Lutero propôs, com base em sua interpretação das Sagradas Escrituras,
especialmente da Epístola de Paulo aos Romanos, que a salvação não
poderia ser alcançada pelas boas obras ou por quaisquer méritos humanos,
mas tão somente pela fé em Cristo Jesus (sola fide), único salvador dos
homens, sendo gratuitamente oferecida por Deus aos homens. Sua teologia
desafiou a infalibilidade papal em termos doutrinários, pois defendia
que apenas as Escrituras (sola scriptura) seriam fonte confiável de
conhecimento da verdade revelada por Deus. Opôs-se ao sacerdotalismo
romano (isto é, à consagrada divisão católica entre clérigos e leigos),
por considerar todos os cristãos batizados como sacerdotes e santos.
Aqueles que se identificaram com os ensinamentos de Lutero acabaram
sendo chamados de luteranos.
Em seus últimos anos, Lutero mostrou-se radical em suas propostas contrárias aos judeus alemães, tendo sido inclusive considerado posteriormente um antissemita. Essas e outras de suas afirmações fizeram de Lutero uma figura bastante controversa entre muitos historiadores e estudiosos. Além disso, muito do que foi escrito a seu respeito sofre da reconhecida parcialidade resultante de paixões religiosas.
Em seus últimos anos, Lutero mostrou-se radical em suas propostas contrárias aos judeus alemães, tendo sido inclusive considerado posteriormente um antissemita. Essas e outras de suas afirmações fizeram de Lutero uma figura bastante controversa entre muitos historiadores e estudiosos. Além disso, muito do que foi escrito a seu respeito sofre da reconhecida parcialidade resultante de paixões religiosas.
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