terça-feira, 30 de abril de 2019
No dia 30 de abril de 1981, ocorre um atentado frustrado contra o Pavilhão Riocentro, onde era realizado um show em homenagem ao dia do trabalhad
Atentado do Riocentro é o nome pelo
qual ficou conhecido um frustrado ataque a bomba que seria perpetrado no
Pavilhão Rio centro, no Rio de Janeiro, na noite de 30 de abril de
1981, por volta das 21h, quando ali se realizava um show comemorativo do
Dia do Trabalhador, durante o período da ditadura militar no Brasil.
As bombas seriam plantadas pelo sargento Guilherme Pereira do Rosário e pelo então capitão Wilson Dias Machado. Por volta das 21h, com o evento já em andamento, uma das bombas explodiu dentro do carro onde estavam os dois militares, no estacionamento do Rio centro. O artefato, que seria instalado no edifício, explodiu antes da hora, matando o sargento e ferindo gravemente o capitão Machado.
Na imagem, Puma destruído após detonação da bomba. Dentro dele é possível ver o corpo do sargento Guilherme Pereira do Rosário, que morreu logo após a explosão.
As bombas seriam plantadas pelo sargento Guilherme Pereira do Rosário e pelo então capitão Wilson Dias Machado. Por volta das 21h, com o evento já em andamento, uma das bombas explodiu dentro do carro onde estavam os dois militares, no estacionamento do Rio centro. O artefato, que seria instalado no edifício, explodiu antes da hora, matando o sargento e ferindo gravemente o capitão Machado.
Na imagem, Puma destruído após detonação da bomba. Dentro dele é possível ver o corpo do sargento Guilherme Pereira do Rosário, que morreu logo após a explosão.
ARRUDA: FOLHA
Usos:
Serve para dor-de-mulher.
Para banho, para afastar a inveja.
Serve também para dor-velha, enxaquecas, dor de cabeça e cólica.
Serve para dor-de-mulher.
Para banho, para afastar a inveja.
Serve também para dor-velha, enxaquecas, dor de cabeça e cólica.
Modo-de-fazer:
Coloca-se a água para ferver, coloca-se as folhas dentro e cobre-se, depois bebe.
Precisamos reconhecer as heranças e as contribuições indígenas com a humildade e respeito de quem deseja o conhecimento. Os saberes a respeito das plantas, sobretudo medicinais indígenas, expressam constantemente a vitalidade e o apego à terra, que estão intrinsecamente relacionados a ancestralidade e tradição. Conhecer para valorizar e preservar!
Etnias: Tremembé de Almofala, Pitaguary, Tpega, Kanindé, Jenipapo Kanindé e Anacé, que habitam a região do estado do Ceará.
Fonte: MENEZES, Ana Luisa Teixeira de e FONTELES FILHO, José Mendes. Plantas medicinais indígenas: usos-saberes-sentidos. Fortaleza: IPECE, 2011. 36p.
Coloca-se a água para ferver, coloca-se as folhas dentro e cobre-se, depois bebe.
Precisamos reconhecer as heranças e as contribuições indígenas com a humildade e respeito de quem deseja o conhecimento. Os saberes a respeito das plantas, sobretudo medicinais indígenas, expressam constantemente a vitalidade e o apego à terra, que estão intrinsecamente relacionados a ancestralidade e tradição. Conhecer para valorizar e preservar!
Etnias: Tremembé de Almofala, Pitaguary, Tpega, Kanindé, Jenipapo Kanindé e Anacé, que habitam a região do estado do Ceará.
Fonte: MENEZES, Ana Luisa Teixeira de e FONTELES FILHO, José Mendes. Plantas medicinais indígenas: usos-saberes-sentidos. Fortaleza: IPECE, 2011. 36p.
segunda-feira, 29 de abril de 2019
domingo, 28 de abril de 2019
28 de abril como Dia Nacional da Caatinga.
Principal bioma da região semiárida brasileira, a caatinga possui
características incomparáveis e unicas em todo o planeta, é encontrado
exclusivamente no Brasil. Ainda assim, já perdeu quase metade da sua
biodiversidade por conta de ações antrópicas insustentáveis.
