domingo, 31 de março de 2019
No dia 31 de março de 1964, é deflagrada a Operação Brother Sam pelos Estados Unidos, sob a ordem de apoiar o golpe de estado no Brasil.
A Operação Brother Sam foi desencadeada pelo governo dos Estados
Unidos, sob a ordem de apoiar o golpe de 1964 caso houvesse algum
imprevisto ou reação por parte dos militares que apoiavam João Goulart
(Jango), consistindo de toda a força militar da Frota do Caribe,
liderada por um porta-aviões da classe Forrestal da Marinha dos Estados
Unidos e outro de menor porte, além de todas as belonaves de apoio
requeridas a uma invasão rápida do Brasil pelas forças armadas
americanas.
Na imagem, frota naval escalada para a Operação Brother Sam.
1Na imagem, frota naval escalada para a Operação Brother Sam.
Primeira favela brasileira surgiu há 120 anos.
Há exatos 120 anos surgia a primeira favela brasileira, que ainda não
era chamada desta forma. O pequeno assentamento, formado inicialmente
por ex-escravos, ganhou a partir de 1897 uma grande quantidade de novos
moradores, criando uma verdadeira comunidade. Localizada no atual Morro
da Providência, no Rio de Janeiro, a ocupação inicialmente se restringia
a algumas dezenas de casebres, que ao longo do ano receberam mais de 10
mil novos vizinhos, em especial ex-soldados que retornavam da Guerra de
Canudos. Os primeiros moradores do assentamento no eram habitantes do
antigo cortiço "Cabeça de Porco", que havia sido demolido tempos antes.
Ainda sem nome, a área ocupada logo ganhou um apelido dos
ex-combatentes. O conglomerado de pequenas casas passou a ser chamado de
Favela, numa referência ao nome do morro onde os soldados haviam
montado acampamento durante a guerra. Favela é o nome popular da
Cnidoscolus quercifolius, uma planta endêmica da região nordeste
brasileira. Se no passado a palavra era um nome próprio, atualmente se
transformou numa termologia para se referir a um assentamento urbano
informal.
A justificativa para a ocupação há 120 anos é a mesma dos dias atuais, a
falta de moradias. Os ex-soldados tinham a promessa que ao retornarem
da batalha receberiam o soldo, mas o valor nunca foi pago. Sem dinheiro e
local para morarem, eles invadiram um trecho do morro, onde ficava uma
chácara abandonada. Naquele momento, nascia a primeira favela
brasileira. Com os anos, outros assentamentos também passaram a serem
chamados de favelas, numa referência a ocupação do Morro da Providência.
As primeiras casas foram erguidas no sopé do morro, seguindo o estilo
das construções de Canudos. De alvenaria com paredes caiadas e telhados
de madeira, as residências foram engolidas pelo emprego dos próprios
moradores. A maioria dos habitantes da comunidade da Favela trabalhavam
numa pedreira no morro, que consumiu, literalmente, o terreno onde
viviam. A mina funcionou até 1968, quando ocorreu um desabamento que
soterrou e matou 36 pessoas.
Reintegração de posse
Em novembro de 1904, a prefeitura do Rio de Janeiro decidiu desocupar o
morro da Favela, que estava numa área invadida. O problema é que no
mesmo período ocorreu a Revolta da Vacina e devido ao caos generalizado
na cidade, a reintegração de posse foi suspensa. Focada em combater os
distúrbios pelas ruas cariocas, a prefeitura pôs a desocupação da área
em segundo plano. Outra preocupação da então administração pública era o
fato de que muitos habitantes daquela comunidade haviam participado da
Revolta e considerassem a reintegração como uma "punição" pelo ato.
sábado, 30 de março de 2019
29 de março de 1549 - Fundação da cidade de Salvador.
No dia 29 de março de 1549, Tomé de Souza, então governador-geral do
Brasil, funda a cidade de Salvador, chamada na época de "São Salvador
da Bahia de Todos os Santos", como sede do governo português na colônia.
A cidade teve início na Vila Velha, na parte baixa, mas logo passou às
elevações que hoje formam o bairro da Vitória. Salvador tornou-se uma
cidade dividida em dois planos: a cidade baixa e a cidade alta, como
Atenas, na Grécia, e Gênova, na Itália.
