A Guerra do Golfo foi um conflito militar travado entre o Iraque e
forças da Coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos e
patrocinada pela Organização das Nações Unidas, com a aprovação de seu
Conselho de Segurança, através da Resolução 678, autorizando o uso da
força militar para alcançar a libertação do Kuwait, ocupado e anexado
pelas forças armadas iraquianas sob as ordens de Saddam Hussein.
Durante sete meses, uma formidável força de meios humanos e uma imensa quantidade
dos mais modernos equipamentos militares, foi formada e acumulada na
zona do Golfo Pérsico, desencandeando em seguida uma campanha relâmpago
que esmagou a oposição e consumou a libertação do território kuwaitiano.
O conflito foi também caracterizado por eventos e condições especiais
como a maior mobilização de recursos humanos e materiais desde o final
da Segunda Guerra Mundial, mesmo quando comparada com a guerra da
Coreia; distribuição anormal e assimétrica das vítimas; decisão
unilateral para terminar o conflito; anormal e excessivo ruído midiático
sobre questões ambientais.
Foi ainda uma das campanhas militares
mais espetaculares e inovadoras da moderna história militar,
introduzindo no campo de batalha sofisticação tecnológica e poder de
fogo sem precedentes. Novos vocábulos foram adicionados ao léxico global
como, aviões stealth e bombas inteligentes. Este novo tipo de guerra
catapultou para a fama e reconhecimento mundial, uma relativamente pouco
conhecida empresa de notícias, que pela primeira vez acompanhou e
transmitiu em direto um conflito militar, de seu nome CNN (Cable Network
News).
As relações internacionais foram profundamente afetadas,
marcando a primeira grande e relevante crise, com reflexo mundial no
período pós-Guerra Fria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário