Nasceu no Rio Grande do Norte, no ano de 1591. O índio "Poti", foi batizado pelo padre Dionísio Nunes, com o nome cristão de Antonio, depois, ao seu nome, foi acrescentado Filipe, em homenagem ao rei da Espanha e Portugal. No dia 4 de de junho de 1612, o índio Antonio Felipe casa com Clara Camarão.
Foi um dos primeiros voluntários a se apresentar ao Governador Geral do
Brasil, o português Matias de Albuquerque, no Arraial do Bom Jesus,
para participar das lutas em defesa do território brasileiro. Em 1633
recebeu do rei Filipe IV da Espanha, a patente de "Capitão Mor dos
índios". Em 1635 recebe o tratamento de "Dom" e a comenda de "Cavaleiro
da Ordem de Cristo", tornando-se "fidalgo". A realeza espanhola concedia
títulos aos povos considerados inferiores, e que lutavam a frente das
batalhas, lhes dando um certo status social.
Confrontou-se com alguns compatriotas Potiguares, como ele, que haviam sido evangelizados pelos holandeses e que lutavam contra os portugueses. Em 1637, tomou parte da batalha de Porto Calvo, Alagoas, onde sua mulher também lutava na tropa feminina, na batalha de Barra Grande. Esteve na batalha de Comandatuba na Bahia, onde enfrentou os holandeses, estando a frente do exército, o próprio Maurício de Nassau. Participou ainda das lutas em Goiana, Terra Nova e Salvador.
Em Pernambuco, em 1645, durante a Insurreição Pernambucana, Filipe Camarão lutou na batalha de Casa Forte, quando os pernambucanos vitoriosos, no Monte da Tabocas, hoje Vitória de Santo Antão, se aproximaram do Recife e fundaram o Arraial Novo do Bom Jesus, ao lado da atual estrada do Forte em Iputinga. Os revoltosos tomaram a casa de Dona Ana Paes, senhora de engenho, casada com um flamengo e amiga de Maurício de Nassau. Filipe Camarão participou ativamente da tomada do Engenho Casa Forte, onde na região da várzea do rio Capibaribe, estruturaram o cerco à cidade do Recife.
Filipe Camarão esteve presente também na primeira batalha dos Guararapes, em 19 de abril de 1648, onde o inimigo ficou isolado, em determinados pontos do território. Filipe adoece e se retira para o Engenho Novo de Goiana, onde morre, e não participa da retomada do Recife em 1654.
Dom Antonio Filipe Camarão morre no dia 24 de agosto de 1649.
Fonte : ebiografia
Confrontou-se com alguns compatriotas Potiguares, como ele, que haviam sido evangelizados pelos holandeses e que lutavam contra os portugueses. Em 1637, tomou parte da batalha de Porto Calvo, Alagoas, onde sua mulher também lutava na tropa feminina, na batalha de Barra Grande. Esteve na batalha de Comandatuba na Bahia, onde enfrentou os holandeses, estando a frente do exército, o próprio Maurício de Nassau. Participou ainda das lutas em Goiana, Terra Nova e Salvador.
Em Pernambuco, em 1645, durante a Insurreição Pernambucana, Filipe Camarão lutou na batalha de Casa Forte, quando os pernambucanos vitoriosos, no Monte da Tabocas, hoje Vitória de Santo Antão, se aproximaram do Recife e fundaram o Arraial Novo do Bom Jesus, ao lado da atual estrada do Forte em Iputinga. Os revoltosos tomaram a casa de Dona Ana Paes, senhora de engenho, casada com um flamengo e amiga de Maurício de Nassau. Filipe Camarão participou ativamente da tomada do Engenho Casa Forte, onde na região da várzea do rio Capibaribe, estruturaram o cerco à cidade do Recife.
Filipe Camarão esteve presente também na primeira batalha dos Guararapes, em 19 de abril de 1648, onde o inimigo ficou isolado, em determinados pontos do território. Filipe adoece e se retira para o Engenho Novo de Goiana, onde morre, e não participa da retomada do Recife em 1654.
Dom Antonio Filipe Camarão morre no dia 24 de agosto de 1649.
Fonte : ebiografia
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