Conhecer melhor a Caatinga é um importante passo para respeitá-la e para utilizar seus recursos naturais de forma sustentável, valorizando como um lugar cheio de possibilidades.
A urgência da preservação do bioma fixou, em 2003, o 28 de abril como Dia Nacional da Caatinga. A data é em homenagem ao engenheiro agrônomo e ecologista pernambucano João Vasconcelos Sobrinho (1908 - 1989).
Foto do amigo @samuelbmorais
Conhecer melhor a Caatinga é um importante passo para respeitá-la e para utilizar seus recursos naturais de forma sustentável, valorizando como um lugar cheio de possibilidades.
A urgência da preservação do bioma fixou, em 2003, o 28 de abril como Dia Nacional da Caatinga. A data é em homenagem ao engenheiro agrônomo e ecologista pernambucano João Vasconcelos Sobrinho (1908 - 1989).
Foto do amigo @samuelbmorais
Duas irmãs de Tutancâmon teriam reinado antes dele, segundo egiptóloga canadense.
Tutancâmon chegou ao poder depois que duas de suas irmãs ocuparam
juntas o trono, de acordo com as conclusões inéditas de uma pesquisa
conduzida por uma egiptóloga de uma universidade canadense.
Os especialistas sabiam que no século XIV a.C, uma rainha faraó havia precedido Tutancâmon no trono, explicou à AFP Valérie Angenot, egiptóloga e historiadora da arte na Universidade de Quebec em Montreal (UQAM).
Alguns pensavam se tratar de Nefertiti, esposa de Aquenáton, auto-proclamada faraó após a morte de seu marido, enquanto outros acreditavam ter sido a filha mais velha de Aquenáton, a princesa Meritaton.
"Até agora, o uso da documentação iconográfica foi feito de forma intuitiva", disse Angenot.
A professora conduziu uma análise com base na semiótica (o estudo dos signos) que, segundo ela, revelou que as duas filhas de Aquenáton assumiram o poder em conjunto porque seu irmão Tutancâmon, que tinha então 4 ou 5 anos de idade, era muito jovem para reinar.
Aquenáton, que tinha se casado com sua filha mais velha Meritaton para ensiná-la reinar, teria vinculado o poder a outra de suas filhas, Neferneferuaten Tasherit, e assumiram o poder juntas sob o nome comum de Ankhkheperure, de acordo Angenot.
O estudo de algumas peças do tesouro de Tutancâmon, descoberto em 1922 pelo arqueólogo britânico Howard Carter, já havia revelado que o rei menino tinha usurpado a maior parte do material funerário da rainha Neferneferuaten Ankhkheperure.
- "Princesas transformadas em faraós" -
A historiadora também analisou uma figura exposta no Museu Egípcio de Berlim que representa dois personagens sentados em um trono, um dos quais está acariciando o queixo do outro.
"Levantaram todos os tipos de hipóteses sobre o assunto: se representa Aquenáton homossexual, Aquenáton com seu pai, ou Aquenáton e Nefertiti", explicou, "e eu percebi que este gesto de acariciar o queixo era típico das princesas, em 100% dos casos".
A especialista também estudou várias esculturas de cabeças reais que até então eram atribuídas a Aquenáton, Nefertiti ou Tutancâmon.
"Como a arte egípcia funciona som base em sistemas de proporções, fiz comparações dessas estátuas com estátuas reconhecidas de princesas e correspondiam completamente. Assim, fui capaz de demonstrar que algumas cabeças reais eram de fato cabeças de princesas que se tornaram faraós", informou.
Angenot apresentou recentemente suas descobertas em uma reunião de egiptologistas na Virgínia, nos Estados Unidos.
"A egiptologia é uma disciplina muito conservadora, mas minha ideia foi surpreendentemente bem recebida, com a exceção de dois colegas que se opuseram veementemente", disse ela.
"Acho que podemos avançar nossa compreensão das questões de sucessão no Antigo Egito, mas acima de tudo, no nosso conhecimento sobre o período fascinante de Amarna, que viu o nascimento do primeiro monoteísmo", objeto de debates cáusticos há séculos, acrescentou.
