domingo, 6 de maio de 2018

A MORTE DE UM IMPERADOR

Ontem, 5 de maio, completaram-se 197 anos da morte do imperador Napoleão Bonaparte, na Ilha de Santa Helena, no meio do Oceano Atlântico, em 1821, aos 51 anos.
Originário da nobreza de Córsega, ilha pertencente à França, Bonaparte ganhou destaque no âmbito militar durante a revolução francesa, liderando com sucesso campanhas contra Áustria, Grã-Bretanha e Prússia. Em 1799, liderou um golpe de Estado e instalou-se como primeiro cônsul da república francesa. Em 1804, o senado francês o proclamou imperador. Em seu reinado de nove anos, se fizeram reformas na educação, economia, legislação, administração, exército e marinha. Em seu auge, em 1812, a França controlava toda a Europa ocidental, diretamente ou indiretamente - todas as modernas Espanha, Bélgica, Holanda, Alemanha, Itália e Polônia. Eram mais de 70 milhões de súditos. Espalhou-se a arquitetura neoclássica e os ideais da revolução francesa. A invasão à Rússia no inverno de 1812, e a perda de mais de 70% de seu exército, tido como invencível, culminou em sua derrota em Waterloo, atual Bélgica, aos exércitos oponentes. A Europa foi redesenhada no Congresso de Viena, em 1815, e o poder da França foi dado ao rei Luís XVIII, irmão do decapitado Luís XVI. Napoleão foi preso em Elba, mas fugiu, e voltou ao poder por 110 dias. Acabou abdicando, e preso definitivamente na Ilha de Santa Helena, onde morreu.

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