.
De V.Sa. sua escrava, Esperança Garcia”
Com a falta de resposta do governador, Esperança Garcia fugiu da fazenda e oito anos depois seu nome foi mencionado em uma relação de trabalhadores de Algodões. Entre os escravizados foi mencionado um casal Ignácio e Esperança. Ele, um negro de Angola, de 57 anos; ela, crioula, com 27 anos. Esperança nunca se separou dos filhos. Na relação, aparecem também sete crianças.
Dica de leitura:
Livro ‘Heroínas negras brasileiras em 15 cordéis‘, de Jarid Arraes. Editora Pólen.
Esperança nasceu em uma fazenda de propriedade dos jesuítas, onde hoje fica o município de Nazaré do Piauí. E pelos jesuítas foi alfabetizada, em uma época em que era proibida a leitura para escravo e quem fosse flagrado ensinando escravo a ler era preso e/ou processado.
Quando os jesuítas foram expulsos do Brasil pelo Marquês de Pombal, Esperança foi levada como escrava para a fazenda do capitão Antônio Vieira de Couto.
Na nova moradia, ela era constantemente espancada e humilhada juntamente com seu filho. Castigos severos eram impostos aos dois sem motivo. Cansada das surras, no dia 6 de setembro de 1770, Esperança escreveu uma carta denunciando os maus-tratos físicos de que ela e um de seus filhos eram vítimas, por parte do feitor da Fazenda Algodões. Um tipo de texto que, no dicionário da advocacia, poderia ser sinônimo de petição.
Quando Esperança escreveu a carta, tinha apenas 19 anos. Aos 16 anos, parira o primeiro filho. Na carta, além de relatar os abusos sofridos, Esperança pede para voltar para a fazenda de origem e ter o direito de batizar a filha.
Depois de 247 anos, Esperança recebeu do Conselho Estadual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PI) o título simbólico de primeira mulher advogada do Piauí, a pedido da Comissão da Verdade da Escravidão Negra da OAB-PI. Sua carta foi considerada a primeira petição escrita por uma mulher no Piauí. Abaixo a carta de Esperança:
“Eu sou uma escrava de V.S.a administração de Capitão Antonio Vieira de Couto, casada. Desde que o Capitão lá foi administrar, que me tirou da Fazenda dos Algodões, aonde vivia com meu marido, para ser cozinheira de sua casa, onde nela passo tão mal. A primeira é que há grandes trovoadas de pancadas em um filho nem, sendo uma criança que lhe fez extrair sangue pela boca; em mim não poço explicar que sou um colchão de pancadas, tanto que caí uma vez do sobrado abaixo, peada, por misericórdia de Deus escapei. A segunda estou eu e mais minhas parceiras por confessar a três anos. E uma criança minha e duas mais por batizar. Pelo que peço a V.S. pelo amor de Deus e do seu valimento, ponha aos olhos em mim, ordenando ao Procurador que mande para a fazenda aonde ele me tirou para eu viver com meu marido e batizar minha filha.
De V.Sa. sua escrava, Esperança Garcia”
Com a falta de resposta do governador, Esperança Garcia fugiu da fazenda e oito anos depois seu nome foi mencionado em uma relação de trabalhadores de Algodões. Entre os escravizados foi mencionado um casal Ignácio e Esperança. Ele, um negro de Angola, de 57 anos; ela, crioula, com 27 anos. Esperança nunca se separou dos filhos. Na relação, aparecem também sete crianças.
Dica de leitura:
Livro ‘Heroínas negras brasileiras em 15 cordéis‘, de Jarid Arraes. Editora Pólen.
No dia 26 de junho de 1968, ocorre a "Passeata dos Cem Mil", manifestação popular de protesto contra a Ditadura Militar no Brasil.
A passeata foi organizada pelo
movimento estudantil, na cidade do Rio de Janeiro, e contou com a
participação de artistas, intelectuais e outros setores da sociedade
brasileira.
