quinta-feira, 4 de abril de 2019

O Processo de ruralização da Idade Média.

Entre os séculos III e IV, a crise dos centros urbanos e a crise demográfica, relacionadas às invasões bárbaras, juntamente com a crise do escravismo, estimularam um processo de ruralização das populações deste período. Deste modo, uma nova forma de organização socioeconômica passou a ser empregada.
A partir de então surgiram os feudos, que consistiam em uma unidade de produção agrícola de subsistência, estes pertenciam aos chamados “senhores feudais” que dividiam as terras entre mansos servis (terras de onde os camponeses deveriam tirar recursos para seu próprio sustento e para pagar os impostos ao senhor feudal) e, mansos senhoriais (terras de uso exclusivo do senhor feudal onde, de 2 a 3 dias por semana, alguns servos trabalhavam destinando toda a produção ao dono do feudo).
A Igreja Católica legitimava a relação de trabalho que existia nos feudos, e costumava a atribuir essa “harmonia” entre os nobres e os servos ao reflexo da Santíssima Trindade que a doutrina católica pregava.
Nessa época surgiram as relações de suserania e vassalagem, onde o senhor de terras (suserano) entregava parte de sua propriedade a outro nobre (vassalo) que, por sua vez, jurava defender as terras do senhor feudal sob tutela da Igreja em uma cerimônia chamada de “Consagração”.

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