Francisco Solano López Carrillo foi o segundo presidente constitucional
da República do Paraguai, exercendo o cargo desde 1862 até a data de sua
morte. Foi comandante das Forças Armadas e chefe supremo do seu país
durante a Guerra do Paraguai. É um personagem extremamente
controvertido, sendo considerado herói nacional do Paraguai, enquanto no
Brasil é considerado um ditador sanguinário que levou seu país à ruína.
O final da perseguição à Solano López se deu no seu último acampamento,
em Cerro Corá, onde foi cercado pelas tropas brasileiras, onde mesmo
cercado, Solano López ainda e contra todo o bom senso esboçou uma reação
contra a numerosa tropa que o cercava, na esperança de tentar fugir
mais uma vez, mas não houve espaço para escapar, como já havia feito
outras vezes. Destaque-se aqui a vez que fugiu diante das tropas
comandadas por Caxias, talvez com a conivência desse.
Registra a
História que a tarefa de identificar Solano López pelos seus
perseguidores foi facilitada em razão dele ser o único indivíduo
robusto, notadamente gordo entre os seus, estes raquíticos, devido à
falta de víveres e padecendo as maiores misérias. Não conseguindo fugir,
Solano López foi intimado a se render, mas não aceitou a rendição,
apostando na resistência e, ficando separado dos que lhe defendiam, foi
ferido pelo cabo "Chico Diabo" e intimado a render-se novamente, neste
momento já estava caído dentro do riacho Aquidaban-nigui (um afluente do
rio Aquidabã), momento em que foi intimado a render-se novamente; como
não aceitou a rendição, o general Câmara mandou desarmá-lo, ao que ele
impôs fraca resistência, acabando por levar um tiro do soldado gaúcho
João Soares, morrendo em razão dos ferimentos sofridos.
Marcando assim o fim da guerra do Paraguai.
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