Prisões e
arbitrariedade eram marcas da ação do governo militar, relativamente às
crescentes manifestações de protesto dos estudantes contra a ditadura
que se instalara no país, em 1964. A repressão policial atingiu seu
apogeu no final de março de 1968, com a invasão do restaurante
universitário "Calabouço", onde os estudantes protestavam contra a
elevação do preço das refeições. Durante a invasão, o comandante da
tropa da PM, aspirante Aloísio Raposo, matou o secundarista Edson Luís
de Lima Souto, de 18 anos, com um tiro à queima roupa no peito. Este
fato acabou reconhecido como um dos motivos da mobilização dos
estudantes e outros setores civis.
Na imagem, Vladimir Palmeira, o líder do movimento civil, discursando durante a Passeata dos Cem Mil, em 1968.
Na imagem, Vladimir Palmeira, o líder do movimento civil, discursando durante a Passeata dos Cem Mil, em 1968.
terça-feira, 25 de junho de 2019
A Revolução Cubana, ocorrida em 1959, foi um movimento guerrilheiro que derrubou o governo ditatorial de Fulgêncio Batista.
A Revolução implantou em Cuba o regime socialista e vinculou a ilha caribenha política e economicamente à União Soviética.
Contexto Histórico
A Independência de Cuba, foi obtida através de uma guerra entre Estados Unidos e Espanha. Em 1898, com a derrota espanhola, os Estados Unidos passam a exercer uma influência considerável na ilha.
Para consolidá-la, o Senado americano aprova o projeto do senador Oliver Platt e obriga os cubanos a incorporarem à sua Constituição a "Emenda Platt". Esta dava aos americanos o direito de intervir no país em caso de instabilidade política.
Assim, houve o início à tutela político-econômica e militar norte-americana sobre Cuba. Esta incluía, em 1903, a concessão de um território de 117 km2 em Guantánamo, no sul da ilha. Posteriormente, seria construída uma base naval e uma prisão na região.
Na década de 1950, a economia cubana baseava-se quase exclusivamente na produção de açúcar e 35% da fabricação eram controlados por capitais norte-americanos.
Estes também exerciam influência sobres as terras, o turismo, os cassinos e as indústrias leves. Cerca de 80% das importações de Cuba provinham dos Estados Unidos.
Causas
Em 1952, o presidente Fulgêncio Batista (1901-1973), um ex-sargento que havia governado a ilha anteriormente, assumiu o poder através de um golpe de Estado. Apoiado pelos norte-americanos, Batista instalou um regime corrupto e violentoEm julho de 1953, sob a liderança do advogado Fidel Castro, os setores democráticos, se uniram contra a influência dos Estados Unidos e do governo de Fulgêncio Batista.
Com o intuito de derrotá-los, lançaram-se em um ataque suicida contra o quartel de Moncada, em Santiago de Cuba.
Vencida a ação revolucionária, Fidel Castro foi para a prisão, de onde sairia dois anos depois e se exilou no México.Do México, Fidel Castro, organizou um grupo de guerrilheiros, com o apoio de revolucionários como Ernesto “Che” Guevara, Camilo Cienfuegos e do seu irmão Raul e muitos voluntários.
Em 1956, desembarcaram em Cuba a bordo do iate Granma. Depois do primeiro combate, com as tropas do governo, os sobreviventes se embrenharam nas selvas de Sierra Mestra. Ali o grupo cresceu rapidamente, com o apoio dos camponeses.
As ideias de Fidel Castro, até então, eram as de um democrata nacionalista de formação liberal. Somente mais tarde abraçaria o marxismo.
Em 1958, percebendo que a ditadura de Fulgêncio Batista estava para ruir, os Estados Unidos suspenderam seu apoio militar ao governo cubano. Eles preferiam manipular a liderança da revolução que estava crescendo.
No dia 1º de janeiro de 1959, após sucessivas vitórias militares e a ocupação de várias cidades e povoados, Guevara e Camilo Cienfuegos (1932-1959) entram em Havana.
Fulgêncio Batista foge de avião para a República Dominicana. Fidel chega à capital, no dia 8 de janeiro, sendo recebido com grande manifestação popular.