A cidade foi sede da administração colonial do Brasil até 1763, quando a capital foi transferida para o Rio de Janeiro. Atualmente, com mais de 3,5 milhões de habitantes em sua região metropolitana, Salvador é a cidade mais populosa da região nordeste do Brasil.
Seus habitantes são chamados de soteropolitanos, nome criado criado a partir da tradução do nome da cidade para o grego: Soterópolis (cidade do Salvador). Polo turístico, a cidade é conhecida também pelas suas festas populares como o Carnaval.
.....
FONTE: Portal Seu History
ARTE: Ilustração de Salvador no século XVII - Dique do Tororó
A cidade foi sede da administração colonial do Brasil até 1763, quando a capital foi transferida para o Rio de Janeiro. Atualmente, com mais de 3,5 milhões de habitantes em sua região metropolitana, Salvador é a cidade mais populosa da região nordeste do Brasil.
Seus habitantes são chamados de soteropolitanos, nome criado criado a partir da tradução do nome da cidade para o grego: Soterópolis (cidade do Salvador). Polo turístico, a cidade é conhecida também pelas suas festas populares como o Carnaval.
.....
FONTE: Portal Seu History
ARTE: Ilustração de Salvador no século XVII - Dique do Tororó
No dia 30 de março de 1492, os Reis católicos, Fernando e Isabel, assinam o Decreto de Alhambra (na imagem) ordenando a expulsão de todos os judeus da Espanha a menos que eles se convertessem ao Catolicismo Romano.
No dia 30 de março de 1492, os Reis católicos, Fernando e Isabel,
assinam o Decreto de Alhambra (na imagem) ordenando a expulsão de todos os judeus da Espanha a menos que eles se convertessem ao Catolicismo Romano.
O Decreto de Alhambra ordenava a expulsão ou conversão forçada da
população judaica da Espanha, e levando à fuga e dispersão dos
sefarditas (judeus ibéricos) pelo Magrebe, Médio Oriente e sudeste da
Europa.
Aceito com resignação por grande parte da comunidade judaica, uma notável excepção foi o rabino D. Isaac Abravanel. No seguimento do seu fracasso em convencer os reis católicos a cancelar o decreto, teria escrito uma resposta pungente e profética ao decreto, nas vésperas da sua partida.
Aceito com resignação por grande parte da comunidade judaica, uma notável excepção foi o rabino D. Isaac Abravanel. No seguimento do seu fracasso em convencer os reis católicos a cancelar o decreto, teria escrito uma resposta pungente e profética ao decreto, nas vésperas da sua partida.
sexta-feira, 29 de março de 2019
quinta-feira, 28 de março de 2019
quarta-feira, 27 de março de 2019
27 de março de 1965 inaugurada a ponte da Amizade ligando a cidade de Foz do Iguaçu, Brasil e Ciudad Del Este, Paraguai.
A Ponte Internacional da Amizade, ou simplesmente Ponte da Amizade, foi
construída durante as décadas de 1950 e 1960. Liga a cidade de Foz do
Iguaçu no Brasil e Ciudad del Este no Paraguai, passando sobre o rio
Paraná.
Em função da construção da ponte surgiu o comércio exportador e importador de Foz do Iguaçu. Se iniciou a colonização e inauguração da cidade de Puerto Stroessner, atualmente chamada de Ciudad del Este, cidade que ocupa o posto de segundo maior centro urbano do Paraguai e é a terceira maior zona franca de livre comércio do mundo, depois de Miami e Hong Kong, seus clientes na maioria são brasileiros atraídos pelos baixos preços dos produtos vendidos na cidade.
O tratado de construção da ponte foi assinado em 29 de maio de 1956, pelos governos do Brasil e do Paraguai. No dia 14 de novembro de 1956 foi criada a comissão encarregada do projeto e execução da obra.
A localização foi definida entre cinco pontos considerados ideais determinados após a execução de estudos hidrológicos do regime do rio Paraná durante um período de vinte anos.
A Ponte Internacional da Amizade foi inaugurada em 27 de março de 1965 por Castelo Branco, presidente do Brasil e Alfredo Stroessner, presidente do Paraguai. No Brasil, foi chamada de Ponte da Amizade e no Paraguai, ponte Presidente Alfredo Stroessner.
Em função da construção da ponte surgiu o comércio exportador e importador de Foz do Iguaçu. Se iniciou a colonização e inauguração da cidade de Puerto Stroessner, atualmente chamada de Ciudad del Este, cidade que ocupa o posto de segundo maior centro urbano do Paraguai e é a terceira maior zona franca de livre comércio do mundo, depois de Miami e Hong Kong, seus clientes na maioria são brasileiros atraídos pelos baixos preços dos produtos vendidos na cidade.
O tratado de construção da ponte foi assinado em 29 de maio de 1956, pelos governos do Brasil e do Paraguai. No dia 14 de novembro de 1956 foi criada a comissão encarregada do projeto e execução da obra.
A localização foi definida entre cinco pontos considerados ideais determinados após a execução de estudos hidrológicos do regime do rio Paraná durante um período de vinte anos.
A Ponte Internacional da Amizade foi inaugurada em 27 de março de 1965 por Castelo Branco, presidente do Brasil e Alfredo Stroessner, presidente do Paraguai. No Brasil, foi chamada de Ponte da Amizade e no Paraguai, ponte Presidente Alfredo Stroessner.
Índias escravizadas lideraram ações por liberdade na Amazônia colonial.
Na Amazônia colonial portuguesa dos
anos 1700, a mão de obra preponderante era indígena. Até a metade do
século, havia formas de recrutamento de trabalhadores previstas em lei
para cooptar escravos. Foi assim até 1755, quando a Lei de Liberdade dos
Índios proibiu a escravização indígena. No entanto, formas ilícitas da
prática seguiram frequentes, gerando significativa quantidade de
cativeiros ilegais. Nesse contexto, índias e índios escravizados
ilegalmente mobilizaram instrumentos jurídicos em prol da restituição de
sua liberdade. É o que estuda Luma Ribeiro Prado na dissertação de
mestrado Ações de Liberdade: o uso da justiça por índias e índios na Amazônia portuguesa, século XVIII, desenvolvida na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.
Na primeira metade do século 18, “o recrutamento de índias e índios no sertão poderia significar a formação de mão de obra livre ou a redução à escravidão”, contextualiza a historiadora. O primeiro caso se dava pelos descimentos — quando há deslocamento de indígenas de seus territórios para viverem em aldeias administradas pelos missionários. Nesse cenário, “as índias e os índios aldeados, ainda que fossem considerados livres, eram obrigados a trabalhar nos aldeamentos, a serviço dos moradores ou do rei por alguns meses em troca de remuneração. Muitas vezes ao serem repartidos para exercerem estes trabalhos temporários não eram devolvidos aos aldeamentos ou eram constrangidos a se casarem com cativos, assumindo formas de trabalho próximas à escravidão”, conta Luma.
Já os atos de recrutamento para formação de mão de obra escrava aconteciam pela guerra justa ou pelo resgate. “A guerra seria lícita quando declarada em três circunstâncias: impedimento da pregação do evangelho, prática de hostilidades contra vassalos do reino ou grupos nativos aliados dos portugueses e quebra de pactos celebrados”. Esses prisioneiros, em sua maioria mulheres e crianças, eram transformados em escravos dos vencedores. As tropas de resgate, por sua vez, eram organizadas para salvar a vida de prisioneiros de guerra e aprisionados nativos que seriam vendidos a outros povos. “Em agradecimento e ressarcimento dos custos da substituição da pena de morte, os resgatados deveriam trabalhar para o seu comprador”. Os proprietários de escravos possuíam, nesses casos, um certificado de escravização legítimo. “Além destes títulos de escravidão, as filhas e os filhos de mães escravizadas permaneciam no mesmo regime de trabalho da ascendente”, lembra a pesquisadora.
Escravizados, os índios e as índias realizavam todo tipo de atividade na Amazônia colonial: “lavravam roças de mandioca, de algodão, de cana de açúcar, de tabaco, de cacau; edificavam fortificações, igrejas e outras obras públicas; serviam como mensageiros nos correios entre as capitanias e como carregadores nas ruas de Belém e São Luís; atuavam nas salinas reais e exerciam ofícios como carpinteiros, serradores, sapateiros, artífices”, exemplifica Luma.
Relatos de época atestam que 80% da escravização na Amazônia colonial portuguesa não obedecia às determinações legais. Dominavam nesse cenário as “guerras injustas, tropas de resgate não autorizadas e a não devolução dos índios livres aos aldeamentos”, revela Luma. Segundo a pesquisadora, uma prática ilegal de recrutamento que se destacou foram as chamadas “amarrações”, que “consistiam na invasão das aldeias indígenas, ateamento de fogo nas moradas, seguida de assassinato dos guerreiros e sequestro das mulheres, dos velhos e das crianças”. Estes indígenas eram conduzidos aos acampamentos e, quando em número considerado suficiente, eram transportados até Belém e São Luís, onde eram vendidos em praça pública, acompanhados de títulos de escravização forjados.
A busca por justiça
As demandas indígenas por liberdade eram acolhidas pelo tribunal das Juntas das Missões. Então, o suposto proprietário de escravo era convocado a apresentar o certificado de escravidão. “Em caso de ausência do documento ou constatação da falsidade do mesmo, o tribunal verificava a ilicitude da escravidão e concedia a liberdade ao indígena”, conta Luma. Foi isso o que aconteceu na maior parte dos casos, já que a maioria dos escravos eram mantidos ilegalmente. A historiadora lembra, porém, que “é difícil verificar se as sentenças eram, de fato, cumpridas”. Outro ponto destacado por ela é que a liberdade destes índios “significava, quando muito, a possibilidade de escolher o patrão, a atividade exercida, o local de morada”. E conclui: “É emblemática uma sentença bastante comum que determinava que os índios ficassem ‘livres para servir a quem quiser’”.
Quanto às punições para o senhor, Luma revela que não foi encontrada nenhuma concessão de pena aos réus acusados de escravização ilícita, “embora essa fosse uma questão discutida pelos juristas portugueses no século 16 e houvesse uma determinação legal do fim do 17”. A única punição aos réus era a perda da propriedade daqueles que consideravam seus escravos.
Em sua pesquisa, Luma destaca a predominância das mulheres nas ações de liberdade: “Na Amazônia portuguesa entre os anos de 1714 e 1774, levantamos 184 registros de demandas por liberdade. Destes, cerca de 75% dos escravizados em litígio eram mulheres ou seus descendentes. Para ser mais precisa, 53% das demandas foram encabeçadas por mulheres”. O número pode ser ainda maior, já que muitos casos foram referenciados na documentação de maneira genérica, sem especificidade de gênero. No entanto, “apesar de os homens não terem encabeçado pedidos, foram vinculados às demandas das mulheres, que estendiam o pedido de liberdade para seus descendentes e aparentados”. A historiadora defende que “o predomínio de mulheres litigantes reflete o quadro populacional de maioria de cativas nas cidades e vilas da Amazônia”. E acredita, também, que “a predominância esteja relacionada à condição jurídica do ventre materno na determinação da escravidão e da liberdade. O cativeiro e a liberdade eram legados pelas mães. Ou seja, a conquista da liberdade de uma mulher deveria significar que mais de uma pessoa se tornasse livre”.
Na primeira metade do século 18, “o recrutamento de índias e índios no sertão poderia significar a formação de mão de obra livre ou a redução à escravidão”, contextualiza a historiadora. O primeiro caso se dava pelos descimentos — quando há deslocamento de indígenas de seus territórios para viverem em aldeias administradas pelos missionários. Nesse cenário, “as índias e os índios aldeados, ainda que fossem considerados livres, eram obrigados a trabalhar nos aldeamentos, a serviço dos moradores ou do rei por alguns meses em troca de remuneração. Muitas vezes ao serem repartidos para exercerem estes trabalhos temporários não eram devolvidos aos aldeamentos ou eram constrangidos a se casarem com cativos, assumindo formas de trabalho próximas à escravidão”, conta Luma.
