segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Uma pobre mulher chora copiosamente, em frente a sede do Banco Central, em 1990, um dia após o famoso confisco das cadernetas de poupança, ação executada no governo de Fernando Collor de Mello.

A decisão fez parte do plano econômico conhecido como "Brasil Novo" que, visava controlar a hiperinflação, do dia para a noite o então presidente Fernando Collor de Mello anunciou que 80% de todos os depósitos das contas correntes, das cadernetas de poupança e do overnight acima de 50 mil cruzados novos seriam congeladas.
A noticia caiu como uma bomba para os brasileiros, inclusive os mais pobres, que depositavam na poupança a esperança de um futuro melhor. Muitas pessoas, tiveram o dinheiro de uma vida toda confiscado e congelado por 18 meses. As agências bancárias limitaram os valores dos saques, causando uma enorme confusão e filas intermináveis.
As consequências para algumas famílias foram irreparáveis, sobre a esteira do confisco, muita gente morreu das causas mais variadas possíveis como: suicídios, derrames e infartos.

Foto de Antônio Gaudério/Folhapress
Referências: Uol, BBC, Acervo Globo

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