Num discurso proferido em 16 abril de 1961, Fidel Castro anuncia ao mundo que Cuba passava a ser um país socialista.
No dia seguinte, a ilha é invadida pelo sul, mais precisamente na Baía dos Porcos, por exilados cubanos que haviam sido treinados pela CIA.
A ação tinha todo o apoio do recém-empossado presidente americano John F. Kennedy (1917-1963), mas não contava com o apoio direto do Exército americano.
Derrotados pelos cubanos, a maioria dos invasores se rendeu e seria presa e executada. Contudo, Castro fechou um acordo com empresas americanas e em troca de investimentos, parte deles pôde voltar aos Estados Unidos.
Desta maneira, os Estados Unidos respondem com o embargo econômico em 1960 proibindo o comércio do seu país com Cuba.
Além disso, certas medidas foram tomadas ao longo dos anos 60 como:
Em 1961, os Estados Unidos rompe relações diplomáticas com Cuba;Em 1962, em plena Guerra Fria, Cuba é expulsa da Organização dos Estados Americanos (OEA), sob a acusação de disseminar a subversão pelo continente;Em 1965, Fidel Castro funda o Partido Comunista Cubano (PCC);Isolada, Cuba passa a receber ajuda financeira da URSS.
A Revolução Cubana, e sua virada ao socialismo, incendiou o mundo na década de 60. Com o sucesso da revolução, a esquerda latino-americana passou a acreditar que seria possível chegar ao poder.
Para os Estados Unidos, a ilha seria uma fonte de problemas e o mais grave seria a Crise dos Mísseis, em 1962. A fim de evitar que o exemplo revolucionário se propagasse, os Estados Unidos vão apoiar uma série de golpes militares no continente para preservar sua influência na América Latina.
Por sua parte, Che Guevara reorganiza o sistema econômico da ilha e, posteriormente, pedirá a Fidel Castro que o deixe continuar a espalhar os ideais revolucionários pelo mundo. Assim, Che Guevara se dirige a Bolívia onde é assassinado em 1967.
Posteriormente, Cuba ajudaria países africanos como Angola, Cabo Verde, Guiné, Guiné-Bissau, Etiópia, Congo, Argélia e Benin a fazer a independência de suas metrópoles.
FONTE https://www.google.com/…/www.todamate…/revolucao-cubana/amp/
A Independência de Cuba, foi obtida através de uma guerra entre Estados Unidos e Espanha. Em 1898, com a derrota espanhola, os Estados Unidos passam a exercer uma influência considerável na ilha.
Para consolidá-la, o Senado americano aprova o projeto do senador Oliver Platt e obriga os cubanos a incorporarem à sua Constituição a "Emenda Platt". Esta dava aos americanos o direito de intervir no país em caso de instabilidade política.
Assim, houve o início à tutela político-econômica e militar norte-americana sobre Cuba. Esta incluía, em 1903, a concessão de um território de 117 km2 em Guantánamo, no sul da ilha. Posteriormente, seria construída uma base naval e uma prisão na região.
Na década de 1950, a economia cubana baseava-se quase exclusivamente na produção de açúcar e 35% da fabricação eram controlados por capitais norte-americanos.
Estes também exerciam influência sobres as terras, o turismo, os cassinos e as indústrias leves. Cerca de 80% das importações de Cuba provinham dos Estados Unidos.
Causas
Em 1952, o presidente Fulgêncio Batista (1901-1973), um ex-sargento que havia governado a ilha anteriormente, assumiu o poder através de um golpe de Estado. Apoiado pelos norte-americanos, Batista instalou um regime corrupto e violentoEm julho de 1953, sob a liderança do advogado Fidel Castro, os setores democráticos, se uniram contra a influência dos Estados Unidos e do governo de Fulgêncio Batista.
Com o intuito de derrotá-los, lançaram-se em um ataque suicida contra o quartel de Moncada, em Santiago de Cuba.