Já os atos de recrutamento para formação de mão de obra escrava aconteciam pela guerra justa ou pelo resgate. “A guerra seria lícita quando declarada em três circunstâncias: impedimento da pregação do evangelho, prática de hostilidades contra vassalos do reino ou grupos nativos aliados dos portugueses e quebra de pactos celebrados”. Esses prisioneiros, em sua maioria mulheres e crianças, eram transformados em escravos dos vencedores. As tropas de resgate, por sua vez, eram organizadas para salvar a vida de prisioneiros de guerra e aprisionados nativos que seriam vendidos a outros povos. “Em agradecimento e ressarcimento dos custos da substituição da pena de morte, os resgatados deveriam trabalhar para o seu comprador”. Os proprietários de escravos possuíam, nesses casos, um certificado de escravização legítimo. “Além destes títulos de escravidão, as filhas e os filhos de mães escravizadas permaneciam no mesmo regime de trabalho da ascendente”, lembra a pesquisadora.
Escravizados, os índios e as índias realizavam todo tipo de atividade na Amazônia colonial: “lavravam roças de mandioca, de algodão, de cana de açúcar, de tabaco, de cacau; edificavam fortificações, igrejas e outras obras públicas; serviam como mensageiros nos correios entre as capitanias e como carregadores nas ruas de Belém e São Luís; atuavam nas salinas reais e exerciam ofícios como carpinteiros, serradores, sapateiros, artífices”, exemplifica Luma.
Relatos de época atestam que 80% da escravização na Amazônia colonial portuguesa não obedecia às determinações legais. Dominavam nesse cenário as “guerras injustas, tropas de resgate não autorizadas e a não devolução dos índios livres aos aldeamentos”, revela Luma. Segundo a pesquisadora, uma prática ilegal de recrutamento que se destacou foram as chamadas “amarrações”, que “consistiam na invasão das aldeias indígenas, ateamento de fogo nas moradas, seguida de assassinato dos guerreiros e sequestro das mulheres, dos velhos e das crianças”. Estes indígenas eram conduzidos aos acampamentos e, quando em número considerado suficiente, eram transportados até Belém e São Luís, onde eram vendidos em praça pública, acompanhados de títulos de escravização forjados.
A busca por justiça
As demandas indígenas por liberdade eram acolhidas pelo tribunal das Juntas das Missões. Então, o suposto proprietário de escravo era convocado a apresentar o certificado de escravidão. “Em caso de ausência do documento ou constatação da falsidade do mesmo, o tribunal verificava a ilicitude da escravidão e concedia a liberdade ao indígena”, conta Luma. Foi isso o que aconteceu na maior parte dos casos, já que a maioria dos escravos eram mantidos ilegalmente. A historiadora lembra, porém, que “é difícil verificar se as sentenças eram, de fato, cumpridas”. Outro ponto destacado por ela é que a liberdade destes índios “significava, quando muito, a possibilidade de escolher o patrão, a atividade exercida, o local de morada”. E conclui: “É emblemática uma sentença bastante comum que determinava que os índios ficassem ‘livres para servir a quem quiser’”.
Quanto às punições para o senhor, Luma revela que não foi encontrada nenhuma concessão de pena aos réus acusados de escravização ilícita, “embora essa fosse uma questão discutida pelos juristas portugueses no século 16 e houvesse uma determinação legal do fim do 17”. A única punição aos réus era a perda da propriedade daqueles que consideravam seus escravos.
Em sua pesquisa, Luma destaca a predominância das mulheres nas ações de liberdade: “Na Amazônia portuguesa entre os anos de 1714 e 1774, levantamos 184 registros de demandas por liberdade. Destes, cerca de 75% dos escravizados em litígio eram mulheres ou seus descendentes. Para ser mais precisa, 53% das demandas foram encabeçadas por mulheres”. O número pode ser ainda maior, já que muitos casos foram referenciados na documentação de maneira genérica, sem especificidade de gênero. No entanto, “apesar de os homens não terem encabeçado pedidos, foram vinculados às demandas das mulheres, que estendiam o pedido de liberdade para seus descendentes e aparentados”. A historiadora defende que “o predomínio de mulheres litigantes reflete o quadro populacional de maioria de cativas nas cidades e vilas da Amazônia”. E acredita, também, que “a predominância esteja relacionada à condição jurídica do ventre materno na determinação da escravidão e da liberdade. O cativeiro e a liberdade eram legados pelas mães. Ou seja, a conquista da liberdade de uma mulher deveria significar que mais de uma pessoa se tornasse livre”.
terça-feira, 26 de março de 2019
25 de março de 1824 inaugurada em São Paulo a rua 25 de março, considerada o maior centro da América Latina.