Extraído de:
https://br.noticias.yahoo.com/duas-irm%C3%A3s-tutanc%C3%A2m…
Os especialistas sabiam que no século XIV a.C, uma rainha faraó havia precedido Tutancâmon no trono, explicou à AFP Valérie Angenot, egiptóloga e historiadora da arte na Universidade de Quebec em Montreal (UQAM).
Alguns pensavam se tratar de Nefertiti, esposa de Aquenáton, auto-proclamada faraó após a morte de seu marido, enquanto outros acreditavam ter sido a filha mais velha de Aquenáton, a princesa Meritaton.
"Até agora, o uso da documentação iconográfica foi feito de forma intuitiva", disse Angenot.
A professora conduziu uma análise com base na semiótica (o estudo dos signos) que, segundo ela, revelou que as duas filhas de Aquenáton assumiram o poder em conjunto porque seu irmão Tutancâmon, que tinha então 4 ou 5 anos de idade, era muito jovem para reinar.
Aquenáton, que tinha se casado com sua filha mais velha Meritaton para ensiná-la reinar, teria vinculado o poder a outra de suas filhas, Neferneferuaten Tasherit, e assumiram o poder juntas sob o nome comum de Ankhkheperure, de acordo Angenot.
O estudo de algumas peças do tesouro de Tutancâmon, descoberto em 1922 pelo arqueólogo britânico Howard Carter, já havia revelado que o rei menino tinha usurpado a maior parte do material funerário da rainha Neferneferuaten Ankhkheperure.
- "Princesas transformadas em faraós" -
A historiadora também analisou uma figura exposta no Museu Egípcio de Berlim que representa dois personagens sentados em um trono, um dos quais está acariciando o queixo do outro.
"Levantaram todos os tipos de hipóteses sobre o assunto: se representa Aquenáton homossexual, Aquenáton com seu pai, ou Aquenáton e Nefertiti", explicou, "e eu percebi que este gesto de acariciar o queixo era típico das princesas, em 100% dos casos".
A especialista também estudou várias esculturas de cabeças reais que até então eram atribuídas a Aquenáton, Nefertiti ou Tutancâmon.
"Como a arte egípcia funciona som base em sistemas de proporções, fiz comparações dessas estátuas com estátuas reconhecidas de princesas e correspondiam completamente. Assim, fui capaz de demonstrar que algumas cabeças reais eram de fato cabeças de princesas que se tornaram faraós", informou.
Angenot apresentou recentemente suas descobertas em uma reunião de egiptologistas na Virgínia, nos Estados Unidos.
"A egiptologia é uma disciplina muito conservadora, mas minha ideia foi surpreendentemente bem recebida, com a exceção de dois colegas que se opuseram veementemente", disse ela.
"Acho que podemos avançar nossa compreensão das questões de sucessão no Antigo Egito, mas acima de tudo, no nosso conhecimento sobre o período fascinante de Amarna, que viu o nascimento do primeiro monoteísmo", objeto de debates cáusticos há séculos, acrescentou.
Extraído de:
https://br.noticias.yahoo.com/duas-irm%C3%A3s-tutanc%C3%A2m…
Alemanha, 1933. Nazistas queimam livros de filosofia e sociologia.
Tudo o que fosse crítico ou desviasse dos padrões impostos pelo terceiro reich foi destruído.
A queima tinha como principal alvo obras escritas por autores judeus,
pacifistas, religiosos, liberais, anarquistas, socialistas e comunistas e
outros considerados subversivos pelo regime.
27 de abril de 2018 de 2018, após Conferência Internacional líderes das Coreias do Norte e do Sul concordam em encerrar formalmente a guerra da Coreia.
A conferência intercoreana de 2018 ocorreu no lado sul-coreano da Área
de Segurança Conjunta, na Zona Desmilitarizada da Coreia, entre Moon
Jae-in, presidente da Coreia do Sul, e Kim Jong-un, líder da Coreia do
Norte. Foi a terceira cúpula intercoreana e a primeira em onze anos. Foi
também a primeira vez desde o fim da Guerra da Coreia, em 1953, que um
líder norte-coreano entrou no território do sul; o presidente Moon
também cruzou brevemente o território do Norte. A reunião concentrou-se
no programa nuclear norte-coreano e na desnuclearização da Península da
Coreia.
sábado, 27 de abril de 2019
ALBERT EINSTEIN dialogando sobre o racismo e relatividade para alunos da Lincoln University, em 1946.