Vencida a ação revolucionária, Fidel Castro foi para a prisão, de onde sairia dois anos depois e se exilou no México.Do México, Fidel Castro, organizou um grupo de guerrilheiros, com o apoio de revolucionários como Ernesto “Che” Guevara, Camilo Cienfuegos e do seu irmão Raul e muitos voluntários.
Em 1956, desembarcaram em Cuba a bordo do iate Granma. Depois do primeiro combate, com as tropas do governo, os sobreviventes se embrenharam nas selvas de Sierra Mestra. Ali o grupo cresceu rapidamente, com o apoio dos camponeses.
As ideias de Fidel Castro, até então, eram as de um democrata nacionalista de formação liberal. Somente mais tarde abraçaria o marxismo.
Em 1958, percebendo que a ditadura de Fulgêncio Batista estava para ruir, os Estados Unidos suspenderam seu apoio militar ao governo cubano. Eles preferiam manipular a liderança da revolução que estava crescendo.
No dia 1º de janeiro de 1959, após sucessivas vitórias militares e a ocupação de várias cidades e povoados, Guevara e Camilo Cienfuegos (1932-1959) entram em Havana.
Fulgêncio Batista foge de avião para a República Dominicana. Fidel chega à capital, no dia 8 de janeiro, sendo recebido com grande manifestação popular.
Num discurso proferido em 16 abril de 1961, Fidel Castro anuncia ao mundo que Cuba passava a ser um país socialista.
No dia seguinte, a ilha é invadida pelo sul, mais precisamente na Baía dos Porcos, por exilados cubanos que haviam sido treinados pela CIA.
A ação tinha todo o apoio do recém-empossado presidente americano John F. Kennedy (1917-1963), mas não contava com o apoio direto do Exército americano.
Derrotados pelos cubanos, a maioria dos invasores se rendeu e seria presa e executada. Contudo, Castro fechou um acordo com empresas americanas e em troca de investimentos, parte deles pôde voltar aos Estados Unidos.
Desta maneira, os Estados Unidos respondem com o embargo econômico em 1960 proibindo o comércio do seu país com Cuba.
Além disso, certas medidas foram tomadas ao longo dos anos 60 como:
Em 1961, os Estados Unidos rompe relações diplomáticas com Cuba;Em 1962, em plena Guerra Fria, Cuba é expulsa da Organização dos Estados Americanos (OEA), sob a acusação de disseminar a subversão pelo continente;Em 1965, Fidel Castro funda o Partido Comunista Cubano (PCC);Isolada, Cuba passa a receber ajuda financeira da URSS.
A Revolução Cubana, e sua virada ao socialismo, incendiou o mundo na década de 60. Com o sucesso da revolução, a esquerda latino-americana passou a acreditar que seria possível chegar ao poder.
Para os Estados Unidos, a ilha seria uma fonte de problemas e o mais grave seria a Crise dos Mísseis, em 1962. A fim de evitar que o exemplo revolucionário se propagasse, os Estados Unidos vão apoiar uma série de golpes militares no continente para preservar sua influência na América Latina.
Por sua parte, Che Guevara reorganiza o sistema econômico da ilha e, posteriormente, pedirá a Fidel Castro que o deixe continuar a espalhar os ideais revolucionários pelo mundo. Assim, Che Guevara se dirige a Bolívia onde é assassinado em 1967.
Posteriormente, Cuba ajudaria países africanos como Angola, Cabo Verde, Guiné, Guiné-Bissau, Etiópia, Congo, Argélia e Benin a fazer a independência de suas metrópoles.
FONTE https://www.google.com/…/www.todamate…/revolucao-cubana/amp/
RA (Re)
Como uma das culturas agrícolas mais antigas e mais bem sucedidas da
Terra, os antigos egípcios deram ao seu deus sol, Ré, a supremacia, reconhecendo a importância da luz do sol na produção de alimentos.
Ao amanhecer, Ré era visto como uma criança recém-nascida saindo do céu
ou de uma vaca celeste, recebendo o nome de Khepri. Por volta do
meio-dia Ré era contemplado como um pássaro voando ou barco navegando.
No pôr-do-sol, Ré era visto como um homem velho descendo para a terra
dos mortos, sendo conhecido como Atum. Durante a noite, Ré, como um
barco, navegava na direção leste através do mundo inferior em sua
preparação para a ascensão do dia seguinte. Em sua jornada ele tinha que
lutar ou escapar de Apep, a grande serpente do mundo inferior que
tentava devorá-lo. Parte da veneração a Ré envolvia a criação de magias
para auxiliá-lo ou protegê-lo em sua luta noturna com Apep, ajudando-o a
garantir a volta do Sol.
Devido à sua popularidade, o deus seria associado a outros deuses, como Hórus, Sobek (Sobek-Ré), Amon (Amon-Ré) e Khnum (Khnum-Ré).
Tinha como esposa a deusa Ret (cujo nome é a versão feminina do nome Ré) ou Rettaui ("Ret das Duas Terras", ou seja, do Alto Egipto e do Baixo Egipto). Em outras versões surgem como suas esposas as deusas Iusaas e Ueret-Hekau. Os deuses Hathor, Osíris, Ísis, Set, Hórus e Maet eram por vezes apresentados como filhos de Ré.
Rá ou Ré é a principal divindade da mitologia egípcia. A forma onomástica mais correcta em língua portuguesa é Ré. Rá foi usado durante muito tempo por influência de obras historiográficas em língua inglesa, onde a transliteração do nome do deus é Ra; porém, nas transliterações para português, Rá é apenas admissível enquanto elemento inicial ou medial de um nome egípcio, mas nunca em forma final ou isolada - daí Ramsés («nascido de Ré»), mas por exemplo, Setepenré (o nesu-biti do faraó Ramsés II, significando «o escolhido de Ré», onde surge vocalizado como Ré e não Rá).
O seu principal centro de culto era a cidade de Iunu, no Norte do País (depois chamada Iunu-Ré, em sua honra), à qual os Gregos deram mais tarde ainda o nome de Heliópolis ("cidade do sol"), e que a Bíblia chama de On.
A representação habitual de Rá era na forma de um homem com cabeça de falcão encimada pelo disco solar e pelo uraeus (serpente sagrada que cuspia fogo, destruindo desta forma os inimigos do deus), segurando nas mãos o ankh e o ceptro uase.
Quando o deus realizava a sua viagem nocturna ao mundo subterrâneo era representado como um homem mumificado com cabeça de carneiro (Efu Rá, "o sagrado carneiro do Oeste"). Poderia ainda figurar como uma criança real cuja cabeça emerge de um lótus.
Rá tinha como emblema o obelisco que era considerado como um raio do sol petrificado. Na sua forma animal poderia encarnar como falcão, leão, gato, como touro Mnévis (o ba de Rá) ou no pássaro Benu.
Rá foi adorado desde os tempos mais remotos da história do Antigo Egipto, encontrando-se associado desde cedo à realeza. Segundo alguns relatos, Ré teria vivido em Heliópolis e teria governado o Egipto antes do nascimento das dinastias históricas, sendo os faraós seus descendentes. O nome do primeiro rei da II dinastia, Raneb ("Ré é o senhor"), foi a primeira alusão registada ao deus num nome real.
No período da IV dinastia a referência ao deus entra na titulatura dos faraós através do nome de "filho de Rá" (Sa Rá), que Khafré emprega pela primeira vez.
Na V dinastia os reis dedicam-se a Rá estruturas ao ar livre cujo ponto mais importante era um obelisco e que são conhecidas como templos solares.
