Localizada às margens da Baía de Guanabara, a cidade de São Sebastião do
Rio de Janeiro, que ainda nesse primeiro momento parecia um
acampamento, serviria, inicialmente, de base na luta contra os franceses
e seus aliados indígenas, os tamoios. Até o final de 1566, a região
viveu em meio aos enfrentamentos que não cessaram. Apesar dos riscos e
das ameaças, prosseguia a extração do pau-brasil na Mata Atlântica. O
tempo passava, e os franceses, que ocupavam espaços em terras da América
portuguesa, prosseguiam ignorando o Tratado de Tordesilhas. Até que
reforços militares chegaram às terras cariocas e, associados aos
indígenas adversários dos tamoios (e chefiados por Arariboia), definiram
a situação.
Os franceses não conseguiram resistir. Tinham perdido o
apoio dos seus aliados nativos a maioria pacificada pelos religiosos da
Companhia de Jesus, Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, com a
promessa de não serem mais atacados ou escravizados. Assim, os franceses
foram definitivamente expulsos da cidade de São Sebastião do Rio de
Janeiro, depois de um longo confronto travado no dia 20 de janeiro 1567:
a Batalha de Uruçumirim (no local onde, atualmente, é a Praia do
Flamengo). Chegava ao fim a França Antártica.
Estácio de Sá,
atingido por uma flecha envenenada no decorrer da luta não resistiu aos
ferimentos, falecendo em 20 de fevereiro de 1567.
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