quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Madame Satã, foi um transformista brasileiro, visto como personagem emblemático da vida noturna e marginal carioca na primeira metade do século XX.

Considerado marginalizado, acredita-se que o fato de ter sido negro, pobre e homossexual tenha contribuído.
Era frequentador assíduo do bairro onde morava (conhecido como reduto carioca da malandragem e boemia na década de 20), onde muitas vezes trabalhou como segurança de casas noturnas. Cuidava que as meretrizes não fossem vítimas de estupro ou agressão.
Foi preso várias vezes, chegando a ficar confinado ao presídio da Ilha Grande, agora em ruínas. Frequentemente, Madame Satã enfrentava a polícia, sendo detido por desacato à autoridade diversas vezes. Considerado exímio capoeirista, lutou por várias vezes contra mais de um policial, geralmente em resposta a insultos que tivessem como alvo mendigos, prostitutas, travestis e negros.
É considerado uma referência na cultura marginal urbana do século XX.

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