Nos textos das pirâmides, Rá e Hórus são claramente distintos (por exemplo, Hórus remove para o sul do céu o trono de Rá)6 , mas em dinastias posteriores Rá foi fundido com o deus Hórus, formando Re-Horakhty ("Rá, que é o Hórus dos Dois Horizontes"), e acreditava-se que era soberano de todas as partes do mundo criado (o céu, a terra e o mundo inferior.)4 É associado com o falcão ou o gavião. No Império Novo o deus Amon se tornou proeminente, após fundir-se com Rá e formar Amon-Rá.Segundo um dos vários mitos criados em torno de Rá e que foi conservado em papiros do tempo da XIX dinastia, a deusa Ísis lançou um feitiço a Rá, que provocou-lhe uma doença. Sob promessas de cura, Rá foi forçado a revelar o seu nome secreto a Ísis, assim oferecendo-lhe acesso a uma parte de seus poderes mágicos.
Segundo uma das versões do mito, todas as formas de vida teriam sido criadas por Rá, que as chamou à existência pronunciando seus nomes secretos. De acordo com outra das versões, os seres humanos teriam sido criados a partir das lágrimas e do suor de Rá, motivo pelo qual os egípcios se chamavam de "Gado de Rá"
Devido à sua popularidade, o deus seria associado a outros deuses, como Hórus, Sobek (Sobek-Ré), Amon (Amon-Ré) e Khnum (Khnum-Ré).
Tinha como esposa a deusa Ret (cujo nome é a versão feminina do nome Ré) ou Rettaui ("Ret das Duas Terras", ou seja, do Alto Egipto e do Baixo Egipto). Em outras versões surgem como suas esposas as deusas Iusaas e Ueret-Hekau. Os deuses Hathor, Osíris, Ísis, Set, Hórus e Maet eram por vezes apresentados como filhos de Ré.
Rá ou Ré é a principal divindade da mitologia egípcia. A forma onomástica mais correcta em língua portuguesa é Ré. Rá foi usado durante muito tempo por influência de obras historiográficas em língua inglesa, onde a transliteração do nome do deus é Ra; porém, nas transliterações para português, Rá é apenas admissível enquanto elemento inicial ou medial de um nome egípcio, mas nunca em forma final ou isolada - daí Ramsés («nascido de Ré»), mas por exemplo, Setepenré (o nesu-biti do faraó Ramsés II, significando «o escolhido de Ré», onde surge vocalizado como Ré e não Rá).
O seu principal centro de culto era a cidade de Iunu, no Norte do País (depois chamada Iunu-Ré, em sua honra), à qual os Gregos deram mais tarde ainda o nome de Heliópolis ("cidade do sol"), e que a Bíblia chama de On.
A representação habitual de Rá era na forma de um homem com cabeça de falcão encimada pelo disco solar e pelo uraeus (serpente sagrada que cuspia fogo, destruindo desta forma os inimigos do deus), segurando nas mãos o ankh e o ceptro uase.
Quando o deus realizava a sua viagem nocturna ao mundo subterrâneo era representado como um homem mumificado com cabeça de carneiro (Efu Rá, "o sagrado carneiro do Oeste"). Poderia ainda figurar como uma criança real cuja cabeça emerge de um lótus.
Rá tinha como emblema o obelisco que era considerado como um raio do sol petrificado. Na sua forma animal poderia encarnar como falcão, leão, gato, como touro Mnévis (o ba de Rá) ou no pássaro Benu.
Rá foi adorado desde os tempos mais remotos da história do Antigo Egipto, encontrando-se associado desde cedo à realeza. Segundo alguns relatos, Ré teria vivido em Heliópolis e teria governado o Egipto antes do nascimento das dinastias históricas, sendo os faraós seus descendentes. O nome do primeiro rei da II dinastia, Raneb ("Ré é o senhor"), foi a primeira alusão registada ao deus num nome real.
No período da IV dinastia a referência ao deus entra na titulatura dos faraós através do nome de "filho de Rá" (Sa Rá), que Khafré emprega pela primeira vez.
Na V dinastia os reis dedicam-se a Rá estruturas ao ar livre cujo ponto mais importante era um obelisco e que são conhecidas como templos solares.
