A Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha foi um conflito entre
facções da classe dominante. Insatisfeitos com a cobrança excessiva de
tributos sobre charque e couro, a elite de fazendeiros gaúchos com a
liderança de Bento Gonçalves da Silva, separam o Rio Grande do Sul do
império e estabelecem a República Rio Grandense. A revolta perdurou de
1837 até 1844.
Os farrapos iniciaram sua insurgência em desvantagem militar em relação ao exército imperial. Em 1837 como medida de fortalecer o contingente para combater as forças do império foi formado o 1° Corpo de Lanceiros Negros, composto por escravos é comandados por um branco, Teixeira Nunes, conhecido como ''Gavião''.
Os Lanceiros Negros foram descritos como soldados extremamente destemidos. Homens que lutavam até a exaustão, manuseando com máxima habilidade a lança e armas brancas, eram ferozes no campo de batalha. O Italiano Giuseppe Garibaldi que se juntou a causa farrapa, reconheceu essa bravura dos Lanceiros ao fazer a seguinte declaração:
''Eu vi corpos de tropas mais numerosas e batalhas mais disputadas, mas nunca vi, em nenhuma parte, homens mais valentes, nem lanceiros mais brilhantes que os da bela cavalaria rio-grandense, em cujas fileiras aprendi a desprezar o perigo e a combater dignamente pela causa sagrada das nações! Quantas vezes fui tentado a patentear ao mundo os feitos assombrosos que vi realizar essa gente viril e destemida, que sustentou, por mais de nove anos, contra um poderoso império, a mais encarniçada e gloriosa luta!''
Os farroupilhas para atrair recrutas, prometiam conceder liberdade aos escravos que batalhassem a seu favor. Contudo, essa proposta nunca foi unanime aceita na cúpula de poder da República do Rio Grande do Sul. Ao final de 1844, já há 9 anos em conflito, o Rio Grande do Sul encontrava-se economicamente em frangalhos pelo custo da guerra e sem perspectiva de vitória.
Sem terem poder em sustentar a continuidade da guerra por muito mais tempo, decidem negociar uma saída para baixarem as armas. A escravidão tornou-se um ponto de sensível nas negociações. Haveria a prometida libertação ou os cativos que haviam lutado retornariam ao opróbio dos grilhões e trabalho forçados.
Ambos os lados compartilhavam do mesmo temor da possibilidade dos Lanceiros em se rebelarem, e como já tinham experiência militar seriam inimigos que poderiam convulsionar uma legítima rebelião ao poder do senhorio branco. Foi acordado uma solução sangrenta, os Lanceiros deveriam ser exterminados para assim evitar futuros problemas. A chacina foi arquitetada de forma traiçoeira e previamente acordada com conhecimento de Francisco de Lima e Silva comandante do exército imperial, Barão (futuro Duque) de Caxias.
Com todo plano estabelecido, em 14 de novembro os Lanceiros foram conduzidos para a localidade de Porongos, atualmente município de Pinheiro Machado. Lá foram desarmados e enquanto estavam acampados a noite, foram surpreendidos por um ataque dos soldados de Francisco Pedro de Abreu, o Moringue. O resultado foram cerca de 100 Lanceiros assassinados sem direito a defesa. Os brancos farroupilhas tiveram suas vidas poupadas.
O massacre de Porongos sempre deverá ser lembrado como uma terrível barbárie cometida pela elite branca racista, que até aos dias atuais segue agindo da mesma forma sanguinária, enriquecendo com a exploração é morte do Povo Negro.
Salve os Bravos Lanceiros!
Honrar o sangue guerreiro!
Paulo Henry Jr.
Os farrapos iniciaram sua insurgência em desvantagem militar em relação ao exército imperial. Em 1837 como medida de fortalecer o contingente para combater as forças do império foi formado o 1° Corpo de Lanceiros Negros, composto por escravos é comandados por um branco, Teixeira Nunes, conhecido como ''Gavião''.
Os Lanceiros Negros foram descritos como soldados extremamente destemidos. Homens que lutavam até a exaustão, manuseando com máxima habilidade a lança e armas brancas, eram ferozes no campo de batalha. O Italiano Giuseppe Garibaldi que se juntou a causa farrapa, reconheceu essa bravura dos Lanceiros ao fazer a seguinte declaração:
''Eu vi corpos de tropas mais numerosas e batalhas mais disputadas, mas nunca vi, em nenhuma parte, homens mais valentes, nem lanceiros mais brilhantes que os da bela cavalaria rio-grandense, em cujas fileiras aprendi a desprezar o perigo e a combater dignamente pela causa sagrada das nações! Quantas vezes fui tentado a patentear ao mundo os feitos assombrosos que vi realizar essa gente viril e destemida, que sustentou, por mais de nove anos, contra um poderoso império, a mais encarniçada e gloriosa luta!''
Os farroupilhas para atrair recrutas, prometiam conceder liberdade aos escravos que batalhassem a seu favor. Contudo, essa proposta nunca foi unanime aceita na cúpula de poder da República do Rio Grande do Sul. Ao final de 1844, já há 9 anos em conflito, o Rio Grande do Sul encontrava-se economicamente em frangalhos pelo custo da guerra e sem perspectiva de vitória.
Sem terem poder em sustentar a continuidade da guerra por muito mais tempo, decidem negociar uma saída para baixarem as armas. A escravidão tornou-se um ponto de sensível nas negociações. Haveria a prometida libertação ou os cativos que haviam lutado retornariam ao opróbio dos grilhões e trabalho forçados.
Ambos os lados compartilhavam do mesmo temor da possibilidade dos Lanceiros em se rebelarem, e como já tinham experiência militar seriam inimigos que poderiam convulsionar uma legítima rebelião ao poder do senhorio branco. Foi acordado uma solução sangrenta, os Lanceiros deveriam ser exterminados para assim evitar futuros problemas. A chacina foi arquitetada de forma traiçoeira e previamente acordada com conhecimento de Francisco de Lima e Silva comandante do exército imperial, Barão (futuro Duque) de Caxias.
Com todo plano estabelecido, em 14 de novembro os Lanceiros foram conduzidos para a localidade de Porongos, atualmente município de Pinheiro Machado. Lá foram desarmados e enquanto estavam acampados a noite, foram surpreendidos por um ataque dos soldados de Francisco Pedro de Abreu, o Moringue. O resultado foram cerca de 100 Lanceiros assassinados sem direito a defesa. Os brancos farroupilhas tiveram suas vidas poupadas.
O massacre de Porongos sempre deverá ser lembrado como uma terrível barbárie cometida pela elite branca racista, que até aos dias atuais segue agindo da mesma forma sanguinária, enriquecendo com a exploração é morte do Povo Negro.
Salve os Bravos Lanceiros!
Honrar o sangue guerreiro!
Paulo Henry Jr.
Essa história nunca foi contada na escola,aprendi até a onde a princesa ISABEL A REDENTORA" havia libertado os escravos e só. Guerra dos Farrapos. Os heróis gen. de Lima e Silva mas jamais foi falado sobre os Lanceiros Negros. Fui ouvir falar deles a pouco tempo e fui ver na internet. Que tristeza
ResponderExcluirNenhum professor de história ou a própria mídia IMUNDA se prontificaram a relatar esse fato ODIENTO.
ResponderExcluirSão revoltantes as inúmeras perversidades que os pretos sofreram e sofrem até hoje.😡