A rua 25 de Março é uma via pública localizada na região central da
cidade de São Paulo, considerada como o maior centro comercial da
América Latina, pois consiste em um dos mais movimentados centros de
compras varejistas e atacadistas da cidade. Sua origem está ligada a
importantes processos de colonização e urbanização da capital
paulistana, sendo uma importante região para a história da cidade devido
às suas atividades comerciais e sociais.
A história da rua também é marcada pela forte presença de imigrantes, especialmente sírios, libaneses e chineses. O nome atual da via pública foi um feito do deputado Malaquias Rogério no ano de 1865 e caracteriza-se como uma homenagem à primeira constituição brasileira assinada no dia 25 de março de 1824. A rua 25 de Março tem forte influência nas atividades econômicas da cidade de São Paulo nos dias atuais, movimentando milhões de reais por ano nos mais de 4800 estabelecimentos da região.
Nos dias atuais, o comércio local é conhecido pelo alto volume de barracas de camelôs que disputam espaço com as lojas comerciais, shoppings e galerias. Esses estabelecimentos ofertam os mais diversos produtos.
A história da rua também é marcada pela forte presença de imigrantes, especialmente sírios, libaneses e chineses. O nome atual da via pública foi um feito do deputado Malaquias Rogério no ano de 1865 e caracteriza-se como uma homenagem à primeira constituição brasileira assinada no dia 25 de março de 1824. A rua 25 de Março tem forte influência nas atividades econômicas da cidade de São Paulo nos dias atuais, movimentando milhões de reais por ano nos mais de 4800 estabelecimentos da região.
Nos dias atuais, o comércio local é conhecido pelo alto volume de barracas de camelôs que disputam espaço com as lojas comerciais, shoppings e galerias. Esses estabelecimentos ofertam os mais diversos produtos.
Sobreviventes do terror.
Em 29 de dezembro de 1972 são resgatados com vida, 14 passageiros de
um avião que caiu na Cordilheira dos Andes. Eles permaneceram 72 dias
suportando baixas temperaturas, precisando tomar decisões para a
sobrevivência. A mais cruel delas foi a de utilizar a carne humana dos
mortos como alimento.
FONTE: noticias.terra
HINO DE SERRA BRANCA LETRA : Paulo Lopo Saraiva MÚSICA : Maestro Artur Aprígio
Altaneira cidade querida
O teu nome tão cheio de amor
É bandeira na luta reunida
É alento seguro na dor
O teu nome tão cheio de amor
É bandeira na luta reunida
É alento seguro na dor
Refrão:
Serra Branca teus filhos te amam
Pois em ti sempre querem viver
Tuas glórias ridentes proclamam
Solo amado que a nós viu nascer
Da beleza e do teu esplendor
Este céu que é teu estrelado
Estes campos cobertos de flores
São as provas ò meu solo amado
Serra Branca ditosa e querida
Símbolo augusto do meu Redentor
Qual uma hóstia tão santa esculpida
Nas paragens de luz e esplendor
Serra Branca de luz e grandeza
Nós vivemos felizes em ti
És a glória, o fulgor e a beleza
Deste nosso feliz cariri.
Serra Branca teus filhos te amam
Pois em ti sempre querem viver
Tuas glórias ridentes proclamam
Solo amado que a nós viu nascer
Da beleza e do teu esplendor
Este céu que é teu estrelado
Estes campos cobertos de flores
São as provas ò meu solo amado
Serra Branca ditosa e querida
Símbolo augusto do meu Redentor
Qual uma hóstia tão santa esculpida
Nas paragens de luz e esplendor
Serra Branca de luz e grandeza
Nós vivemos felizes em ti
És a glória, o fulgor e a beleza
Deste nosso feliz cariri.
segunda-feira, 25 de março de 2019
No dia 25 de março de 1824, o imperador Dom Pedro I, aprova a Primeira Constituição do Brasil - a Constituição de 1824.