Nos textos das pirâmides, Rá e Hórus são claramente distintos (por exemplo, Hórus remove para o sul do céu o trono de Rá)6 , mas em dinastias posteriores Rá foi fundido com o deus Hórus, formando Re-Horakhty ("Rá, que é o Hórus dos Dois Horizontes"), e acreditava-se que era soberano de todas as partes do mundo criado (o céu, a terra e o mundo inferior.)4 É associado com o falcão ou o gavião. No Império Novo o deus Amon se tornou proeminente, após fundir-se com Rá e formar Amon-Rá.Segundo um dos vários mitos criados em torno de Rá e que foi conservado em papiros do tempo da XIX dinastia, a deusa Ísis lançou um feitiço a Rá, que provocou-lhe uma doença. Sob promessas de cura, Rá foi forçado a revelar o seu nome secreto a Ísis, assim oferecendo-lhe acesso a uma parte de seus poderes mágicos.
Segundo uma das versões do mito, todas as formas de vida teriam sido criadas por Rá, que as chamou à existência pronunciando seus nomes secretos. De acordo com outra das versões, os seres humanos teriam sido criados a partir das lágrimas e do suor de Rá, motivo pelo qual os egípcios se chamavam de "Gado de Rá"
11 FATOS SOBRE O REINADO DE DOM PEDRO ll
1- A Monarquia brasileira era Constitucional, não absolutista.
Portanto, ninguém estava acima da Lei Maior, inclusive o Imperador.
Havia 4 poderes : Executivo (exercido pelo Primeiro Ministro e seu
conselho), Legislativo (Câmara e Senado), Judiciário e Moderador (poder
pessoal do Imperador).
2- A família Imperial era brasileira, não portuguesa. Dom Pedro ll nasceu no Rio de Janeiro, no dia 2 de dezembro de 1825.
2- A família Imperial era brasileira, não portuguesa. Dom Pedro ll nasceu no Rio de Janeiro, no dia 2 de dezembro de 1825.
3- O Brasil era a única Monarquia da América.
4- O povo brasileiro conseguiu criar um governante quase perfeito, nosso Imperador Dom Pedro ll. Fluente em mais de 10 idiomas, entre eles, hebraico, grego e tupi, o magnânimo era um grande intelectual.
Além disso, sustentou centenas de alunos durante seu longo reinado, inclusive a primeira médica brasileira, Maria Augusta Generoso Estrela. Todos os sábados o Imperador ajudava financeiramente os pobres de São Cristóvão, sem contar que recebeu o mesmo salário por 49 anos e morreu pobre.
5 - Em média, 80 % dos Ministros eram bacharéis em Direito e possuíam vasta experiência na administração de províncias e municípios.
6 - O Reinado de Dom Pedro ll é considerado o período de maior estabilidade política de nossa história. Foram 49 anos de eleições ininterruptas, rotatividade de partidos e liberdade de imprensa.
7 - A Constituição Imperial vigorou mais que as 6 constituições republicanas.
8 - O Parlamento era constituído de 170 Parlamentares, ou seja, 120 deputados e 50 senadores.
9 - Havia um órgão consultivo chamado Conselho de Estado, constituído de brasileiros com mais 40 anos de idade e que fossem pessoas de conhecimento e virtude. O Imperador não tomava uma decisão sequer sem antes consultar os Conselheiros de Estado.
10 - O reinado de Dom Pedro ll é considerado o período menos corrupto de nossa história. Quanto aos escândalos de corrupção, de acordo com o historiador Marco Antônio Villa, sobra dedos em uma mão para contá-los.
11- A família imperial não tinha escravos. Dom Pedro ll libertou todos os escravos da côrte após ser coroado Imperador, em julho de 1841, aos 15 anos de idade. Se dependesse do Imperador, a escravidão seria abolida na década de 60 do século de XIX, como está bem registrado em suas cartas à Condessa de Barral, ao Visconde do Rio Branco e alguns estrangeiros. Entretanto, de acordo com o historiador José Murilo de Carvalho, a Câmara dos deputados era formada em sua maioria de fazendeiros proprietários de escravos - o que dificultou e atrasou a libertação dos escravos. Na década de 60, por exemplo, quando Sua Majestade sugeriu a abolição, o Visconde do Rio Branco respondeu que nenhum partido almejava a libertação dos escravos.
