domingo, 16 de julho de 2017

A Hégira.

m 16 de julho de 622: O profeta Maomé e um grupo de seguidores fogem de Meca com destino a Medina, no episódio conhecido como Hégira (fuga), o marco zero do calendário muçulmano. Fundador do islamismo, Maomé era perseguido por inimigos de sua própria tribo, não convencidos das visões e mensagens que o profeta estaria recebendo do anjo Gabriel havia 12 anos. Sua migração para Medina assinala o início da transformação de um líder espiritual em chefe político e militar. Na nova cidade, ele iniciou a unificação política e religiosa da Arábia. Formou alianças com tribos nômades – em troca de proteção, exigia a conversão ao islamismo. Também expandiu as fronteiras de seu império, tornando-se o homem militarmente mais forte de toda a Arábia. Com sua morte, em 632, o Islã ganhou seu principal livro sagrado: o Alcorão, a reunião de 650 manuscritos de Maomé com as mensagens do anjo Gabriel, que passaram a espalhar-se pela Ásia, Europa e África.

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