As mães escravas, na época da lactação, não raramente, eram alugadas como amas de leite (ou vendidas), a fim de proporcionar a regular amamentação de filhos do locador (ou comprador), muitas vezes em detrimento do próprio filho da escrava alugada.
Mães e filhos poderiam ser separados. Ou seja, até o advento da Lei do
Ventre Livre e da Lei do Sexagenário (1885), era possível a dissolução
da convivência familiar pela venda de um dos seus membros para outros
proprietários, mesmo em outras províncias, com a separação definitiva da
mãe da sua prole, por exemplo.
O Manual Jurídico da Escravidão adentra nesse mundo sombrio do cativeiro negro, cujo horror, de tão inimaginável, é quase que impossível de ser compreendido por mulheres e homens do século XXI.
Uma publicação da Paco Editorial:
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