Por fim, a princesa Isabel aboliu a escravidão em 1888. No ano seguinte, em 1889, a Monarquia caiu através de um golpe militar, com apoio dos fazendeiros proprietários de escravos, insatisfeitos com os atos da princesa Isabel. A família imperial foi expulsa do Brasil às 3 horas da madrugada, pois os golpistas tinham medo de uma revolta popular.
Curtam a página O Império das Américas
FONTES
A democracia coroada, do historiador João Camilo de Oliveira Torres.
As barbas do Imperador, da historiadora Lilian Schwarcz.
Trilogia História de Dom Pedro ll, do historiador Heitor Lyra.
Dom Pedro ll, ser ou não ser, do historiador José Murilo de Carvalho.
O imperador cidadão, do historiador Roderick.J. Barman
História concisa do Brasil, do historiador Boris Fausto.
4- O povo brasileiro conseguiu criar um governante quase perfeito, nosso Imperador Dom Pedro ll. Fluente em mais de 10 idiomas, entre eles, hebraico, grego e tupi, o magnânimo era um grande intelectual.
Além disso, sustentou centenas de alunos durante seu longo reinado, inclusive a primeira médica brasileira, Maria Augusta Generoso Estrela. Todos os sábados o Imperador ajudava financeiramente os pobres de São Cristóvão, sem contar que recebeu o mesmo salário por 49 anos e morreu pobre.
5 - Em média, 80 % dos Ministros eram bacharéis em Direito e possuíam vasta experiência na administração de províncias e municípios.
6 - O Reinado de Dom Pedro ll é considerado o período de maior estabilidade política de nossa história. Foram 49 anos de eleições ininterruptas, rotatividade de partidos e liberdade de imprensa.
7 - A Constituição Imperial vigorou mais que as 6 constituições republicanas.
8 - O Parlamento era constituído de 170 Parlamentares, ou seja, 120 deputados e 50 senadores.
9 - Havia um órgão consultivo chamado Conselho de Estado, constituído de brasileiros com mais 40 anos de idade e que fossem pessoas de conhecimento e virtude. O Imperador não tomava uma decisão sequer sem antes consultar os Conselheiros de Estado.
10 - O reinado de Dom Pedro ll é considerado o período menos corrupto de nossa história. Quanto aos escândalos de corrupção, de acordo com o historiador Marco Antônio Villa, sobra dedos em uma mão para contá-los.
11- A família imperial não tinha escravos. Dom Pedro ll libertou todos os escravos da côrte após ser coroado Imperador, em julho de 1841, aos 15 anos de idade. Se dependesse do Imperador, a escravidão seria abolida na década de 60 do século de XIX, como está bem registrado em suas cartas à Condessa de Barral, ao Visconde do Rio Branco e alguns estrangeiros. Entretanto, de acordo com o historiador José Murilo de Carvalho, a Câmara dos deputados era formada em sua maioria de fazendeiros proprietários de escravos - o que dificultou e atrasou a libertação dos escravos. Na década de 60, por exemplo, quando Sua Majestade sugeriu a abolição, o Visconde do Rio Branco respondeu que nenhum partido almejava a libertação dos escravos.
Por fim, a princesa Isabel aboliu a escravidão em 1888. No ano seguinte, em 1889, a Monarquia caiu através de um golpe militar, com apoio dos fazendeiros proprietários de escravos, insatisfeitos com os atos da princesa Isabel. A família imperial foi expulsa do Brasil às 3 horas da madrugada, pois os golpistas tinham medo de uma revolta popular.
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FONTES
A democracia coroada, do historiador João Camilo de Oliveira Torres.
As barbas do Imperador, da historiadora Lilian Schwarcz.
Trilogia História de Dom Pedro ll, do historiador Heitor Lyra.
Dom Pedro ll, ser ou não ser, do historiador José Murilo de Carvalho.
O imperador cidadão, do historiador Roderick.J. Barman
História concisa do Brasil, do historiador Boris Fausto.
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