Sem contas bancárias ou dívidas, sua vida simples não é mera figuração ou tentativa de construir uma imagem, seguindo orientações de um marqueteiro, mas faz parte de sua trajetória política de esquerda.
Já foi deputado, ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca e, durante a
juventude, militou em atividades de guerrilha, como membro do Movimento
de Libertação Nacional-Tupamaros. Mujica teve importante papel no
combate à ditadura civil-militar no Uruguai e passou 14 anos na prisão,
de onde só saiu no final da ditadura, em 1985
Mujica é casado com a também ex-militante Lucía Topolansky, sua companheira há quase 40 anos e recebia 12.500 dólares mensais por seu trabalho à frente do país, mas doava 90% de seu salário para ONGs e pessoas carentes. Mora em sua pequena fazenda nos arredores de Montevidéu e para ele o restante que sobra do seu salário (cerca de R$ 2.538,00 aproximadamente 970 €) é o suficiente para se manter.
“Este dinheiro me basta, e tem que bastar porque há outros uruguaios que vivem com bem menos”, dizia o presidente.
Quando não estava realizando trabalhos oficiais, o chefe de Estado andava sem motorista em seu automóvel e fazia suas próprias compras no bairro, ao mesmo tempo em que era comum vê-lo comendo em restaurantes populares com seus colaboradores no entorno da sede do Governo, no centro de Montevidéu.
Como prometido antes da eleição, Pepe ainda mora em sua pequena fazenda em Rincon del Cerro, nos arredores de Montevidéu, com sua esposa e a cadelinha de três patas do casal. “A casinha de teto de zinco é suficiente”, diz ele. “Que tipo de intimidade eu teria em casa, com três ou quatro empregadas que andam por aí o tempo todo? Você acha que isso é vida?”, questiona Mujica.
Nascido em Montevidéu, de classe média baixa, órfão de pai aos 9 anos, Mujica nunca se viu como pobre, citando o filósofo romano Sêneca: “Pobre não é aquele que tem pouco. Pobre é quem necessita muito e deseja mais e mais”.
Mujica é casado com a também ex-militante Lucía Topolansky, sua companheira há quase 40 anos e recebia 12.500 dólares mensais por seu trabalho à frente do país, mas doava 90% de seu salário para ONGs e pessoas carentes. Mora em sua pequena fazenda nos arredores de Montevidéu e para ele o restante que sobra do seu salário (cerca de R$ 2.538,00 aproximadamente 970 €) é o suficiente para se manter.
“Este dinheiro me basta, e tem que bastar porque há outros uruguaios que vivem com bem menos”, dizia o presidente.
Quando não estava realizando trabalhos oficiais, o chefe de Estado andava sem motorista em seu automóvel e fazia suas próprias compras no bairro, ao mesmo tempo em que era comum vê-lo comendo em restaurantes populares com seus colaboradores no entorno da sede do Governo, no centro de Montevidéu.
Como prometido antes da eleição, Pepe ainda mora em sua pequena fazenda em Rincon del Cerro, nos arredores de Montevidéu, com sua esposa e a cadelinha de três patas do casal. “A casinha de teto de zinco é suficiente”, diz ele. “Que tipo de intimidade eu teria em casa, com três ou quatro empregadas que andam por aí o tempo todo? Você acha que isso é vida?”, questiona Mujica.
Nascido em Montevidéu, de classe média baixa, órfão de pai aos 9 anos, Mujica nunca se viu como pobre, citando o filósofo romano Sêneca: “Pobre não é aquele que tem pouco. Pobre é quem necessita muito e deseja mais e mais”.
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