quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

3 de janeiro de 1521 Martinho Lutero é excomungado.

No dia 3 de janeiro de 1521, o teólogo alemão Martinho Lutero foi excomungado pelo Papa Leão X que o declarou herege por fazer oposição à sua autoridade sobre a Igreja e por considerar as teorias de Lutero um desvio, uma renúncia da fé religiosa.
Pertencente à lista de inimigos da Igreja, Lutero, por meio dos seus escritos, criticava os princípios incontestáveis da Igreja Católica. A imprensa, recém inventada, tornou possível que as suas teses circulassem pela Itália, França e Inglaterra e chamassem a atenção de estudantes destes países que viajavam para a cidade de Wittenberg com o intuito de escutá-lo.
Um dos exemplos destas críticas pode ser encontrado no jovem padre Lutero que, em 1514, quando assumiu a igreja de Wittenberg, na Alemanha, questionava o comércio de cartas de indulgência que eram vendidas nas feiras livres em que os cidadãos pagavam em troca da absolvição dos seus pecados.
Em 1917, encaminhou 95 teses para os seus superiores da Igreja, as pregou na porta da igreja de Wittenberg e as distribuiu para várias cidades da Alemanha. Ao tomar conhecimento delas, em 1518, Roma abriu um processo contra Lutero por heresia. Em 1520, o Papa o ameaça de punição caso 41 pontos de suas teses não fossem revogados.

Diante desta situação, Lutero escreveu, em agosto de 1520, “A Nobreza Cristã da Nação Alemã” em que fazia referência ao Papa como o Anticristo. Além disso, fez um protesto em que queimou a bula papal, obras de opositores e um livro de leis católicas. Ao saber deste ato de protesto, o Papa o excomungou, em 3 de janeiro de 1521.

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