Algumas características desta constituição:
* O governo era uma monarquia unitária e hereditária;
* A existência de 4 poderes: o Legislativo, o Executivo, o Judiciário e o Poder Moderador, este acima dos demais poderes, exercido pelo Imperador;
* O Estado adotava o catolicismo como religião oficial. As outras religiões eram permitidas com seus cultos domésticos, sendo proibida a construção de templos com aspecto exterior diferenciado;
* As eleições eram censitárias e indiretas;
* Submissão da Igreja ao Estado, inclusive com o direito do Imperador de conceder cargos eclesiásticos na Igreja Católica (padroado);
* O governo era uma monarquia unitária e hereditária;
* A existência de 4 poderes: o Legislativo, o Executivo, o Judiciário e o Poder Moderador, este acima dos demais poderes, exercido pelo Imperador;
* O Estado adotava o catolicismo como religião oficial. As outras religiões eram permitidas com seus cultos domésticos, sendo proibida a construção de templos com aspecto exterior diferenciado;
* As eleições eram censitárias e indiretas;
* Submissão da Igreja ao Estado, inclusive com o direito do Imperador de conceder cargos eclesiásticos na Igreja Católica (padroado);
Na imagem, capa do exemplar que pertenceu ao imperador Dom Pedro I.
CURIOSIDADE: A data inspirou o nome da rua 25 de março, em São Paulo, considerada o maior centro comercial da América Latina.
CURIOSIDADE: A data inspirou o nome da rua 25 de março, em São Paulo, considerada o maior centro comercial da América Latina.
domingo, 24 de março de 2019
24 de março Dia da Árvore.
Hoje é o Dia da Árvore no Norte e Nordeste. Sabia que a natureza está
toda interligada e que as árvores não existem sem a presença do
animais?
Aproveitando a semana de proteção à árvore, a Associação Caatinga estará nas escolas de Crateús falando sobre a importância de cuidar da fauna e flora. Sabia que um dos maiores problemas que a natureza enfrenta é a caça?
Preocupados com esse dilema, o núcleo de Educação Ambiental do projeto No Clima da Caatinga começa hoje a Campanha Contra a Caça.
Aproveitando a semana de proteção à árvore, a Associação Caatinga estará nas escolas de Crateús falando sobre a importância de cuidar da fauna e flora. Sabia que um dos maiores problemas que a natureza enfrenta é a caça?
Preocupados com esse dilema, o núcleo de Educação Ambiental do projeto No Clima da Caatinga começa hoje a Campanha Contra a Caça.
PADRE CÍCERO.
Cícero Romão Batista (Crato, 24 de março de 1844 — Juazeiro do
Norte, 20 de julho de 1934) foi um sacerdote católico cearense. Na
devoção popular, é conhecido como Padre
Cícero ou Padim Ciço. Carismático, obteve grande prestígio e influência
sobre a vida social, política e religiosa do Ceará bem como do Nordeste.
Em março de 2001, foi escolhido "O Cearense do Século" em votação promovida pela TV Verdes Mares em parceria com a Rede Globo de televisão.
Em julho de 2012, foi eleito um dos "100 maiores brasileiros de todos os tempos" em concurso realizado pelo SBT com a BBC.
Enciclopédia Nordeste:
Em março de 2001, foi escolhido "O Cearense do Século" em votação promovida pela TV Verdes Mares em parceria com a Rede Globo de televisão.
Em julho de 2012, foi eleito um dos "100 maiores brasileiros de todos os tempos" em concurso realizado pelo SBT com a BBC.
Enciclopédia Nordeste:
sábado, 23 de março de 2019
23 de março de 1933 o parlamento alemão concede plenos poderes ao governo Hitler.