Essa foto icônica é fruto de uma história interessante e pouco conhecida.
Fugido da Alemanha nazista, Einstein se mudou para os Estados Unidos.
Ao chegar no país, ficou impressionado com a forma como os negros eram
tratados nos Estados do Sul, já que o físico havia saído da Alemanha por
questões racistas. Ao final dos anos 40, Albert Einstein resolveu não
falar mais em universidades nem lecionar aulas, por acreditar que essas
atividades teriam a ver mais com a alimentação do ego do que
compartilhamento de conhecimento. Porém, no inicio de 1946 o físico
abriu uma exceção após ser convidado para palestrar para uma turma de
jovens na Lincoln University, primeira universidade a conceder diplomas
de graduação para negros,
Einstein aceitou o convite desde que pudesse falar sobre racismo e sua experiência com o antissemitismo Europeu.
Em um certo momento da aula, o físico declarou: "Racismo é uma doença de pessoas brancas e eu não pretendo ficar calado sobre isso".
Após a palestra, Albert Einstein trocou correspondências com ativistas pelos direitos civis dos negros e se colocou, publicamente, a favor do fim das leis de segregação racial nos Estados Unidos.
Einstein aceitou o convite desde que pudesse falar sobre racismo e sua experiência com o antissemitismo Europeu.
Em um certo momento da aula, o físico declarou: "Racismo é uma doença de pessoas brancas e eu não pretendo ficar calado sobre isso".
Após a palestra, Albert Einstein trocou correspondências com ativistas pelos direitos civis dos negros e se colocou, publicamente, a favor do fim das leis de segregação racial nos Estados Unidos.
26 de abril de 1933 fundação da Gestapo, a força policial secreta da Alemanha nazista.
A Gestapo foi criada em 26 de abril de 1933, na Prússia, a partir da
Polícia Secreta Prussiana. No início, era apenas um ramo da polícia
prussiana, conhecida como "Departamento 1A da Policial do Estado
Prussiano".
Seu primeiro comandante foi Rudolf Diels, que recrutou membros de departamentos policiais profissionais e fez com que ela funcionasse como uma Polícia federal, semelhante ao FBI dos Estados Unidos.
O papel da Gestapo como polícia política só foi estabelecido quando Hermann Göring foi designado para suceder Diels como comandante em 1934. O termo Gestapo vem da abreviação de Geheime Staatspolizei (Polícia secreta do Estado) e levou o governo nazista a expandir sua força para além da Prússia, para toda a Alemanha. Só não teve sucesso na Baviera, onde Heinrich Himmler, chefe da SS, era o presidente de polícia e usava as forças locais da SS como polícia política.
Em abril de 1934, Goering e Himmler concordaram em colocar de lado as diferenças e, principalmente por um ódio combinado às Sturmabteilung, Göring aceitou colocar o comando da Gestapo sob a autoridade das SS. Naquele ponto, a Gestapo foi combinada com a Sicherheitspolizei e considerada uma organização irmã da Sicherheitsdienst ou SD.
Seu primeiro comandante foi Rudolf Diels, que recrutou membros de departamentos policiais profissionais e fez com que ela funcionasse como uma Polícia federal, semelhante ao FBI dos Estados Unidos.
O papel da Gestapo como polícia política só foi estabelecido quando Hermann Göring foi designado para suceder Diels como comandante em 1934. O termo Gestapo vem da abreviação de Geheime Staatspolizei (Polícia secreta do Estado) e levou o governo nazista a expandir sua força para além da Prússia, para toda a Alemanha. Só não teve sucesso na Baviera, onde Heinrich Himmler, chefe da SS, era o presidente de polícia e usava as forças locais da SS como polícia política.
Em abril de 1934, Goering e Himmler concordaram em colocar de lado as diferenças e, principalmente por um ódio combinado às Sturmabteilung, Göring aceitou colocar o comando da Gestapo sob a autoridade das SS. Naquele ponto, a Gestapo foi combinada com a Sicherheitspolizei e considerada uma organização irmã da Sicherheitsdienst ou SD.
sexta-feira, 26 de abril de 2019
82 anos de Guernica.
