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Sabedor da presença ostensiva de franceses na Guanabara, Mem de Sá (que
governava a Bahia desde 1558) resolveu expulsá-los pessoalmente. Não
dispondo de recursos bélicos, apelou para Portugal, que enviou duas naus
e oito embarcações, comandadas por Bartolomeu de Vasconcelos. Recebeu
contingentes em lhéus, Porto Seguro e Espírito Santo.
Chegando aqui em 21 de fevereiro de 1560, esperou reforços de Santos e São Vicente. Em dois dias e duas noites, pôs os franceses para correr. Bois-le-Comte - o sobrinho e sucessor de Villegagnon - fugiu pro mato, buscando o apoio dos índios, para reorganizar-se.
A peleja ainda não estava decidida. Sem gente para a ocupação definitiva da Guanabara, Mem de Sá volta a fazer novos apelos à Corte, que só em 1563 decide enviar outra frota para que fosse realizada a colonização do Rio de Janeiro, tendo à frente Estácio de Sá, sobrinho de Mem de Sá, que, depois de muitos contratempos, desembarca entre o morro Cara de Cão e o Pão de Açúcar. E funda a cidade, em 1°de março de 1565. Pronto, eis o seu nome: São Sebastião do Rio de Janeiro, em homenagem a Dom Sebastião, rei de Portugal, que acabou desaparecendo numa guerra na Africa e virou lenda. Até hoje - dizem - há portugueses à espera do seu retorno.
Voltando à nossa praia: franceses e tamoios continuam um espeto para os portugueses. Em 1567, Mem de Sá volta a atacá-los, em defesa do território conquistado por seu sobrinho. Vence a parada, mas Estácio de Sá é flechado no rosto. Morre cerca de um mês depois - e dois anos depois de ter fundado a cidade. Os franceses atacam novamente. Numa ofensiva de três dias e três noites, Mem de Sá consegue expulsá-los. Os índios rendem-se.
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FONTE: "Centro das nossas desatenções" - Antônio Torres
ARTE: Tela de Nicola Antonio Facchinetti
Chegando aqui em 21 de fevereiro de 1560, esperou reforços de Santos e São Vicente. Em dois dias e duas noites, pôs os franceses para correr. Bois-le-Comte - o sobrinho e sucessor de Villegagnon - fugiu pro mato, buscando o apoio dos índios, para reorganizar-se.
A peleja ainda não estava decidida. Sem gente para a ocupação definitiva da Guanabara, Mem de Sá volta a fazer novos apelos à Corte, que só em 1563 decide enviar outra frota para que fosse realizada a colonização do Rio de Janeiro, tendo à frente Estácio de Sá, sobrinho de Mem de Sá, que, depois de muitos contratempos, desembarca entre o morro Cara de Cão e o Pão de Açúcar. E funda a cidade, em 1°de março de 1565. Pronto, eis o seu nome: São Sebastião do Rio de Janeiro, em homenagem a Dom Sebastião, rei de Portugal, que acabou desaparecendo numa guerra na Africa e virou lenda. Até hoje - dizem - há portugueses à espera do seu retorno.
Voltando à nossa praia: franceses e tamoios continuam um espeto para os portugueses. Em 1567, Mem de Sá volta a atacá-los, em defesa do território conquistado por seu sobrinho. Vence a parada, mas Estácio de Sá é flechado no rosto. Morre cerca de um mês depois - e dois anos depois de ter fundado a cidade. Os franceses atacam novamente. Numa ofensiva de três dias e três noites, Mem de Sá consegue expulsá-los. Os índios rendem-se.
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FONTE: "Centro das nossas desatenções" - Antônio Torres
ARTE: Tela de Nicola Antonio Facchinetti
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