A Lei de Concessão de Plenos Poderes de 1933 foi aprovada pelo Reichstag
da Alemanha e assinada pelo Presidente Paul von Hindenburg em 23 de
março de 1933. Foi o segundo grande passo, após o Decreto do Incêndio do
Reichstag, através do qual o chanceler Adolf Hitler obteve legalmente
plenos poderes, estabelecendo assim a sua ditadura.
A Lei foi aprovada graças aos votos decisivos do Partido do Centro Católico. O Partido Nazi e o Partido Popular Nacional Alemão (coligado aos nazistas) formavam 52% do Reichstag, mas essa porcentagem era insuficiente para aprovar a Lei Habilitante. A Lei só poderia ser aprovada por 67% do Reichstag. Hitler negociou com o Partido do Centro Católico (Zentrum), no intuito de que os membros deste partido votassem em favor da Lei. O Zentrum e a Igreja Católica (que chefiava o Zentrum) concordaram, desde que governo alemão assinasse uma Concordata com o Papa. Hitler aceitou a proposta. A concordata foi finalmente assinada por Pacelli em nome do Vaticano e por von Papen em nome da Alemanha em 20 de julho. Pouco antes a Alemanha assinou acordos semelhantes com as igrejas protestantes alemãs, dando origem à Igreja do Reich.
A Lei foi aprovada graças aos votos decisivos do Partido do Centro Católico. O Partido Nazi e o Partido Popular Nacional Alemão (coligado aos nazistas) formavam 52% do Reichstag, mas essa porcentagem era insuficiente para aprovar a Lei Habilitante. A Lei só poderia ser aprovada por 67% do Reichstag. Hitler negociou com o Partido do Centro Católico (Zentrum), no intuito de que os membros deste partido votassem em favor da Lei. O Zentrum e a Igreja Católica (que chefiava o Zentrum) concordaram, desde que governo alemão assinasse uma Concordata com o Papa. Hitler aceitou a proposta. A concordata foi finalmente assinada por Pacelli em nome do Vaticano e por von Papen em nome da Alemanha em 20 de julho. Pouco antes a Alemanha assinou acordos semelhantes com as igrejas protestantes alemãs, dando origem à Igreja do Reich.
22 de março de 1727 - Morre o sultão Mulai Ismail, o homem que teve o maior harém de que se tem registro e foi pai de 888 filhos.
Abdul Nasir Mulai Ismail as-Samin ben Sharif, mais conhecido como Mulai Ismail, foi sultão de Marrocos entre 1672 e 1727.
Este sultão alauita teve, segundo se crê, 500 esposas e um total de 888 filhos (548 rapazes e 340 moças).
Mandou construir uma cidade, Meknès, para servir de capital, que é por vezes chamada «Versalhes de Marrocos», por causa da sua extravagância.
.....
"Num estudo atual de 853 culturas, apenas 16% são monogâmicas. Isso significa que 84% das sociedades humanas permitem ao homem ter mais de uma esposa de cada vez — sistema denominado poligamia. O Livro dos recordes aponta Moulay Ismael, imperador do Marrocos, como o homem que teve o maior harém de que se tem registro.
Moulay teve relações sexuais com mais de mil mulheres que, num rodízio cuidadoso, eram colocadas no quarto do imperador quando estavam no período fértil".
.....
- FONTE: "A cama na varanda: Arejando nossas idéias a respeito de amor e sexo" de Regina Navarro Lins
●
Mandou construir uma cidade, Meknès, para servir de capital, que é por vezes chamada «Versalhes de Marrocos», por causa da sua extravagância.
.....
"Num estudo atual de 853 culturas, apenas 16% são monogâmicas. Isso significa que 84% das sociedades humanas permitem ao homem ter mais de uma esposa de cada vez — sistema denominado poligamia. O Livro dos recordes aponta Moulay Ismael, imperador do Marrocos, como o homem que teve o maior harém de que se tem registro.
Moulay teve relações sexuais com mais de mil mulheres que, num rodízio cuidadoso, eram colocadas no quarto do imperador quando estavam no período fértil".
.....
- FONTE: "A cama na varanda: Arejando nossas idéias a respeito de amor e sexo" de Regina Navarro Lins
●
Assinar:
Postagens (Atom)