Guernica é bombardeada pela Luftwaffe (força aérea alemã), durante a Guerra Civil-Espanhola, em 26 de abril de 1937
HINO DE SERRA BRANCA LETRA : Paulo Lopo Saraiva MÚSICA : Maestro Artur Aprígio
Altaneira cidade querida
O teu nome tão cheio de amor
É bandeira na luta reunida
É alento seguro na dor
O teu nome tão cheio de amor
É bandeira na luta reunida
É alento seguro na dor
Refrão:
Serra Branca teus filhos te amam
Pois em ti sempre querem viver
Tuas glórias ridentes proclamam
Solo amado que a nós viu nascer
Da beleza e do teu esplendor
Este céu que é teu estrelado
Estes campos cobertos de flores
São as provas ò meu solo amado
Serra Branca ditosa e querida
Símbolo augusto do meu Redentor
Qual uma hóstia tão santa esculpida
Nas paragens de luz e esplendor
Serra Branca de luz e grandeza
Nós vivemos felizes em ti
És a glória, o fulgor e a beleza
Deste nosso feliz cariri.
Serra Branca teus filhos te amam
Pois em ti sempre querem viver
Tuas glórias ridentes proclamam
Solo amado que a nós viu nascer
Da beleza e do teu esplendor
Este céu que é teu estrelado
Estes campos cobertos de flores
São as provas ò meu solo amado
Serra Branca ditosa e querida
Símbolo augusto do meu Redentor
Qual uma hóstia tão santa esculpida
Nas paragens de luz e esplendor
Serra Branca de luz e grandeza
Nós vivemos felizes em ti
És a glória, o fulgor e a beleza
Deste nosso feliz cariri.
quinta-feira, 25 de abril de 2019
25 de abril de 1775 nasce Carlota Joaquina de Bourbon.
Carlota Joaquina Teresa Cayetana foi esposa do rei D. João VI e rainha consorte do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
Primogênita do rei Carlos IV da Espanha e Maria Luísa de Parma, casou-se em maio de 1785, aos dez anos de idade, com o então Infante D. João, Senhor do Infantado e Duque de Beja, filho da rainha D. Maria I de Portugal, numa tentativa de cimentar laços entre as duas coroas ibéricas.
Detestada pela corte portuguesa, onde era chamada de a "Megera de Queluz", Carlota Joaquina também ganhou gradualmente a antipatia do povo, que a acusava de promiscuidade e de influenciar o marido a favor dos interesses da coroa espanhola.
Depois da transferência da corte portuguesa para o Brasil, Carlota Joaquina começou a conspirar contra o marido, alegando que o mesmo não tinha capacidade mental para governar Portugal e suas possessões, querendo assim estabelecer uma regência. Ambiciosa, ela também planejava usurpar a coroa espanhola que estava nas mãos de José Bonaparte, irmão de Napoleão Bonaparte.
Após o casamento em 1817 de seu filho D. Pedro com a arquiduquesa Maria Leopoldina da Áustria e, com a posterior volta da família real a Portugal, Carlota Joaquina foi confinada no Palácio Real de Queluz, onde morreu solitária e abandonada pelos filhos em 7 de janeiro de 1830.
Primogênita do rei Carlos IV da Espanha e Maria Luísa de Parma, casou-se em maio de 1785, aos dez anos de idade, com o então Infante D. João, Senhor do Infantado e Duque de Beja, filho da rainha D. Maria I de Portugal, numa tentativa de cimentar laços entre as duas coroas ibéricas.
Detestada pela corte portuguesa, onde era chamada de a "Megera de Queluz", Carlota Joaquina também ganhou gradualmente a antipatia do povo, que a acusava de promiscuidade e de influenciar o marido a favor dos interesses da coroa espanhola.
Depois da transferência da corte portuguesa para o Brasil, Carlota Joaquina começou a conspirar contra o marido, alegando que o mesmo não tinha capacidade mental para governar Portugal e suas possessões, querendo assim estabelecer uma regência. Ambiciosa, ela também planejava usurpar a coroa espanhola que estava nas mãos de José Bonaparte, irmão de Napoleão Bonaparte.
