sexta-feira, 8 de julho de 2016

O Poder Absoluto dos reis

O filósofo inglês Thomas Hobbes (1588-1679) escreveu o livro Leviatã (1651), em que compara o Estado a um monstro poderoso, criado para acabar com a desordem e a insegurança da sociedade. Segundo Hobbes, nas sociedades primitiva, "o homem era o lobo do próprio homem" .Isso quer dizer que as pessoas viviam em constantes guerras e matanças entre si, cada qual lutando  pela sua  sobrevivência e olhando para seus interesses individuais. Só havia uma solução para esses conflitos: estabelecer um "contrato social", no qual cada um deveria renunciar à sua liberdade em favor de um governo absoluto, capaz de garantir a ordem, a direção e a segurança no convívio social. Assim, Hobbes justificava o poder absoluto do governante como condição necessária à paz e ao progresso da sociedade. O poder do Estado nasceria desse "contrato social", acordo no qual a vontade de quem governasse ( uma pessoa ou uma assembleia) passaria a valer como vontade de todos. Buscar o bem-estar do povo seria o dever básico do titular do poder político.

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