Em 13 de Maio de 1981, Mehmet Ali Agca sacou uma arma e atirou em
João Paulo II durante uma procissão na Praça de São Pedro, na Cidade do
Vaticano.
Foram quatro tiros que acertaram o abdômen do Papa,
deixando-o criticamente ferido. Apesar dos danos, o Papa sobreviveu e
pediu para o povo "orem para o meu irmão... o qual eu, sinceramente, já
perdoei".
Após recuperado, o Papa
pediu para se encontrar com Agca. Frente a frente na cela, o Papa
primeiro perguntou se ele falava italiano, e ele confirmou que sim com a
cabeça. Assim, por 21 minutos, os dois ficaram juntos conversando no
canto da cela.
Quando o Papa deixou o local, ele e Agca apertaram
as mãos, e o primeiro deixou um pequeno presente para o prisioneiro:
uma caixa branca, um rosário prateado e uma madrepérola.
Agca
tinha sido sentenciado à prisão perpétua, mas o Presidente Carlo Azeglio
Ciampi, em Junho de 2000, perdoou a sentença e o libertou a pedido do
Papa. Porém, quando foi extraditado para a Turquia, acabou preso
novamente pelo assassinato de um jornalista de esquerda (Abdi Ipekçi) em
1979 e por dois ataques a bancos na mesma década. Ficou preso até 2010.
Durante o tempo de prisão, Agca se converteu para o Cristianismo e, em
2014, já liberto, visitou o túmulo de João Paulo II, deixando flores
sobre o mesmo
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