Após o casamento em 1817 de seu filho D. Pedro com a arquiduquesa Maria Leopoldina da Áustria e, com a posterior volta da família real a Portugal, Carlota Joaquina foi confinada no Palácio Real de Queluz, onde morreu solitária e abandonada pelos filhos em 7 de janeiro de 1830.
25 de abril de 1857 - o Imperador D. Pedro II assina o contrato para a instalação de esgotamento sanitário da Cidade do Rio de Janeiro.
COLÔNIA E IMPÉRIO
Observada do mar, enquanto os navios se aproximavam do porto, o Rio de Janeiro era uma bela cidadezinha, perfeitamente integrada ao esplendor da natureza que a cercava...
De perto, a impressão mudava rapidamente. Os problemas eram a umidade, a sujeira e a falta de bons modos dos moradores.
Vistas de fora, as casas tinham a mesma aparência de limpeza que observava-se nas residências dos melhores vilarejos da Inglaterra... Logo, porém, que se metia os pés para dentro, constatava-se que a limpeza não passava de um efeito da cal que revestia as paredes exteriores... e que, nos interiores, habitavam a sujeira e a preguiça.
As ruas, apesar de retas e regulares, eram sujas e estreitas, a ponto de o balcão de uma casa quase se encontrar com o da casa em frente. Um estrangeiro que viajou pelo Brasil entre 1819 e 1821, ficou impressionado com o número de ratos que infestavam a cidade e seus arredores. “Muitas das melhores casas estão de tal forma repletas deles que durante um jantar não é incomum vê-los passeando pela sala”, afirmou.
A limpeza da cidade estava toda confiada aos urubus...
Naquele tempo, os moradores tinham o mau costume de lançar na rua e na “vala” todos os despejos e detritos domésticos, transformando-a em uma imensa cloaca, com insuportável mau cheiro e ondas de mosquitos – entenda-se como “vala” o sangradouro natural de um curtume instalado à beira da Lagoa de Santo Antônio.
Devido à pouca profundidade do lençol freático, a construção de fossas sanitárias era proibida. Os esgotos das casas eram acondicionados em barricas de madeiras (os cubos) nos quintais e à noite transportado por escravos para os lançamentos mais próximos, como as Praias do Peixe (Rua D. Manuel) e das Farinhas e o Campo da Aclamação (Campo de Santana).
Durante o percurso, parte do conteúdo desses tonéis, repleto de amônia e ureia, caía sobre a pele e, com o passar do tempo, deixava listras brancas sobre suas costas negras. Esses escravos e seus barris foram apelidados pelo povo de “Tigres” dos quais todos fugiam nas ruas mal iluminadas.
Devido à falta de um sistema de coleta de esgotos, os “tigres” continuaram em atividade no Rio de Janeiro até 1860, e no Recife, até 1882. O sociólogo Gilberto Freyre diz que a facilidade de dispor de “tigres” e seu baixo custo retardou a criação das redes de saneamento nas cidades litorâneas brasileiras.
.....
Em vista das péssimas condições sanitárias da população, surgiu a ideia de construir uma rede de esgotos. Para tal, em 25 de abril de 1857, foi assinado pelo Imperador D. Pedro II o contrato básico aprovado pelo Decreto nº 1929 de 26.04.1857 de esgotamento sanitário da Cidade do Rio de Janeiro.
A Cidade do Rio de Janeiro foi a terceira cidade do mundo a ser dotada de rede de esgotos sanitários, precedida por Londres (1815) e Hamburgo (1842). Somente Londres, como Capital se antecipou ao Rio, na construção de suas redes de esgotos.
.....
FONTES:
▪ "A história do tratamento de esgoto no Rio de Janeiro" (portal Copacabana em Foco);
▪"1808", de Laurentino Gomes
Observada do mar, enquanto os navios se aproximavam do porto, o Rio de Janeiro era uma bela cidadezinha, perfeitamente integrada ao esplendor da natureza que a cercava...
De perto, a impressão mudava rapidamente. Os problemas eram a umidade, a sujeira e a falta de bons modos dos moradores.
Vistas de fora, as casas tinham a mesma aparência de limpeza que observava-se nas residências dos melhores vilarejos da Inglaterra... Logo, porém, que se metia os pés para dentro, constatava-se que a limpeza não passava de um efeito da cal que revestia as paredes exteriores... e que, nos interiores, habitavam a sujeira e a preguiça.
