domingo, 20 de janeiro de 2019

A guerreira indígena que lutou para defender o Brasil

Camarão foi uma indígena brasileira, provavelmente da etnia Potiguara, que viveu no século 17, na região onde localiza-se atualmente o bairro de Igapó, Rio Grande do Norte, às margens do Rio Potengi. Foi catequizada por padres jesuítas juntamente com seu marido, Felipe Camarão. Entrou para a história brasileira por participar de batalhas junto com seu marido durante as invasões holandesas em Olinda e no Recife. As invasões holandesas foram o maior conflito político-militar da colônia. Foi uma luta pelo controle do açúcar, bem como das fontes de suprimento de escravos.
Como os costumes tribais não permitiam que ela lutasse diretamente no grupo do marido, ela se tornou líder de um pelotão feminino, e os dois grupos lutavam juntos.
Clara e Felipe Camarão participaram de vários confrontos contra o domínio holandês. Um dos mais famosos foi a batalha de Porto Calvo, em 1637.
Sua coragem levou à vitória contra a invasão holandesa e fez Clara entrar para a história como uma heroína. Seu marido faleceu, pouco tempo após a batalha dos Guararapes. Não existem registros da vida de Clara após a morte do marido.
Mesmo esquecida por muitos anos na história, Clara Camarão foi homenageada em versos pelo poeta brasileiro José da Natividade Saldanha. E a Refinaria Potiguar Clara Camarão recebeu seu nome em homenagem a ela. Em 27 de março de 2017, o nome de Clara Camarão foi inscrito no Livro dos Heróis da Pátria

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