Carlota Joaquina Teresa Cayetana foi esposa do rei D. João VI e rainha consorte do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
Primogênita do rei Carlos IV da Espanha e Maria Luísa de Parma,
casou-se em maio de 1785, aos dez anos de idade, com o então Infante D.
João, Senhor do Infantado e Duque de Beja, filho da rainha D. Maria I de
Portugal, numa tentativa de cimentar laços entre as duas coroas
ibéricas.
Detestada pela corte portuguesa, onde era chamada de a "Megera de Queluz",
Carlota Joaquina também ganhou gradualmente a antipatia do povo, que a
acusava de promiscuidade e de influenciar o marido a favor dos
interesses da coroa espanhola.
Depois da transferência da corte
portuguesa para o Brasil, Carlota Joaquina começou a conspirar contra o
marido, alegando que o mesmo não tinha capacidade mental para governar
Portugal e suas possessões, querendo assim estabelecer uma regência.
Ambiciosa, ela também planejava usurpar a coroa espanhola que estava nas
mãos de José Bonaparte, irmão de Napoleão Bonaparte.
Após o
casamento em 1817 de seu filho D. Pedro com a arquiduquesa Maria
Leopoldina da Áustria e, com a posterior volta da família real a
Portugal, Carlota Joaquina foi confinada no Palácio Real de Queluz, onde
morreu solitária e abandonada pelos filhos em 7 de janeiro de 1830.
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