As ruas, apesar de retas e regulares, eram sujas e estreitas, a ponto de o balcão de uma casa quase se encontrar com o da casa em frente. Um estrangeiro que viajou pelo Brasil entre 1819 e 1821, ficou impressionado com o número de ratos que infestavam a cidade e seus arredores. “Muitas das melhores casas estão de tal forma repletas deles que durante um jantar não é incomum vê-los passeando pela sala”, afirmou.
A limpeza da cidade estava toda confiada aos urubus...
Naquele tempo, os moradores tinham o mau costume de lançar na rua e na “vala” todos os despejos e detritos domésticos, transformando-a em uma imensa cloaca, com insuportável mau cheiro e ondas de mosquitos – entenda-se como “vala” o sangradouro natural de um curtume instalado à beira da Lagoa de Santo Antônio.
Devido à pouca profundidade do lençol freático, a construção de fossas sanitárias era proibida. Os esgotos das casas eram acondicionados em barricas de madeiras (os cubos) nos quintais e à noite transportado por escravos para os lançamentos mais próximos, como as Praias do Peixe (Rua D. Manuel) e das Farinhas e o Campo da Aclamação (Campo de Santana).
Durante o percurso, parte do conteúdo desses tonéis, repleto de amônia e ureia, caía sobre a pele e, com o passar do tempo, deixava listras brancas sobre suas costas negras. Esses escravos e seus barris foram apelidados pelo povo de “Tigres” dos quais todos fugiam nas ruas mal iluminadas.
Devido à falta de um sistema de coleta de esgotos, os “tigres” continuaram em atividade no Rio de Janeiro até 1860, e no Recife, até 1882. O sociólogo Gilberto Freyre diz que a facilidade de dispor de “tigres” e seu baixo custo retardou a criação das redes de saneamento nas cidades litorâneas brasileiras.
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Em vista das péssimas condições sanitárias da população, surgiu a ideia de construir uma rede de esgotos. Para tal, em 25 de abril de 1857, foi assinado pelo Imperador D. Pedro II o contrato básico aprovado pelo Decreto nº 1929 de 26.04.1857 de esgotamento sanitário da Cidade do Rio de Janeiro.
A Cidade do Rio de Janeiro foi a terceira cidade do mundo a ser dotada de rede de esgotos sanitários, precedida por Londres (1815) e Hamburgo (1842). Somente Londres, como Capital se antecipou ao Rio, na construção de suas redes de esgotos.
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FONTES:
▪ "A história do tratamento de esgoto no Rio de Janeiro" (portal Copacabana em Foco);
▪"1808", de Laurentino Gomes
Pés de Milho Elba Ramalho
Pés de milhos, andarilhos,
com os nosos filhos
Procurando vinte milhas,
pelas nossas filhas
Protegendo milharais
como as nossas mães
Perseguindo os animais,
como os nossos pais
Comparando a rouxinóis,
tal nossos avós
Flutuando pelos rios,
como os nossos tios
Fungos , cogumelos , limos,
como nossos primos
Tanta gente tão aflita,
que eu nem sei ainda,
se transformo trigo em pão,
prá nossos irmãos,
ou transformo pão em trigo,
prá nossos amigos,
que estão salvos do perigo,
do primeiro abrigo,
procurando girassóis,
como todos nós
com os nosos filhos
Procurando vinte milhas,
pelas nossas filhas
Protegendo milharais
como as nossas mães
Perseguindo os animais,
como os nossos pais
Comparando a rouxinóis,
tal nossos avós
Flutuando pelos rios,
como os nossos tios
Fungos , cogumelos , limos,
como nossos primos
Tanta gente tão aflita,
que eu nem sei ainda,
se transformo trigo em pão,
prá nossos irmãos,
ou transformo pão em trigo,
prá nossos amigos,
que estão salvos do perigo,
do primeiro abrigo,
procurando girassóis,
como todos nós
quarta-feira, 24 de abril de 2019
24 DE ABRIL - DIA DO CHIMARRÃO E DO CHURRASCO (Também é Dia da Tradição Gaúcha)
O chimarrão é considerado um dos principais símbolos da cultura
gaúcha, visto não apenas como uma bebida de paixão entre os sulistas do
Brasil, mas também como um importante conector social.
O ato de “tomar um mate”, como se diz no Rio Grande do Sul, pode ser interpretado como um convite social, visto que o chimarrão é uma bebida normalmente apreciada e compartilhada em grupos.
Em homenagem a este símbolo de grande importância para o gaúcho, foi criado o Dia do Chimarrão e do Churrasco, instituído a partir da Lei Estadual nº 11.929, de 20 de junho de 2003.
A escolha do dia 24 de abril para celebrar o chimarrão e o churrasco (considerado uma comida símbolo dos gaúchos), é uma homenagem a fundação do primeiro Centro de Tradição Gaúcha do mundo – CTG 35, em 24 de abril de 1948.
A tradição de fazer uma espécie de chá feito com a erva-mate era comum entre os indígenas que habitavam a região sul do Brasil e atual Uruguai, principalmente entre os guaranis, aimarás e quíchuas.
.....
FONTE: Calendarr
ARTE: Pinturas pelo artista plástico Vasconcelos Machado de Oliveira (VASCO MACHADO), nascido em Canela – RS, 1956
O ato de “tomar um mate”, como se diz no Rio Grande do Sul, pode ser interpretado como um convite social, visto que o chimarrão é uma bebida normalmente apreciada e compartilhada em grupos.
Em homenagem a este símbolo de grande importância para o gaúcho, foi criado o Dia do Chimarrão e do Churrasco, instituído a partir da Lei Estadual nº 11.929, de 20 de junho de 2003.
A escolha do dia 24 de abril para celebrar o chimarrão e o churrasco (considerado uma comida símbolo dos gaúchos), é uma homenagem a fundação do primeiro Centro de Tradição Gaúcha do mundo – CTG 35, em 24 de abril de 1948.
A tradição de fazer uma espécie de chá feito com a erva-mate era comum entre os indígenas que habitavam a região sul do Brasil e atual Uruguai, principalmente entre os guaranis, aimarás e quíchuas.
.....
FONTE: Calendarr
ARTE: Pinturas pelo artista plástico Vasconcelos Machado de Oliveira (VASCO MACHADO), nascido em Canela – RS, 1956
Seleção Brasileira de 1994.
O tetra veio com um intervalo de 24 anos e aconteceu nos Estados Unidos,
em 1994. A Seleção Brasileira contava com Dunga, Rai, Romário, Bebeto e
outros grandes jogadores. A disputa de
pênaltis foi emocionante na final e, com o chute para fora de Baggio, o
Brasil conquistou o quarto título.
No dia 24 de abril de 1915, tem início o Genocídio Armênio por parte da Turquia e que matou cerca de 1 500 000 pessoas.
Caracterizou-se pela sua brutalidade
nos massacres e pela utilização de marchas forçadas com deportações,
que geralmente levava a morte a muitos dos deportados. Outros grupos
étnicos também foram massacrados pelo Império Otomano durante esse
período, entre eles os assírios e os gregos de Ponto. Alguns
historiadores consideram que esses atos são parte da mesma política de
extermínio.
Está firmemente
estabelecido que foi um genocídio, e há evidências do plano organizado e
intentado de eliminar sistematicamente os armênios. É o segundo mais
estudado evento desse tipo, depois do Holocausto dos judeus na Segunda
Guerra Mundial.
Na imagem, armênios deportados em marcha.
Na imagem, armênios deportados em marcha.
O CONCILIADOR E SEUS MISTÉRIOS.
Em 21 de abril de 1985, o Brasil se despediu daquele que talvez tenha sido o mais ponderado dos políticos sem vê-lo na Presidência
da República. Com habilidade política reconhecida até por seus
adversários, Tancredo Neves construiu uma trajetória única, mas foi
colhido pela morte no momento em que o retorno à democracia, do qual ele
foi o grande artífice, estava em marcha, em meio a muitos perigos. Em
entrevista à História Viva, o jornalista José Augusto Ribeiro, fala de
sua obra "Tancredo Neves – A noite do destino", uma reveladora biografia
do político, cuja morte completa 30 anos.
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